Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Trabalho de Férias nos Estados Unidos

A CI (www.ci.com.br), empresa de intercâmbio e turismo para jovens do país, anuncia o início das Feiras de Recrutamento para selecionar candidatos para trabalhos de férias nos Estados Unidos. O programa de trabalho de férias é exclusivo para jovens universitários, com idade entre 18 e 28 anos, que possuem, no mínimo, nível intermediário de inglês. As vagas são para trabalhar em empresas norte-americanas do ramo de entretenimento e turismo, como parques temáticos, hotéis, resorts, restaurantes, redes de fast-food e lojas.

Entre as empresas que confirmaram a abertura de vagas, estão Mc Donald's, Dunkin Donuts, Rede de Hotéis Days Inn, Seven Springs Resort, Hyatt Regency Lake Tahoe Resort, Orlandos Wild Jack, Chula Vista Resort, Christmas Mountain Village, IHOP, YMCA Estes Park Center, entre outras

Estarão presentes nos eventos representantes de empresas norte-americanas. Eles farão as entrevistas e escolherão os candidatos que farão parte de suas equipes para a próxima temporada de trabalho, que vai de novembro deste ano a março de 2010.

Em Brasília, a Feira será realizada no Naoum Plaza Hotel, no dia 26 de agosto, das 9h às 19h. Para mais informações, o telefone da loja CI em Brasília é o (61) 3340-2040.

Feira de Recrutamento - Brasília
Naoum Plaza Hotel
Endereço: SHS quadra 5 Bloco H – Brasília – DF

CI-Brasília
Endereço: Scln 211- Bloco B - Loja 6
Brasília – DF
Tel.: (61) 3340.2040

A Feira de Recrutamento para o trabalho de férias nos Estados Unidos será promovida pela CI em outras nove cidades, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Maceió (AL), São Jose do Rio Preto (SP), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Maringá (PR).

Para informações de data e local, entre em contato com a CI São Paulo/SP (11) 3677-3600, Rio de Janeiro/RJ (21) 2512-6171, Porto Alegre/RS (51)3346-4654, Brasília/DF (61) 3340-2040, Goiânia/GO (62) 3093-4353, ou acesse www.ci.com.br.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Burocracia atrapalha Ensino a Distância

O presidente da Aced, Carlos Alberto Chiarelli, critica ações oficiais que dificultam o avanço da metodologia. Segundo ele, empecilhos criados aos desejados avanços da Educação a Distância (EAD) no Brasil não estão de acordo com a realidade produtiva e operacional das instituições de ensino que aplicam a metodologia no país, nem tampouco com o verdadeiro interesse público, que é o da expansão de tal sistemática.

Carlos Alberto Chiarelli, ex-ministro da Educação e presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (Aced), declara estar a presenciar-se volumoso e improdutivo ritual burocrático governamental na área educacional no Brasil. “Diferentemente do que se espera, as autoridades impõem barreiras que impedem, em última análise, o próprio avanço intelectual da população. A atuação de alguns dos responsáveis pela fiscalização da EAD está, literalmente, engessando a autonomia das instituições com exigências normativas que obstaculizam, cada vez mais, as ações finais do processo educativo”, destaca.

O ex-ministro ressalta a importância de legislação criteriosa para o Ensino a Distância que regulamente ações, procedimentos, qualidade dos materiais e tecnologias utilizadas, bem como os locais de atendimento que sejam compatíveis para o estudo, garantindo o acesso a um ensino de qualidade. No entanto, comenta o presidente da Aced, isso ocorre inadequadamente sempre que falta um diálogo aberto com as universidades que optaram por utilizar o EAD. Ainda diz que os critérios e padrões estabelecidos pelas autoridades oficiais para o Ensino a Distância não favorecem a reconhecida eficácia do método.

“Está havendo uma verdadeira asfixia por parte dos responsáveis que criam diversos obstáculos para as instituições educacionais. Aliás, deixa-se de levar em conta e respeitar a autonomia universitária, consagrada no artigo 207 da Constituição, agredida e atropelada frequentemente pelos detalhes governamentais inúteis”, destaca.

Chiarelli afirma que, antes de se criar tantos problemas, é preciso olhar com um pouco mais de atenção os resultados satisfatórios que esta metodologia apresenta como o desempenho dos alunos, a flexibilidade e a facilidade de acesso que proporcionam. “Seria mais eficaz apoiar e auxiliar as instituições que proporcionam o Ensino a Distância ao invés de dificultar o processo de implantação e manutenção da metodologia. O ideal seria orientá-las e não as punir. Acompanhá-las, com assessoramento eficaz, e não atemorizá-las com ameaças”, diz.

Justificando sua posição, cita os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/MEC) no qual se mostram dados das 13 áreas em que se pode comparar o desempenho de estudantes da educação presencial com aqueles a distância. Em sete cursos (Administração, Biologia, Ciências Sociais, Física, Matemática, Pedagogia e Turismo), os alunos de EAD foram melhores, com uma média de até 50% a mais de rendimento. “Esse é, sim, um termômetro que oferece números concretos e mensuração confiável. Se houver uma vontade política real e efetiva, o EAD pode ser uma das soluções para o problema da educação no Brasil. A criação de obstáculos não favorece o país. É preciso refletir sobre isso, para que não se jogue fora ou se inutilize um instrumental tão precioso para a sociedade”, finaliza.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vieira e o verbo furtar

A folhinha religiosa de 2009, presente de Ana Rosa, registra para o dia 5 de setembro, um comentário de Antônio Vieira (não deve ser o famoso padre com os seus Sermões). Penso se tratar de um homônimo (quem sabe um escritor português, atento para as coisas do Brasil). Ela registra simplesmente:

"No Brasil, o verbo furtar conjuga-se em todos os tempos,
em todos os modos, em todas as pessoas"
(Antônio Vieira)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cultura contra a gripe

A Cultura Inglesa, como outros estabelecimentos de ensino, está tomando providências para o enfrentamento da gripe suína, tendo em vista o reinício das aulas no segundo semestre. Ela enviou comunicado aos alunos, abordando o assunto:

"Diante do avanço da Influenza A (Gripe Suína) em diversos países, a direção da Cultura Inglesa solicita que todos os alunos que viajaram no mês de julho/2009 para a Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Reino Unido (países com mais casos da gripe, de acordo com a Organização Mundial de Saúde) permaneçam em quarentena por 7 dias antes de retornarem às aulas.

A Cultura Inglesa está tomando medidas de prevenção, tais como higienização e arejamento dos ambientes, instalação em todas as filiais de recipientes com álcool gel para as mãos, dentre outros. Contamos com a colaboração de todos e solicitamos que nos informem sobre qualquer sinal que possa caracterizar os sintomas da Gripe Suína, para que possamos tomar as medidas cabíveis e garantir, assim, a segurança de nossos alunos e funcionários."

Minha Namorada Século XXI

Na época da Bossa Nova a dupla Carlos Lyra e Vinicius de Moraes criaram a canção "Minha Namorada", com declarações para a amada, entre as quais "Você tem que vir comigo em meu caminho. E talvez o meu caminho seja triste pra você..."

No Brasil século XXI, os caminhos são outros, com a versão de Minha Namorada 2001, merecendo outra letra;

Se você quer ser a minha namorada,
namorada pra valer
que tal dar uma sondada no seu vô
e me garantir um "trampo"

Sei que não preciso muito trabalho -
ainda sou bem moço pra tanta tristeza

Há tanta coisa lá fora
e aqui dentro, sempre
como uma onda no mar

"Mas, se você quiser ser minha amada
minha amada pra valer,
uma amada para mim predestinada
sem a qual a vida é nada sem a qual
se quer morrer"

Que tal falar com seu avô...?

sábado, 25 de julho de 2009

Dicionário de inglês para iPhone

Seja em vídeo no YouTube, nas expressões nos blogs ou no twitter, o idioma inglês está em constante transformação. Preocupada em oferecer sempre as últimas novidades da língua inglesa, a Pearson Longman lança no mercado a nova edição do Dicionário Longman de Inglês Contemporâneo (Longman Dictionary of Contemporary English).

Esta quinta edição do dicionário traz grandes inovações, além de novas palavras e significados. Uma delas, é a possibilidade de baixar o conteúdo do dicionário no iPhone e no iPod touch, bem como em outros smartphones conectáveis à internet. De acordo com o diretor editorial da divisão Longman Dicionários, Mike Mayor, este é apenas o primeiro de uma série de dicionários da Pearson Longman que estarão disponíveis neste formato para os usuários em todo o mundo.

"Estamos comprometidos a entregar o nosso conteúdo de forma acessível para os usuários. Texto em cores, mais de 500 ilustrações, fotos e arquivos sonoros estão entre as várias funcionalidades disponíveis. O dicionário é ideal para a plataforma iPhone”, explica. “A nossa parceria com o iPhone deixa o inglês mais natural e presente na vida das pessoas de uma forma acessível”, completa Mayor.

O dicionário contém 230 mil palavras, frases e significados, mais do que em qualquer outro disponível no mercado. São 165 mil exemplos baseados no inglês cotidiano, com definições claras. As 3 mil palavras mais utilizadas no idioma estão destacadas e os estudantes encontrarão ainda notas com as diferenças entre a pronúncia e a escrita, além de uma lista de palavras acadêmicas que auxiliarão em suas apresentações e pesquisas. Além disso, a gramática e os avisos irão ajudar os usuários a não cometer os erros mais comuns na utilização do idioma. Mais de 20 mil sinônimos e antônimos irão auxiliá-los no desenvolvimento do vocabulário.

Com mais de 19 GB de áudio, a quinta edição do Longman Dictionary of Contemporary English é a maior fonte de inglês contemporâneo disponível para uma plataforma móvel. E traz, ainda, 85 mil arquivos de áudio gravados para pronúncia tanto no inglês britânico como no americano e mais de 88 mil frases de exemplos em áudio.

Mais detalhes sobre o dicionário para celulares estão disponíveis no site www.longmandictionariesonline.com, através dos links para a Apple Store (para iPhone e iPod touch) ou para o Mobipocket (para outros smartphones, pocket pc´s. etc).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Capitanias Hereditárias



Quando o Brasil era terra de ninguém, na qual os índios já tinham, praticamente, sido postos para correr ou iludidos no troca-troca desvantajoso de espelhos por produtos economicamente mais valiosos, para melhor exploração da nova terra foi dividido em capitanias hereditárias.
Em pleno século XXI, recentes acontecimentos dão mostra que muito de nosso passado colonial continua arraigado em nossa sociedade, na qual as coisas públicas são tratadas como bens particulares.


Nessa política esdrúxula a que somos submetidos, há até namorados se arrogando no direito de conquista de cargos públicos, sob a alegação de que o país (leia-se Senado) acabará sendo beneficiado por seu brilhantismo acadêmico.
Antes limitado ao mundo dos parentes, o nepotismo atual consegue se superar em matéria de cara de pau.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fora Cuca! Fora Sarney!



Futebol e política. Dois temas em pauta. O jovem técnico do Flamengo, Cuca, ao término do jogo em que seu time (uma colcha de retalhos) empatou com o Barueri, em pleno Maracanã, em 1 a 1, deixa o campo, ouvindo os brados da torcida que cantarola “adeus, Cuca”.
Rejeitado pelos torcedores, será que o técnico insistirá em ficar? Será que será demitido pelos dirigentes?
Isso são coisas do futebol.

Já na política, um ex-presidente da República, a cada dia vê o seu nome execrado no noticiário da imprensa, envolvido em todo tipo de irregularidades.
A mais recente, entre tantas, é o de ter uma neta pedindo um emprego para o namorado.
São resquícios de um Brasil, no qual os poderosos sempre viram o Estado como patrimônio próprio, pronto a ser sucateado e servi-los. Tratar a coisa pública como sendo privada é hábito arraigado em uma tradição que insiste em ficar.
O que faz um ex-presidente, Imperador de seu estado natal manter-se firme em um cargo sem querer saltar fora?
Em um país despolitizado é mais fácil o povo cantar a despedida de um treinador de futebol do que a de velhos políticos e suas velhas formas de fazer política.
Até quando?

Twittando



Com o objetivo de não virar um analfabeto tecnológico, tão logo saí do meio impresso, estacionei neste Aprovação Automática, elaborado pela Sofia Laureano. Ela resolveu dar um passo adiante e me instalou também no Twitter. Acostumado à prolixidade, ao volteio no texto, à tradição lusitana da adjetivação excessiva, das palavras que puxam palavras, encontrei dificuldade em ter de dar um recado em poucas linhas. Nem sei ainda ao certo para que serve o Twitter. Apesar de tudo, timidamente, dei duas arriscadas. Acho que andei trocando as bolas, pois recebi de volta um convite da Rota Sexy, em Inglês. Aonde foi que eu errei?



Hi, Maurício Figueiredo.
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Hino da UNE: hora de mudar



Diante dos últimos acontecimentos, já não está na hora de se compor um novo Hino para a UNE? O de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra parece um tanto quanto desatualizado... Eis o hino:


União Nacional dos Estudantes

Mocidade brasileira

Nosso hino é nossa bandeira

De pé a jovem guarda

A classe estudantil

Sempre na vanguarda

Trabalha pelo Brasil


A nossa mensagem de coragem

É que traz um canto de esperança

Num Brasil em paz

A UNE reúne futuro e tradição


A UNE, a UNE, a UNE é união

A UNE, a UNE, a UNE somos nós

A UNE, a UNE, a UNE é nossa voz

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Como melhorar os concursos públicos



Oito questões sobre concursos públicos que precisam ser respondidas:


1 – A Constituição de 1988 tornou obrigatório, em seu artigo 37, o acesso ao serviço público e administração direta somente por meio de concurso. Por que, muitas vezes isso não é respeitado?


2 – O que falta para os concursos públicos serem regulamentados?

3 – Por que ocorrem casos de quebra de sigilo ou anulação de editais mal-formulados?

4 – O que se pode fazer em relação a concursos realizados e que os aprovados acabam não sendo convocados? (um exemplo: Prefeitura de Magé)

5 – O que se pode fazer com concursos anulados em que as partes entram em briga e os candidatos sequer conseguem a devolução da taxa? (Exemplo: Câmara Municipal do Rio e Coppe-UFRJ –organizadora)

6 – Como garantir aos candidatos que os programas e as regras dos concursos sejam divulgadas com antecedência, a fim de que possam realizar uma boa preparação?

7 – Por que muitos concursos da área civil não possuem a organização dos da área militar, cujas regras são definidas com bastante antecedência?

8 - Como fazer em relação a chamadas organizadoras de “fundo de quintal”, que muitas vezes ganham concorrência sem terem estrutura suficiente para realizarem exames de grande massa de candidatos?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O dia em que os professores prenderam a governadora





Quando você pensa que já viu tudo, algo de novo acontece. Na quinta-feira, 16 de julho, os professores ligados ao Cpers-Sindicato, no Rio Grande do Sul, cercaram a casa da governadora Yeda Crusius e impediram que ela saísse, juntamente com seus netos que iriam à escola.
Inconformada, a governadora bateu boca com os professores (foram cerca de 200 manifestantes) e acusou-os de “torturar crianças”, pois os netos não podiam sair de casa para irem à escola.



O protesto, conforme registrou o jornal Zero Hora, começou por volta das 7h30 e surpreendeu a Brigada Militar. “Dezenas de manifestantes organizados pelo Cpers-Sindicato se reuniram em frente à casa de Yeda, na Rua Araruama, no bairro Vila Jardim, na Capital. Por uma hora, gritaram em favor do impeachment dela. Plantaram uma réplica de uma escola de lata, em referência às salas que funcionam em módulos semelhantes a contêineres. A ideia era comparar as escolas de lata com a casa da governadora, cuja compra é alvo de suspeitas. Sustentavam faixas com “Fora Yeda” e levantavam suspeitas sobre a compra do imóvel.”




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O desabafo da governadora


Em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, a governadora Yeda Crusius (PMDB) chamou os líderes da manifestação de truculentos e violentos: "A violência e o absurdo são tão grandes que só posso responder pela cena dos meus netos, que, acordando na hora certa, tendo feito seus temas um dia antes, se preparado para as provas de hoje (ontem), crianças de oito e 11 anos saem chorando de casa para poder ir à aula. Esses falsos professores, porque não são professores. Professor não tortura criança. Eles podem fazer manifestação no palácio, sempre puderam. Xingar na frente de crianças que estão se preparando para ir para a aula é demais. Essa passou dos limites."

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A explicação da sindicalista

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, que foi algemada e arrastada pela policia, disse que quebrou um dente. Ela declarou ao jornal Zero Hora que “Fomos fazer uma manifestação pacífica. Levamos um símbolo da política da governadora, que é a escola de lata. Fomos empurrados, agredidos. Quando havíamos terminado o ato houve uma ordem para que os brigadianos me prendessem. Caímos no chão e eu fui arrastada e algemada. Acabei me machucando nas mãos, nas costas e quebrei um pedaço do meu dente. O que mais atingiu a governadora é que fomos mostrar a mansão que ela comprou e fizemos um comparativo com as escolas de lata. Há uma repressão no Estado. Um governo envolvido em denúncias de corrupção e que tenta calar a voz do movimento. É uma governadora autoritária, que não dialoga e negocia.”

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O que são as escolas de lata ?


As escolas de lata são uma construção improvisada pelos governos, no sentido de colocar alunos em sala de aula devido à falta de vagas nas escolas existentes. Elas são constituídas de módulos revestidos externamente por chapas metálicas e, internamente, por PVC ou compensado, com portas, janelas e instalações elétrica e/ou hidráulica. Por fora, as estruturas são assemelhadas aos contêineres. No Rio Grande do Sul, das 2.600 escolas estaduais, cinco funcionam como escola de lata.


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O que disse a Brigada

O comandante da BM, João Carlos Trindade, disse que houve tentativa de forçar as grades da casa de Yeda, negou excessos e admitiu falha da Brigada ao não prever a ação. Segundo o delegado Alexandre Vieira, cinco manifestantes foram indiciados por desobediência. A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), também detida, não foi indiciada por faltar clareza na sua atuação.

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Educação gaúcha

O confronto entre professores e governantes tem sido uma tradição no Rio Grande do Sul, nos últimos anos. No governo Pedro Simon (1987-1990), o magistérrio gaúcho totalizou 203 dias de greve.

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Algumas perguntas do blog

Por acaso, onde estudam os netos da governadora do Rio Grande do Sul? Por que, a escola pública brasileira vem sendo sucateada pelos mais diferentes governos nos diversos estados brasileiros?

Por que, ao contrário de outros países, a educação brasileira não ocupa um papel estratégico para o verdadeiro desenvolvimento do país e enriquecimento de seu povo?

Por que, os profissionais da área de educação possuem os mais baixos salários, comparativamente a outros servidores públicos?

Como admitir que crianças sejam colocadas para estudar em escolas de lata (temperatura elevada no verão e extremamente fria no inverno). Seria o caso de se convocar o "Serviço de Proteção aos Animais"?

Evie o seu comentário, a sua opinião é muito valiosa...










quinta-feira, 16 de julho de 2009

Foco e Criatividade




Será no dia 26 de junho (sexta-feira), das 19h às 22h30, na Casa da Comunicação, que fica na Rua Conselheiro Carrão, 557 – Bela Vista, São Paulo, o lançamento do livro Foco e Criatividade - Fazer mais com menos, da escritora Renata Di Nizo.




Foco e criatividade Criatividade é essencial em qualquer momento. Encontrar soluções diferenciadas para os problemas cotidianos pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Em seu quinto livro, Renata Di Nizo faz um retrato das organizações contemporâneas, oferece as mais diversas possibilidades de mudança produtiva e mostra os passos fundamentais para ajustar o foco, desenvolver a criatividade e adotar técnicas para gerar ideias em grupo.




Em tempos de crise, a insegurança toma conta da vida de muita gente. Questões como desemprego, falta de recursos e aumento da competitividade passam a influenciar o cotidiano das pessoas. Num país onde crise não é exatamente uma novidade, encontrar soluções para as dificuldades exige atitude e criatividade. A questão é: como ser criativo em um cenário tão negativo?




No livro Foco e criatividade, lançamento da Summus Editorial, Renata Di Nizo, consultora em Comunicação e Recursos Humanos, mostra que é necessário construir um ambiente inovador e de qualidade para se manter no mercado. E fazer mais com menos implica desenvolver o foco e a criatividade. O resultado será a capacidade de ampliar os horizontes profissionais, atingindo metas e objetivos – sempre levando a sério a interdependência entre ética e inovação.




O quinto livro da consultora é resultado de um trabalho de pesquisa que ela vem realizando há dez anos, desde a criação do primeiro workshop sobre foco e criatividade. Baseada em sua experiência na área de treinamento comportamental com líderes e equipes de grandes empresas, ela analisa os desafios cotidianos do ambiente organizacional e oferece dicas práticas para conduzir reuniões e feedbacks produtivos, incluindo exercícios para estimular a criatividade e incentivar a geração de ideias em grupo.




Para Renata, as regras do jogo estão claras: “A força provém da formação de um time que supere as expectativas com espírito inovador e atitude de qualidade”, alerta Renata. Na obra, ela criou um roteiro seguro que mostra como fazer mais com menos tanto nas atividades profissionais quanto nas pessoais. Reuniões mais produtivas, feedbacks construtivos, criatividade, inovação e relacionamentos. Ou seja, como fazer uso de ferramentas de produtividade muito úteis nas atividades cotidianas. A proposta é estimular líderes e equipes a refletir e analisar tudo o que fazem no dia a dia.




O primeiro capítulo aborda a importância do foco e mostra como aplicá-lo no ambiente organizacional. O segundo indica as etapas do processo criativo, os sabotadores e os facilitadores da criatividade. O terceiro traz sugestões para estimular a aptidão criativa individual. No último, a autora propõe técnicas para a geração de ideias em grupo, inclusive em reuniões de trabalho. Segundo Renata, o que faz toda a diferença é extrair das pessoas aquilo que é latente, em processo de educação permanente. É, portanto, imprescindível, diz ela, desburocratizar tudo o que impeça a espontaneidade, garantindo assim um clima entusiástico em prol de respostas inovadoras e do desenvolvimento de potencialidades. Cabe ao leitor, aproveitar a oportunidade para aprender a fazer mais com menos.




A autora




A autora Renata Di Nizo formou-se em Artes Cênicas pela Escola Superior de Arte Dramática de Barcelona e, mais tarde, integrou o ateliê de criação e experimentação pedagógica do Instituto de Ciências da Educação da Universidade de Barcelona. De volta ao Brasil, publicou o livro Sem crise (Elevação, 2001) e fundou sua empresa, a Casa da Comunicação. Realiza palestras, consultoria individual e treinamento em expressão – tanto oral como escrita –, foco e criatividade, além de comunicação interpessoal.


É autora dos livros A educação do querer – Ferramentas para o autoconhecimento e a autoexpressão (Ágora, 2007), O meu, o seu, o nosso querer – Ferramentas para a comunicação interpessoal (Ágora, 2007) e Escrita criativa – O prazer da linguagem (Summus, 2008).




O livro




Título: Foco e criatividade – Fazer mais com menos. Autora: Renata Di Nizo.


Editora: Summus Editorial


Preço: R$ 32,90


Páginas: 120ISBN: 978-85-323-0644-9


Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890Site: http://www.summus.com.br/

Inclusão de alunos especiais

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 10% da população mundial possuem algum tipo de deficiência. No Brasil, esse número é muito significativo: cerca de 25 milhões de pessoas, e a maioria delas não tem acesso à educação. A maior parte tem idade para integrar o mercado de trabalho, mas enfrenta dificuldades, uma vez que muitos não receberam formação educacional e laboral adequadas. Por isso está sendo elaborado um programa de Acessibilidade Educacional e Laboral, utilizando a EAD (Educação a Distância), com o objetivo de facilitar um acesso massificado ao conhecimento sistêmico.

Com o objetivo de abrigar as instituições que atuam nas áreas que participam do processo viabilização do sistema educativo a distância foi criada a Aced (Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distancia), presidida pelo ex-ministro da Educação Carlos Alberto Chiarelli. A entidade engloba um expressivo número de instituições brasileiras de setores como universidades, escolas, editoras, produtoras de vídeo, empresas de informática, agências de publicidade e marketing, transportadoras, ONGs educacionais, entre outros. O objetivo é alavancar, cada vez mais, as ações em prol da Educação a Distância (EAD).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cadeias Posterolaterais


De acordo com a editora, o terceiro volume da coleção Cadeias Musculares e Articulares – Método G.D.S. possibilita ao leitor um exame minucioso da ação específica da cadeia posterolateral, assinalando que a obra é essencial para embasar o trabalho psicocorporal de terapeutas e fundamentá-los no entendimento da anatomia humana.


O livro Cadeias Posterolaterais - Cadeias Musculares e Articulares – Método G.D.S. (144 p., R$ 68,80), lançamento da Summus Editorial, é o terceiro volume da série Cadeias Musculares e Articulares, Método G.D.S., baseada no trabalho da fisioterapeuta belga Godelieve Denys-Struyf e escrita por um de seus discípulos mais preeminentes: Philippe Campignion. A obra abrange os aspectos relacionados à cadeia posterolateral (PL), incluindo a inter-relação desta com as demais estruturas morfocomportamentais descritas pela fisioterapeuta: anterolateral (AL), anteromediana (AM), posteromediana (PM), posteroanterior (PA) e anteroposterior (AP).


Esse volume trata do segundo par de cadeias que está ligado ao comportamento relacional, isto é, à maneira de comunicar-se com o meio circundante. A expressão vinculada às cadeias posterolaterais (PL) é muito diferente daquela vinculada às cadeias anterolaterias (AL). Os músculos que constituem cada um desses encadeamentos, por sua vez, também diferem, tanto na atitude corporal que favorecem quanto na própria fisiologia. Coloridos e ricamente ilustrados com modelos esquemáticos e fotografias, os volumes são indicados para um entendimento global do ser humano por meio do corpo.


O desequilíbrio corporal em qualquer uma das cadeias acarreta problemas de diversos tipos, tanto corporais quanto psicológicos. Desta forma, a integração dessas duas áreas só tem a acrescentar a fisioterapeutas, terapeutas corporais e psicoterapeutas. O primeiro volume da coleção, Aspectos biomecânicos, apresentou as noções básicas do método G.D.S., necessárias para embasar o trabalho psicocorporal de terapeutas e fundamentá-los no entendimento da anatomia humana. No segundo, o autor aprofundou-se na observação da cadeia anterolateral.


Os próximos volumes serão dedicados ao estudo específico de cada uma das demais estruturas, fazendo desta coleção uma das fontes mais completas para a compreensão do método G.D.S.


O autor Philippe Campignon, massagista e fisioterapeuta, diplomado na França em 1973, é formado no Método Mézières por sua própria criadora, Françoise Mézièrs (1977). Em 1980, Campignon diplomou-se em Cadeias Musculares e Articulares, método desenvolvido pela biomecanicista, fisioterapeuta e osteopata Godelive Denys-Struyf. Desde 1987 é professor do Institut des Chaînes Musculaires et Techniques GDS (ICTGDS). Em 1994, tornou-se colaborador e conferencista da Escola de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo, em São Paulo.


Título: Cadeias posterolaterais – Cadeias Musculares e Articulares – Método GDSAutor: Philippe CampignionEditora: Summus EditorialPreço: R$ 68,80Páginas: 144ISBN: 978-85-323-0515-2Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890Site: http://www.summus.com.br/

terça-feira, 14 de julho de 2009

Plano entra em vigor em 2011

O segundo semestre de 2009 será marcado pelo início dos encontros realizados para discutir o Plano Nacional de Educação (PNE) que irá vigorar de 2011 até 2020. Os encontros serão realizados em cinco regiões brasileiras com um seminário nacional para finalizar as discussões acerca do PNE. As propostas recolhidas serão examinadas e encaminhadas para o Ministério da Educação, com a finalidade de formar o PNE.
O Conselho Nacional de Educação e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promoveram a abertura das discussões sobre o PNE no dia 30 de junho na Alerj, no Palácio Tiradentes, Rio de Janeiro. A reunião ocorreu em Brasília, mas por videoconferência foi possível a transmissão para outros estados assim como a discussão dos envolvidos, por meio da Rede Nacional Interlegis (RNI), sistema de videoconferências interativas do Senado Federal que interliga o Congresso Nacional à salas de vídeo distribuídas em todo o país. A RNI também disponibilizou todo o conteúdo on-line em seu site. Mas infelizmente toda essa tecnologia não garantiu o sucesso do evento.
A má qualidade sonora da videoconferência não permitiu o entendimento dos profissionais presentes, no caso do Rio de Janeiro a má qualidade do som, a falta de legendas para apresentação de nomes e também a falta de retorno da empresa responsável em Brasília, foi criticada por muitos dos presentes ao evento.

Abertura do PNE: descaso com a Educação

A má qualidade sonora da videoconferência promovida pelo Conselho Nacional de Educação e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados não permitiu o entendimento dos profissionais presentes, no caso do Rio de Janeiro, devido a má qualidade do som, a falta de legendas para apresentação de nomes e também a falta de retorno da empresa responsável em Brasília. A crítica foi feita pela diretora de Relações Públicas da UPPES, Maria Lucia Sardenberg Soares, que representou o sindicato no evento.

A diretora disse que pôde entender uma única frase durante uma hora e meia de apresentação e fez questão de frisá-la mesmo sem saber seu dono: “É preciso que os planos Estaduais e Municipais estejam em sintonia com o plano Nacional”.

A professora pôde destacar a partir desta frase uma incoerência com os planos municipais, estaduais e com o federal. “O plano do Rio já foi discutido e entregue ao estado no primeiro ano de mandato de Sérgio Cabral, mas ainda não foi obtido um retorno do governo. Já os planos municipais têm que estar prontos até 2010, o município que não entregar o plano no prazo estabelecido será punido com uma diminuição na sua verba”, explicou.

Segundo a diretora da UPPES, para acontecer à esperada sintonia dos planos, o federal já precisaria estar pronto, mas, no entanto só começou a ser discutido agora. “A criação do Plano Nacional é um documento importante para que a Educação seja levada a sério, não como uma questão de governo, mas sim de Estado. Somente com o plano, amarram-se todas as metas e estratégias para a próxima década, havendo uma continuidade, independente da mudança de governo”, comentou a diretora.

Ainda, referindo-se às falhas técnicas do evento, a professora Maria Lucia assinalou que “toda essa confusão envolta da abertura das discussões sobre o PNE, nos remete a tecnologia e a educação”.

A dirigente sindical frisou ainda que “Rodrigo Baggio faz uma citação em seu artigo sobre esse tema: “Eficientes, autônomos e solidários são os homens, não as máquinas. Por isso, o valor da informática sempre estará atrelado à nossa capacidade de fazer da tecnologia uma ponte para um mundo mais fraterno. Diante do leque de opções que a tecnologia nos oferece, utilizá-la é estar dentro do mercado, mas com cautela e sabedoria”.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Folha Dirigida:uma análise



Criada em 1985, o jornal Folha Dirigida é destaque no país como órgão informativo da área de recursos humanos, especialmente na divulgação de concursos públicos, mantendo ainda regularmente um caderno educacional, além de outras publicações correlatas.
No Jornal da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) — nº 341, maio de 2009 — reportagem da vinheta Mercado destaca no título que “Neste tempo de crise, o emprego vira manchete”, fazendo menção não só à Folha Dirigida, como a outras publicações como o Emprego Já, lançado pelo Diário de S. Paulo.
O texto do jornal da ABI diz que “a crise econômica mundial e seus reflexos no Brasil, embora sub avaliados pelas autoridades governamentais, geraram uma novidade no mercado de publicações: ganham força aquelas voltadas para a divulgação de oportunidades de trabalho.”
Como um dos fundadores da Folha Dirigida – e atualmente desligado da empresa – destaco a importância de se enfatizar a realização de concursos públicos no país, em respeito ao que determina o artigo 37 da Constituição, sobretudo pela insistência de alguns setores em manter a prática do empreguismo e do nepotismo no preenchimento dos cargos públicos.
Apesar disso, há uma minoria desinformada ou que faz vista grossa ao empreguismo que se coloca contrária a realização dos concursos. O sucesso da Folha advém do fato de que há um público que busca, conforme a análise do poeta Drummond de Andrade, quando se referia ao vestibular, “um lugar ao sol brasileiro”.
Muitas críticas são as de que o jornal divulga manchetes sobre concursos que não acontecem ou demoram a acontecer, criando uma expectativa em candidatos que acompanham o desdobrar das notícias como quem acompanha uma novela de televisão. Como há uma massa enorme de pessoas, sobretudo os jovens, a procura de uma vaga no estreito mercado de trabalho brasileiro, a Folha Dirigida, que acabou adquirindo a liderança na área, acaba sendo alvo maior desse tipo de crítica. Mas, no geral, o jornal cumpre o papel de criar a consciência da necessidade de se combater insistentemente o empreguismo e o nepotismo.
Muitas dessas críticas são valiosas no sentido de se evitar uma certa estagnação do ponto de vista jornalístico, sobretudo quando entra em jogo o fenômeno Internet que de maneira geral vem, também, afetando o jornalismo impresso, em termos mundiais.
Outras críticas figuram no que já foi descrito por Antonio Carlos Jobim como o "ódio" que muitos sentem em relação às coisas que dão certo. No aspecto interno, a Folha Dirigida tem sido uma verdadeira escola de jornalismo. Muitos profissionais que atuam em veículos da chamada grande imprensa passaram pela Folha, conquistando lugares de destaque em seus novos trabalhos e por isso, reconhecem a importância do jornal na formação profissional que obtiveram.
O mesmo jornal da ABI mostra que o mercado tem sido duro para muitos impressos, destacando o desaparecimento de muitos órgãos. Em seus 25 anos, a Folha Dirigida tem como desafio o de criar condições para uma maior estabilização para seus profissionais, consolidando a sua equipe de repórteres, redatores e editores, dentro do entendimento que o grande diferencial, principalmente neste momento de crise econômica e mais do que isso, de transformação tecnológica, na área da comunicação, será o elemento humano.
Com sede e rotativa própria o caminho que se desvenda para o jornal é o da criação de um público próprio, sem o aspecto passageiro do leitor que depois de conquistada a sua meta (aprovação no concurso público, ingresso na universidade, etc) tende a deixar o jornal de lado.
Há um mercado potencial nesta área, que vai da política estudantil, com seus conflitos e bandeiras múltiplas, passando pelo movimento sindical, conjuntura do trabalho e política educacional, incluindo o viés da cultura.
São espaços que a Folha Dirigida tem condições de ocupar de maneira plena.Visões vista de fora, mas de quem torce para o sucesso dos grandes profissionais que diariamente levantam a bandeira do concurso e da educação, em um país no qual nepotismo, empreguismo e deseducação continuam vigorando.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Twittando


Ministro Minc

Muitos anos atrás um fotógrafo do JB, na residência de Carlos Minc (foto Agência Brasil), quando foi pegar água na cozinha do entrevistado, aproveitou a deixa e fez foto da geladeira apinhada de carnes. A matéria usava a contradição do fato de Minc ser vegetariano ferrenho. Ele, na ocasião, se justificou alegando que as carnes eram para amigos carnívoros. Saiu-se bem pela tangente.
Agora no episódio do nepotismo, envolvendo sua mulher, as justificativas de Minc têm sido apenas lamentáveis.

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Senado

O 1º secretário da Mesa do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que a recomendação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de um corte de 40% no quadro de servidores da Casa (comissionados e terceirizados) deverá ser atendida. Sairão do mapa 2.400 funcionários.
O ideal seria que o Senado realizasse concurso público como determina a Constituição.

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Roteiros Disney

A CI (http://www.ci.com.br/), empresa de intercâmbio e turismo para jovens do país, anuncia que a partir desse mês dispõe de roteiros para a Disney. A empresa elaborou três opções de roteiro, com vantagens adicionais para cada um, para que o viajante possa escolher o pacote que melhor se adapte às suas necessidades.
Para mais informações, entre em contato com a CI São Paulo/SP (11) 3677-3600, Rio de Janeiro/RJ (21) 2512-6171, Porto Alegre/RS (51) 3346-4654, Brasília/DF (61) 3340-2040, Goiânia/GO (62) 3093-4353, ou acesse http://www.ci.com.br/, para mais endereços.

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Oriente Médio

Em parceria com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Centro de Informação das Nações Unidas vai realizar o “Seminário Internacional de Mídia sobre a Paz no Oriente Médio” entre os dias 27 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O tema será “Promovendo o diálogo israelense-palestino – Um ponto de vista sul-americano”. De acordo com o diretor da ONU/Rio de Janeiro, Giancarlo Summa, “este momento em que é mais importante do que nunca superar os desafios para uma solução pacífica entre israelenses e palestinos, as Nações Unidas acreditam na vital importância de promover um diálogo construtivo entre ambas as partes”.
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Empregos-SP

Empresas cadastradas no “Projeto AvodáRio” estão oferecendo as seguintes vagas: Gerente de Vendas, estagiário de Direito, analista de Investimentos, estagiário de Engenharia, vendedor(a). O AvodáRio é um projeto gratuito da FIERJ para candidatos e empresas. Informações: 2266-2415, site ou e-mail.

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Servidores-RJ

No cruzamento da folha de servidores do Estado do Rio com os da União, constatou-se que 2.578 estão em situação irregular devido à acumulação de cargos vetada pela Constituição. São 1.083 da área de saúde, 592 da de educação e 567 militares, alémd e 336 de áreas não especificadas.

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Profissão: Motoboy

O Senado aprovou projeto que regulamenta as atividades de mototaxista, motoboy e do profissional em servido de comunidade de rua (motovigia). Só falta agora a sanção do Presidente da República. Há exigência da idade mínima de 21 anos para se exercer a profissão, além de habilitação em curso especializado.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Twittando

Jornalismo

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. Ele obteve 191 assinaturas, 20 a mais que o mínimo necessário. Na avaliação do deputado, o jornalismo não se trata de uma “simples prestação de informação”. Já no Senado, proposta no mesmo sentido foi apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares.

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Embaixador Unicef

O ator Lázaro Ramos foi nomeado, durante evento no Palácio Guanabara, Embaixador do Unicef no Brasil. Ele disse que há dois anos fazia ações em parceria com a instituição. Lázaro vai atuar em um projeto educacional em Pernambuco e, em outubro, em atividades de combate ao racismo.

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Caixa Econômica

Candidatos do último concurso da Caixa Econômica Federal reclamam do fato de que a instituição não cumpriu a promessa de substituir os terceirizados até junho, abrindo vagas para o pessoal concursado. A validade do concurso foi prorrogada até 2010, mas os candidatos cobram a admissão imediata.

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Escolas sem água

O Censo Escolar do MEC/2008 registra que, no país, 345 escolas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo funcionam de maneira precária devido a falta de água.
E já houve um ministro dos Esportes que sonhava com uma piscina em cada escola brasileira.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Twittando

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FHC e o Plano Real

Ministro da Fazenda, em 1994, durante a implantação do Plano Real, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende a reforma do Estado, a fim de que o plano tenha continuidade. Um dos pontos, a seu ver, que deve ser atacado é o da criação de uma consciência ambiental dos governos e da sociedade.

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FHC e a Educação

O ex-presidente FHC disse que há necessidade de serem feitos maiores investimentos na educação integral. Para ele, não tem sentido ter todas as crianças na escola se o tempo de aula é de apenas 4 horas, além de o modelo educacional estar ultrapassado.

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Itamar e o Plano Real

O Plano Real completa 15 anos. Muitos são os pais. O ex-presidente Itamar Franco afirma que a iniciativa foi dele, pois era o governante na ocasião da implantação do plano, que sem seu aval não seria implantado.

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Maternidade

Menos mal: 11 leitos da maternidade do Hospital Miguel Couto foram reabertas na terça-feira.
Infelizmente, só depois que a casa cai é que as providências são tomadas.

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Signo de Peixes

Os grandes também erram: o Segundo Caderno do O Globo desta quarta-feira, 8 de julho, omitiu, no Horóscopo (página 11), o signo de Peixes. O espaço foi ocupado por um anúncio do Universo em Desencanto.

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Vans e ônibus

Cresce no Rio de Janeiro o número de motoristas de ônibus, utilizando aparelhos eletrônicos (radinhos, ipods, celulares) na hora de dirigirem os veículos. Já os motoristas de vans - além da direção perigosa, com excesso de velocidade, freadas bruscas, etc - se locomovem usando celulares, praticamente, durante quase todo trajeto.

Policiamento em locais como a Linha Vermelha serve apenas de enfeite.






Super Esportes

O blog, Super Esportes, em www.sardenbergesporte.blogspot.com., está participando do Prêmio Top Blog, no qual recentemente chegou ao Top100 da categoria blog Profissional Esportivo. Quem gosta de esporte pode dar uma força ao Super Esportes, prestigiando o blog com o voto. É muito importante que ele seja bem votado. A votação vai até o dia 11/08/09.

O link é:
http://www.topblog.com.br/busca_blogs.php?tags=132212

terça-feira, 7 de julho de 2009

As meninas do Brasil: Lygia e Maitê






“Três meninas do Brasil, três corações democratas

Tem moderna arquitetura ou simpatia mulata

Como um cinco fosse um trio, como um traço um fino fio

No espaço seresteiro da elétrica cultura”

(Moraes Moreira)



“As Meninas” é o título de um consagrado romance de Lygia Fagundes Telles. A escritora havia autorizado a sua adaptação para o teatro por Maria de Adelaide Amaral. Acontece que a atriz e autora Maitê Proença, em parceria com Luiz Carlos Góes, saiu na frente e lançou o seu espetáculo no Teatro Lauro Alvim.

A acadêmica Lygia protestou, Maitê disse que tentou mudar o título, mas não teve tempo hábil. Justificou que antes dela a escritora Louise May Alcott já havia escrito “As meninas”.
Maitê em um artigo pede para que Lygia não fique brava com ela.

Como na canção de Moraes Moreira, aqui não são três meninas, mas duas que se desentenderam. Será um desentendimento passageiro, pois todos saberão diferenciar “As meninas” de Lygia, das “As meninas”, de Maitê.

No caso dessas duas belas “meninas do Brasil”, há espaço suficiente. Lygia Fagundes Telles é bela em pessoa e em tudo o que escreve, sendo um dos melhores textos em plano mundial, enquanto Maitê Proença é a expressão viva da beleza da mulher brasileira, mas que não faz da beleza a sua única fonte de riqueza e brilha como atriz e escritora.

Lygia escreveu o brilhante “A disciplina do amor”. Depois do entrevero, certamente que as duas meninas do Brasil, democraticamente e disciplinadamente, se abraçarão, dando a todos os nós o máximo de “meninas” para nos deliciarmos.


“Quando o povo brasileiro viu Irene dar risada

Clementina no terreiro restaurando a batucada
Muito além de um quarto escuro, nos olhos da namorada
Eu sonhava com o futuro das meninas do Brasil”

(Moraes Moreira)

Caderno de Notas

Petrobras: transparência

Ninguém discute a importância da Petrobras no cenário brasileiro. No entanto, é evidente que a empresa não pode ser tratada como "um cidadão acima de qualquer suspeita". Na área de recursos humanos, o grande número de terceirizados por ela utilizado necessita de melhores explicações. Em outras áreas, a mídia está em cima da empresa. A mais nova denúnica é sobre o gerente de RH, Diego Hernandes, sob a alegação de ele ser sócio de uma empresa beneficiada com a doação de um terreno pela prefeitura de Jales (SP), sob o comando do PT. Jales é a segunda cidade do ranking entre as beneficiadas com verba da Petrobras ao Fundo da Infância e Adolescência.
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Dilma: transparência

Uma situação que precisa ser melhor explicada. Descobriu-se que a ministra Dilma Rousseff não é mestra nem doutora. O bicho pega pelo fato de ela ter assinado a regra de adesão ao sistema de currículos do CNPq, sujeitando-se a punições em virtude de declarações falsas.

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Prefeitura e o xixi

A Prefeitura do Rio quer encontrar mecanismos para punir mais severamente as pessoas que urinam na rua. Deveria, para começar, fazer uma inspeção na Rua Pedro Lessa, no Centro do Rio, imediações da Cinelândia, onde em frente ao prédio do INSS estão acampadas famílias (crianças, grávidas) expulsas de um prédio do instituto e que acamparam no local para protestar, disputando lugares com os tradicionais moradores de rua. Para completar, o carro de som dos grevistas da Previdência inferniza o pessoal que trabalha nos escritórios dos prédios vizinhos.

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PUC e a maconha

O ideal seria que o campus de uma instituição de ensino estivesse livre de qualquer tipo de questões paralelas. Contundo, não é o que ocorre com a PUC-Rio. A universidade pretende fotografar alunos que fumam maconha no campus para melhor combater o uso da droga no local.

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E tome nepotismo

Notícia ruim para o lado do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A mulher do ministro, Maria Margarida de Oliveira, trabalha no gabinete da deputada federal Cida Diogo (PT-RJ), enquanto uma funcionária da deputada foi contratada como assessora especial de Minc (gerente de projetos), configurando o chamado nepotismo cruzado. Margarida ganha R$ 4.020 mensais, fora as gratificações, para um trabalho de terça a quinta-feira.

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UFRJ: desvio de verbas

O Conselho Curador da UFRJ está de olho na denúnica de desvio de verrbas no Projeto Praça Onze da universidade, onde funciona o centro de pesquisa sobre a Aids. O desvio pode chegar a R$ 5 milhões.

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Dona Leopoldina abandonada

A Estação da Leopoldina é um entre muitos exemplos do descaso das autoridades com o patrimônio público. Além do prédio em péssimo estado de conservação, com pichações e vidraças das janelas quebradas, a estação e todo o seu entorno está coberta pelo matagal, com pneus expostos as chuvas, trilhos destruídos, acúmulo de lixo e focos de mosquitos.
Esse é o retrato do Brasil, no que se abandona o já existente para colocar em prática novos projetos, como novas estações do metrô ou remodelação do Cais do Porto.
Já tivemos inclusive governo com projeto de derrubada do Estádio Mário Filho (Maracanã).

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Grávidas e a gravidade

É evidente que o médico do Miguel Couto que mandou três grávidas procurarem outra unidade por conta própria, merece a recriminação geral. No entanto, isso não exime a responsabilidade de nossas autoridades, pois a maternidade do Hospital, na Gávea, zona sul do Rio, teve 11 dos seus 43 leitos interditados por causa de obras. Outro problema grave é a falta de pessoal, principalmente de médicos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Diploma de Jornalista

FINEP prorroga inscrições do concurso

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de não tornar mais obrigatório o diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista, já está surtindo efeitos na área dos concursos. Por exemplo: a Finep reabriu as inscrições, com o objetivo de atender esta determinação. Eis um trecho da retificação do edital:


O PRESIDENTE DA FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP) torna pública a reabertura do período de inscrições no concurso público para formação de cadastro de reserva nos cargos de Analista e de Técnico da FINEP, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/finep2009, das 10 horas do dia 5 de julho de 2009 e 23 horas e 59 minutos do dia 14 de julho de 2009, observado o horário oficial de Brasília/DF, com o pagamento da GRU Cobrança e a entrega ou o envio dos laudos médicos e das cópias do CPF a que se referem os subitens 3.2 e 5.4.9 do Edital nº 1 – FINEP, de 19 de
maio de 2009, publicado no Diário Oficial da União, até o dia 15 de julho de 2009.

Torna pública, ainda, a reabertura do período de solicitação de isenção de pagamento da taxa de
inscrição neste concurso público nos dias 6 e 7 de julho de 2009, conforme procedimentos descritos no edital de abertura.

Torna público, na oportunidade, que a relação dos pedidos de isenção deferidos será divulgada no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/finep2009 até o dia 10 de julho de 2009.

Torna pública, também, a retificação dos requisitos do cargo 8, constantes do Edital nº 1 – FINEP, de 19 de maio de 2009, publicado no Diário Oficial da União, publicado no Diário Oficial da União, que passam a ter a redação a seguir especificada, permanecendo inalterados os demais itens e subitens do referido edital.

(...) CARGO 8: ANALISTA – ÁREA: INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA – SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL
REQUISITOS: diploma ou certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de
nível superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida
pelo Ministério da Educação, e registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho.

Instituto Chico Mendes

Concurso

Dentro do processo de estruturação do Instituto Chico Mendes, o presidente Rômulo Mello assinou portaria, publicada na quarta-feira (1º), nomeando os 175 aprovados no concurso público que teve início em julho do ano passado. A posse está prevista para o período entre os dias 20 e 30 de julho de 2009, na unidade da federação para a qual o candidato foi habilitado. A entrada em exercício ocorrerá em até 15 dias, contados da data da posse, na unidade organizacional de efetivo exercício do cargo.

Os convocados para a posse e que entrarem em exercício participarão, obrigatoriamente, do curso de formação em Gestão da Biodiversidade e Unidades de Conservação, modalidades a distância e presencial, conforme datas, cronograma e local definido na portaria. Os candidatos deverão comparecer para inspeção médica no período de 20 a 24 de julho, nas unidades vinculadas à Fundação de Seguridade Social – GEAP, localizadas nos endereços constantes na portaria. Mais informaçõe sno Portal do Conhecimento www.icmbio.gov.br/portal/concurso.

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Plano de outorga 2010

O Serviço Florestal Brasileiro abriu consulta pública para o Plano Anual de Outorga Florestal (Paof) 2010, documento que traz a relação das florestas federais passíveis de concessão no período. Os interessados têm até 19 de julho para enviar as sugestões. O Paof está disponível em www.florestal.gov.br.

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Serra dos Órgãos

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, lançou “Edital para apoio a Projetos de Pesquisa no Parque Nacional da Serra dos Órgãos”. O objetivo será apoiar a realização de pesquisas de interesse do parque, estimular a permanência de pesquisadores em campo, aumentar a intensidade de coleta de dados e ampliar a área de estudo de projetos de pesquisa em curso, possibilitando a execução de novos projetos. As propostas podem ser enviadas até dia 7 de agosto para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos/RJ.
Serão selecionados cinco projetos de até R$ 5.300 (cinco mil e trezentos reais) cada, com duração de um ano de execução, que atendam às linhas ou áreas de pesquisa prioritárias para pesquisa identificados no plano de manejo da unidade de conservação. O financiamento aos projetos será feito pela Concessionária Rio-Teresópolis, como previsto no item II – q do Termo de Compromisso firmado entre o Instituto Chico Mendes e a Concessionária Rio-Teresópolis S.A., sob interveniência da Diretoria de Licenciamento do Ibama.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O que o jovem quer da vida


O trabalho de William Damon, um dos mais importantes estudiosos do desenvolvimento humano, revela que há uma saída para a apatia dos jovens de hoje. Destacando os fatores-chave que fizeram diferença na vida de grupos bem-sucedidos, o autor pretende promover a discussão sobre a formulação de políticas públicas e trabalhos sociais com a juventude, envolvendo os próprios jovens, bem como pais e educadores.




Utilizando os resultados de uma ampla pesquisa de campo sobre projetos vitais na juventude, William Damon, um dos maiores pesquisadores norte-americanos na área da juventude, investiga um assunto de extrema importância nos dias de hoje: por que tantos jovens não conseguem vencer na vida? Eles moram com os pais por mais tempo que o necessário, penam para passar da adolescência para a vida adulta e não conseguem encontrar um objetivo de vida que os entusiasme. E o que contribuiria para mudar essa situação?




Para Damon, o segredo é que os jovens bem-sucedidos têm projetos vitais muito fortes, que os motivam e mostram a eles que caminho seguir. “Esse trabalho me levou a investigar como os jovens encontram seu projeto vital”, explica o pesquisador. No livro O que o jovem quer da vida? (200 p., R$ 48,90), publicado pela Summus Editorial, o autor reúne suas primeiras reflexões sobre o tema e oferece a pais e professores métodos simples para encorajar os jovens e orientá-los para que tenham uma vida produtiva e plena em todos os sentidos.




A pesquisa de Damon mostra que 1/5 dos jovens hoje têm sucesso – estão engajados em atividades que lhes dão prazer e sabem o que querem. No entanto, 1/4 dos adolescentes encontram-se vagando sem direção, e correm o sério risco de nunca aproveitar seu potencial. Outra parte dos jovens está na corda-bamba e precisa de orientações que a ajude a avançar, enquanto outra é composta por sonhadores que não sabem como concretizar seus planos.




Baseado em entrevistas, o autor desvenda a mente dos jovens desmotivados e expõe sua confusão e ansiedade a respeito do que deveriam fazer da vida. Em seguida, mostra o que pensam os adolescentes bem encaminhados e aponta nove fatores-chave que fizeram diferença na vida deles. Além disso, discute o papel que família, escola, mentores e outros membros de instituições sociais podem ter na construção e no apoio aos projetos dos jovens, ajudando-os a desenvolver um sentido de bem-estar duradouro, além de encorajá-los a realizar suas mais altas aspirações pessoais e profissionais. E qual o conceito de projeto vital? A definição adotada pelo autor é a de que “projeto vital é uma intenção estável e generalizada de alcançar algo que é ao mesmo tempo significativo para o eu e gera consequências no mundo além do eu”. Assim, um projeto vital é a razão por trás das metas e dos motivos imediatos que comandam o comportamento diário.




“O livro tem o objetivo de mostrar a importância primordial dos projetos vitais no desenvolvimento do jovem a todos aqueles que se interessam por ele”, afirma Damon. Com base nos resultados revelados pela pesquisa, o autor dividiu o livro em sete capítulos: “Jovens vidas sem rumo”; “Por que ter um projeto vital é fundamental para progredir”; “Quem está progredindo e quem ainda está sem rumo?”; “Perfis de projetos vitais”; “Ultrapassando a cultura do imediatismo”; “O papel dos pais no projeto vital”; “Uma cultura de projetos vitais para todos os jovens”. No final, Damon reproduz o questionário usado por sua equipe para entrevistar os jovens.




O autor




O autor William Damon é um dos mais importantes estudiosos do desenvolvimento humano. É professor de Educação e diretor do Centro de Pesquisas da Adolescência na Universidade de Stanford, onde está desde 1997, e foi catedrático e diretor do Centro para o Estudo do Desenvolvimento Humano na Universidade Brown. Faz palestras em universidades e para o público geral sobre as tendências contemporâneas no desenvolvimento humano. É autor de extensa obra sobre desenvolvimento pessoal e compromisso moral em todas as etapas da vida. Entre seus livros destacam-se The moral child, Some do care, Greater expectations, The youth charter e Good work. Entre outras manifestações de reconhecimento, foi eleito recentemente para a Academia Nacional de Educação. Título: O que o jovem quer da vida? Como pais e professores podem orientar e motivar os adolescentesAutor: William DamonEditora: Summus EditorialPreço: R$ 48,90Páginas: 200ISBN: 978-85-323-0535-0Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890Site: http://www.summus.com.br/

Ensino a Distância

Programa de Acessibilidade Educacional
pretende facilitar o acesso à educação

Portadores de deficiências encontram no Ensino a Distância ajuda para inclusão social


A exclusão das pessoas portadoras de deficiências é um grande problema no Brasil e no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 10% da população mundial possuem algum tipo de deficiência. No Brasil o número é significativo. Existem cerca de 25 milhões de pessoas que apresentam algum tipo de deficiência. Para Carlos Alberto Chiarelli, ex-Ministro de Educação e Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (ACED), a grande maioria destes cidadãos tem idade e condições de integrar o mercado de trabalho, mas enfrenta dificuldades, uma vez que muitos não têm a formação educacional e laboral adequadas.

“O que está faltando para que estas pessoas sejam capacitadas é o acesso à educação. Por isso está sendo elaborado um programa de Acessibilidade Educacional e Laboral, com o objetivo de facilitar um acesso massificado ao conhecimento sistêmico”, destaca. Segundo o Censo Populacional de 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), daqueles que declaram algum tipo de deficiência, cerca de 70% não saem de casa por problemas socioeconômicos ou por falta de informações. Este é um dos fatores que criam obstáculos às empresas em cumprir a Lei 8.213/91, que estabelece que as corporações com mais de 100 empregados sejam obrigadas a contratar pessoas portadoras de deficiência.

“Sem sair da residência, muitos não possuem nem o ensino fundamental, mesmo que tenham condições intelectuais para avançar nos estudos. A obrigação da empresa vincula-se ao deficiente habilitado e é neste ponto que o poder público falha, pela sua omissão no que tange a qualificação do deficiente”, explica. E é neste ponto que o Presidente da ACED afirma que o Ensino a Distância (EAD) pode ser a ferramenta ideal para a inclusão de portadores de deficiências. “Todos os membros da ACED estão trabalhando no programa de Acessibilidade Educacional e Laboral que pretende auxiliar na integração social dessas pessoas.

O EAD é uma ótima opção para que elas possam adquirir uma formação profissional e consigam se tornar, cada vez mais, conscientes e ativos na sociedade. Essa é a ideia principal deste programa”, destaca. Perfil Aceda a ACED (Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância) foi criada para abrigar as instituições que atuam nas áreas que participam do processo viabilização do sistema educativo a distância. Esta entidade engloba um expressivo número de instituições brasileiras de setores como universidades, escolas, editoras, produtoras de vídeo, empresas de informática, agências de publicidade e marketing, transportadoras, ONGs educacionais, entre outros. O objetivo é alavancar, cada vez mais, as ações em prol da Educação a Distância (EAD).

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Senado, Sarney e etc



Toda essa mumunha em torno do Senado e que também serve para outras instituições, em que reinam o empreguismo e o nepotismo, seria evitável caso fosse cumprido na íntegra, o artigo 37 da Constituição, referente à Administração Pública.
Eis o artigo com os seus 5 primeiros tópicos:

Art. 37 – A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:

I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os resquisitos estabelecidos em lei assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (incisos I e II com redação dada pela EC nº 19/98)

III – O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (redação dada pela EC nº 19/98)

Fonoaudiologia

CIEE MOSTRA, EM SEU PROGRAMA, A CARREIRA DE FONOAUDIÓLOGO

A carreira de Fonoaudiologia pode provocar algumas dúvidas no estudante que deseja conhecê-la melhor. Pensando nisso, o programa Educação e Trabalho, que irá ao ar no sábado, 4, às 10h30, na TV Cultura, traz uma matéria que mostra as possíveis atividades da profissão. Foram ouvidos desde profissionais gabaritadas até o representante do Conselho Regional de Fonoaudiologia.

Educação e Trabalho é uma realização conjunta do Ciee/TV Cultura e o único programa da TV brasileira dedicado integralmente à inserção dos jovens estudantes no mercado de trabalho, por meio do estágio e da aprendizagem. Entre outras matérias, destaca-se o programa de estágio de uma das 50 melhores empresas para estagiar, de acordo com a premiação concedida anualmente pelo Ciee.

O programa apresenta também dicas sobre como elaborar um bom currículo, pesquisas sobre comportamento do jovem, entrevistas com gestores de Recursos Humanos de grandes empresas e o empreendedorismo de jovens que mostram seus talentos. O programa tem duração de 30 minutos e é reprisado toda sexta-feira às 7h30.

Dúvidas, sugestões e solicitação de informações podem ser enviadas para educacaoetrabalho@ciee.org.br. ServiçoPrograma: Educação e Trabalho.Data: Sábado.Horário: 10h30.Canal: TV Cultura. Reprise: Sexta-feira, às 7h30.

Na vitrola

Al Capone
(Raul Seixas e Paulo Coelho)

"Ei! Al Capone
Vê se te emenda
Já sabem do teu furo, nego
No imposto de renda
Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim desta maneira, nego
Chicago não aguenta...

Ei! Julio Cesar
Vê se não vai ao senado
Já sabem do teu plano
Para controlar o Estado

Ei! Lampião
Dá no pé, desapareça
Pois eles vão à feira
Exibir tua cabeça..."

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Atchim!

Muitas escolas estão fechando assustadas com a gripe que já foi chamada de suína, mas em respeito aos porcos, politicamente correta, passou a ser classificada como gripe A.

Tirando a turma do pó de giz (os alunos que sentam nas primeiras filas da classe), um bastão que no passado registrava os ensinamentos do professor no quadro-negro (coisa também do passado), a maioria dos estudantes festeja essas férias que não constavam do programa.

Em situação normal de temperatura e pressão, qualquer criança ou jovem quer ver a escola pelas costas. Principalmente a maioria das escolas que lhes é oferecida.

Quando se vive em um mundo cheio de atrações, principalmente as eletrônicas, as escolas surgem como algo anacrônico, com suas carteiras justapostas, seus livros e apostilas desinteressantes e professores, com as louváveis exceções, em suas monotonias diárias.

A escola do “vencer na vida”, com seus currículos, programas, disciplinas e matérias, tem se mostrado pouco atrativa para crianças e jovens e também fracassado no que o poeta Drummond classificou de busca do “lugar ao sol brasileiro”, referindo-se ao vestibular.

No passado, quem não estudava recebia a ameaça dos pais de que iria ficar burro e acabaria puxando carroça. Os burros praticamente sumiram e com eles as carroças. Em muitos casos, “puxar carroça” tem sido economicamente mais atraente do que obter diploma em profissões de elevado status no passado.

Um médico, por exemplo, para conseguir melhor remuneração precisa pular de clínica em clínica, enfrentando engarrafamentos e uma agenda lotada. Quando atua na esfera pública vive o estresse de atuar sem as mínimas condições de trabalho. O mesmo se dá com um professor ou outro profissional liberal.

Na mente da criança ou jovem figura um mundo de profissões ou atividades que acabam sendo mais prazerosas e atraentes das que se tem acesso através do aprendizado escolar.

O grande desafio da Educação, por isso, passa a ser o de criar escolas, faculdades e universidades mais atraentes para crianças e jovens.

Por enquanto, o atchim da gripe A (a gripe suína) é um momento de festa para a maioria.

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Viva a rubéola!

Anos 60. Surto de rubéola no Rio. Férias antecipadas em muitos colégios.
Alegria geral entre a garotada para desespero dos pais.
Para amenizar, muitos professores passavam dever de casa na esperança de que os alunos não perdessem o ritmo.
A história é sempre a mesma: mudam apenas as doenças.

Jornalistas e diploma

O fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, conforme decisão do STF, continua gerando polêmica. Aprovação Automática recebeu comentário de profissional fora da área (Julia de Paiva Figueiredo), mostrando como o assunto também é visto por outros setores. Eis o comentário dela:

"...E por que não promover uma educação inclusiva, ao inves da exclusão de jornalistas de talento do mercado de trabalho? Posso ser um exelente comunicador, historiador, botânico, mas tenho que ter um canudo de uma universidade fundo de quintal qualquer para dizer que eu sou o bom. E conseguir esse canudinho anda cada vez mais difícil, nem tanto pela exelencia exigida dos alunos, mas pelos seu custo. Por que não se pode estudar o que se gosta de fazer, para fazer ainda melhor? Por que não universalizar conhecimentos? Unir e discutir teoria e prática. Ao invés disso pensamos em cursar o que dá dinheiro e pegarmos o diploma. Tudo para legitimamente criticar profissionais que, ainda que mais competentes, não os têm."