Reaberto laboratório de conservação de documentos
Processos
históricos do Poder Judiciário Fluminense estão sendo restaurados no
laboratório de conservação de documentos do Museu da Justiça do Estado
do Rio de Janeiro. Os equipamentos foram adquiridos no final de 2012 a
partir de projeto apresentado a Secretaria Estadual de Cultura do Estado
do Rio de Janeiro, quando foi contratada uma empresa especializada para
realizar a conservação de uma pequena parcela do acervo. No início do
segundo semestre de 2014, o Museu da Justiça retomou as atividades e
mais processos já estão recebendo tratamento técnico adequado à sua
relevância histórica, que inclui higienização, reparos, velatura e
planificação.
Após
a restauração, os documentos serão digitalizados, o que além de tornar o
acesso mais célere e eficaz contribuirá para a preservação dos
originais, já que os pesquisadores poderão acessar a informação em
suporte digital. O documento físico estará acondicionado em local
adequado, nas reservas técnicas do Museu.
“O
Poder Público tem o dever constitucional de preservar o patrimônio
cultural, bem como torná-lo acessível à sociedade, e o Museu da Justiça,
enquanto unidade responsável pela memória do Poder Judiciário, procura
contribuir no que diz respeito à preservação dos documentos, objetos e
imagens de valor histórico”, afirmou Marco Antônio Vianna Moreira
Sampaio, diretor do Museu.
Para
a arquivista e restauradora do Serviço de Acervos Textuais e
Audiovisuais, Elizabeth de Freitas Neves, o acervo é importante para a
preservação da memória do Judiciário, além de servir de fonte primária
para pesquisadores, o que seria inviável sem o trabalho de conservação.
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