Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mengão Hexacampeão

Flamengo-1987: a vitória do bom senso

Na época triste em que o Brasil foi envolto em nuvens de obscurantismo, a mistura de Esporte-Política tornou-se intensiva. No Brasil-Gigante que se tentou construir com pernas de barro, chegou-se a elaborar Campeonato Nacional com número recorde de clubes participantes, em detrimento da qualidade e do aspecto rentável da competição.

Ainda em 1987, como resquício do período autoritário, quando a CBF enfrentava problemas financeiros, os principais clubes do Brasil criaram uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro com o nome de Copa União com a presença de 16 times. A entidade combalida passou a chamar a disputa de módulo Verde e criou o módulo Amarelo com equipes de menos expressão, no momento, e o absurdo de que os campeões dos dois módulos teriam de se enfrentar para definir o campeão brasileiro de 1987. O Flamengo e o Internacional se recusaram a enfrentar o Sport Recife e o Guarani, que se enfrentarem entre si, com o time pernambucano sendo apontado como campeão brasileiro.

Agora, em decisão história, a CBF, após longa reunião de seu presidente, Ricardo Teixeira, e a presidente rubro-negra, Patrícia Amorim, reconheceu o título do Campeonato Brasileiro conquistado pelo Flamengo, em 1987, ao lado do Sport Recife.

"Esse é um dia histórico para o Flamengo. Quero homenagear todos os jogadores da campanha de 87 e o técnico Carlinhos. Vocês são agora os legítimos campeões de 87, e o Flamengo tem de direito seis títulos de campeão brasileiro", disse Patrícia, ao site oficial da CBF.

Com a resolução, o Flamengo é tido oficialmente como hexacampeão brasileiro e soma as conquistas de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009.

Eis a equipe do Flamengo campeã Brasileira de 1987, de fato e de direito: Zé Carlos, Jorginho, Edinho, Leandro e Leonardo; Ailton, Andrade, Zinho e Zico; Bebeto e Renato Gaúcho.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vestuário


OAB-RJ dispensa o uso de paletó e gravata durante verão

O calor em torno dos 40º tem sido um incômodo para os cariocas que seguem uma rotina diária de trabalho. A temperatura é ainda mais desconfortável para aqueles que têm paletó e gravata como itens obrigatórios de sua indumentária profissional.


Diante dessa situação, e na tentativa de evitar, inclusive, problemas com a saúde do advogado, a OAB/RJ publicou uma resolução que torna facultativo o uso da vestimenta até o fim do verão, em 21 de março. Assim, os colegas que optarem por não usar as peças devem se apresentar com calça e camisa sociais.

"Tal quadro vem atingindo (...) o bem-estar e a saúde dos advogados que militam nos fóruns de nosso estado, com registros de casos de desmaios e alterações da pressão arterial entre outras morbidades", diz a resolução da OAB/RJ.



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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo, o Fenômeno

Quem passa pelo elevado da Linha Vermelha, no Rio de Janeiro, em direção à Zona Norte e Baixada Fluminense depara do lado direito com o modesto campinho do estádio do São Cristóvão e um lema desbotado pintado atrás de um dos gols: "Aqui nasceu Ronaldo o fenômeno". É uma frase enigmática que demonstra o poder que o futebol - pelo menos no Brasil - tem como forma de ascensão de centenas e centenas de garotos provenientes de famílias pobres. Ronaldo tentou derrotar as lesões e lutou até o fim contra o excesso de peso, mas há horas que é preciso saber parar. Ninguém é chamado de Fenômeno por acaso.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Discurso da presidente Dilma

Educação como prioridade


Em seu primeiro pronunciamento à Nação, em rede nacional após assumir o cargo em 1º de janeiro, a presidente Dilma Rousseff fez menção ao retorno às aulas, repetindo comportamento adotado pelo presidente norte-americano, Barack Obama, em pronunciamento sobre o início do ano letivo, em seu primeiro ano de mandato. A mensagem

de cerca de cinco minutos é promissora, pois, representa certo ineditismo entre os governantes brasileiros, que nunca deram importância a esse fato.



Ao reforçar o compromisso com a área educacional, a presidente traz para os holofotes da mídia, uma de sua promessas de campanha. Ela anunciou a criação do Programa de Acesso à Escola Técnica, semelhante ao ProUni para o ensino superior, bem como o Plano Nacional de Banda Larga e medidas para evitar novas falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O ponte forte do breve pronunciamento, no entanto, foi o reforço as metas de valorização do magistério. Outro compromisso destacado é o da criação de novas escolas e creches em todo o país.



Em um momento, que o governo efetua cortes de quase 50 bilhões no orçamento, ao destacar a prioridade com a Educação, a presidente Dilma demonstra estar no caminho certo, tantas vezes postergado por governos anteriores. "É hora de investirmos ainda mais na formação e remuneração de professores e na criação de novas creches e pré-escolas", disse ela, considerando a educação como a melhor maneira de se sair da pobreza.



"Ninguém sai da pobreza se não tiver condições de educação gratuita, contínua e de qualidade", foi como finalizou o discurso, sendo seguida por vídeo com os dizeres "Brasil: país rico é pais sem pobreza".



Nesse aspecto, há de se ressaltar, também, a necessidade de que tão logo seja possível, o governo retome a política de concursos públicos, vital para a empregabilidade de grande número de brasileiros, em especial os jovens, que faze da área pública instrumento fundamental para a saída da pobreza, complementando um dos objetivos da educação.







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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ano letivo

O País do Carnaval na volta às aulas
                                                               
                         O que diferencia países desenvolvidos, adiantados socialmente, culturalmente e politicamente dos demais, no que se refere a oferta de oportunidades e melhoria da qualidade de vida de seu povo, é a valorização que os governantes dão à Educação. No Brasil, isso é notório, com a pouca importância dada a escola, principalmente, nas classes iniciais. Fazer com que as crianças evoluam não é prioritário, pois não rende dividendos eleitorais.

                      Investe-se pesado em obras de fachada, como a construção de prédios faraônicos, além da falta de punição maior pelas roubalheiras e assaltos aos cofres públicos. Muitas escolas, como ocorre com os hospitais, funcionam em prédios, de péssima qualidade e inadequados ao processo de ensino. Os responsáveis pela educação dos pequeninos e adolescentes são profissionais mal formados, mal pagos, desmotivados e desvalorizados salarialmente.
 
                   O professor, em um estado, como o Rio de Janeiro,  tem o seu salário inicial similar a de um empregado doméstico, sem que este último possui pouco ou nenhum ano de escolarização e habilitação profissional especializada. Mas, isso se repete nos demais estados, fazendo com que o Brasil figure nas últimas colocações, no ranking mundial, em termos de qualidade do ensino.

                 A Educação brasileira é exaltada em discursos. No Império, Dom Pedro II afirmava que se não fosse imperador seria mestre-escola. Getúlio Vargas, líder da Revolução de 30, que criou o Brasil moderno, dizia que "Educação é matéria de salvação nacional". Atualmente, diversos políticos e autoridades, em geral, enaltecem a importância da Educação, durante o período eleitoral. Mas isso fica só no discurso. É raro uma autoridade "perder tempo", saudando os estudantes na  "Volta às aulas". Nem mesmo governadores, prefeitos e tantos outros.

                  Por isso, o discurso da "Volta às Aulas", do presidente norte-americano, Barack Obama, em um domingo de outubro de 2009, incentivando crianças e jovens de seu país a levarem os estudos com seriedade é dos mais oportunos.
             
                Talvez dos nossos políticos, o esperado sejam mensagens, orientando à população para o período momesco, que se aproxima, no que, Jorge Amado denominou "O País do Carnaval".


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Um milhão de amigos

   O mundo atual é o do isolamento para milhões de pessoas. A facilidade da comunicação pelo celular, internet e vários outros instrumentos, em vez de unir as pessoas parece torná-las cada vez mais distante. Nas redes de relacionamento, estilo twitter, orkut ou facebook, as conversas são limitadas a algumas poucas palavras e nos bate-papos o diálogo não flui livremente, como quando ocorre estarmos frente à frente com um amigo, sentado na mesa de um bar ou na sala de visita de uma casa ou apartamento.
Mesmo quando há festas, para muitos o som do baticum do pagode ou a estridência do rock pesado afastam a possibilidade da conversação. No som do silêncio de cada um - mesmo a conversa interior acaba sendo de baixa qualidade, devido ao afastamento da chamada cultura mais qualitativa. Vivemos em um eterno carnaval interior, tendo como música de fundo "o mamãe ou quero" ou qualquer marchinha animada, mas que nos afastem da reflexão.
A nossa yoga diária é um convite ao esvaziamento da mente - ao não pensar, ao não refletir, ao não questionar. Na maioria das vezes, quando temos espaços para conversar, somos apenas papagaios repetindo algum artigo da revista semanal ou da leitura rápida do jornal. Perdemos tempo em discutirmos sobre o "paredão" do big brother ou sobre a política tradicional com suas roubalheiras, fraudes e escândalos que se reproduzem semanalmente ou de hora em hora no noticiário da rádio-TV e outros meios.
Falamos de aborto, de combate a drogas, de religião, de futebol e tudo o mais, não com ideias próprias - que já não a temos -, mas as que nos são dadas de encomenda por um padre engraçado, apresentando o seu show no canal religioso ou de um pastor nos infundindo o temor do inferno, cujas brasas podem ser minimizadas com o poder do dízimo.
De repente, verificamos no "livro de faces" que nos aproximados de "um milhão de amigos", mas que se cruzarmos com eles na rua não saberemos quem são. Apertamos o botão e automaticamente nos inscrevemos em centenas de comunidades que vão da desde "odeio Bruno" até "não gosto de pizza com yogurte".
Vivemos a nossa insensatez diária, em um mundo regado a mediocridade. Nos divertimos com "o presidente palhaço", com o "pregador alucinado", com o "santo de barro", com "a camiseta do revolucionário morto para nos salvar".
Mas de verdade, no fundo de nossa alma, sabemos que estamos longe de termos "um milhão de amigos" e o que apenas nos consola é "o som do silêncio" da nossa solidão. E esse bater ritmado de um tambor dentro do peito; e esse ar condicionado, que entra e sai pelos dutos de nossa narina; e esses trinados invadindo sem licença nossos ouvidos a dentro; é tudo que nós temos.
E, de repente, fechamos os olhos para podermos enxergarmos tudo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma bela estreia


Benção Ronaldinho!!!


"É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração"
                                           (Vinicius de Moraes)


                     
                                        E, finalmente, Ronaldinho Gaúcho estreou no Engenhão. Foi uma noite de magia, na qual o showman deu uma pequena mostra de toda a sua capacidade. Sua alegria contagiou o restante da equipe e a própria plateia. O que se viu - e as imagens da televisão mostraram para milhões - foi um artista da bola em campo. Um jogador diferenciado. Um pintor criando quadros e fazendo jogadas diferentes das que faria o pobre mortal. A cada passada um toque de elegância, como se fosse o Delegado da Mangueira desfilando na avenida, conduzindo a bola como quem carrega ao lado do corpo a porta estandarte. Às vezes foi circo, como o velho Carequinha fazendo a criançada rir. Foi balé, foi samba e foi magia.
                                       O que se via era um menino alegre, estampando um enorme sorriso como se estivesse ali a brincar. Era um futebol moleque, mas também responsável. Toques de primeira, mostrando simplicidade, quando a jogada exigia. Jogada de um veterano e experiente enxadrista, deixando o companheiro na cara do gol pronto para o xeque mate. Batidas de faltas e de escanteio feitas com elegância e com malícia.
                                      A diferença do artista do espetáculo, do grande artista está justamente em contagiar a sua equipe. Ronaldinho não brilhou só. Ele permitiu que os coadjuvantes também pudessem melhorar de desempenho. Ele é o capitão do novo Navio e recebeu a braçadeira como quem recebe uma missão a ser cumprida, com orgulho e satisfação.
                                      O Engenhão assistiu a um profissional que trabalha sorrindo. E isso, não por ser muito bem pago para o exercício de sua profissão, pois, ainda menino, em uma quadra de salão em seu Rio Grande do Sul, já exibia essa alegria e sorriso por estar fazendo o que mais gosta.
                                     
Que sirva de inspiração a tantos milhões de profissionais, das mais diferentes áreas em nosso país.
                                     
                                      Ronaldinho Gaúcho, "uma luz no coração", mostrando o poder da alegria.

                                      Benção Ronaldinho!!!
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Mauricio Figueiredo para a www.agenciareporterdigital.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bate papo com uma amiga

ela - Você acha que o sucesso na vida está ligado a muito trabalho, muito esforço e dedicação?
eu  - Acho que não. Isso seria acreditarmos que a vida é algo determinado por regras, como se fosse um jogo esportivo. Tem gente que consegue
sucesso com muito trabalho e sacrifício, enquanto outros o conquistam de maneira simples e sem grandes esforços. Tudo é relativo.

17:29
ela: ...talvez seja assim. Mas eu,  não conheço ninguém que tenha conseguido por outro caminho que não o esforço...

17:31
eu: Han!!! Han!!! - Eu não sei de nada sobre isso. É que os que conseguem sempre contam essa história para que muitos acabem desistindo. Acho
que as pessoas devem realizar o trabalho normalmente, procurando se aperfeiçoar, serem criativas e inclusive conseguirem sucesso. Mas, não vejo
razão para que alguém se mate para isso. Embora, há os que façam. O indivíduo que passa 16 horas treinando no piano ou o outro que passa 20 horas
debruçado nos livros. São escolhas pessoais, mas que não devem seguir como regra.

17:32
ela: Bem, eu tb não sei. Os perto de mim que conseguiram... os mais velhos contam essa história. Os da minha idade, vi que viveram essa história
  Mas regra... nada na vida é, né?

17:34
eu: Eu acho que as pessoas devem trabalhar com motivação, com prazer, com alegria... Mas, não tenho certeza de que isso resulta em sucesso. Pode ser que sim, pode ser que não. Como diz o passarinho infeliz: "não importa eu fiz a minha parte". É preciso um exame crítico se a sua parte realmente tem alguma validade ou contribui para alguma coisa. Melhor do que ficar carregando gotinha de água para apagar um incêndio, teria sido tentar despertar a consciência ecológica dos animais da floresta, demonstrando que o incêndio será a destruição de todos. Mas, isso tem de ser feito antes do fogo tomar conta. O que o passarinho infeliz faz é muito pouco...

Ela: kkkkkkkkkkkkk... é, talvez isso. rs. e vc, tudo bem?

17:37
eu:  as coisas estão fluindo legal... Devagar é devagarinho, mas como disse o astronauta "é um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".
 ela - rs, vc está filosofando muito hoje, rs

17:38
ela - aqui o clima está muito tenso, andamos pisando em ovos
mas estou me virando bem
 

17:39
eu: Mas, o importante é você ir ganhando a confiança geral, pois o seu trabalho é de qualidade e abençoado... Certamente, que tudo sairá bem...Está escrito nas estrelas
17:40
ela: rs...estou fazendo isso, mas no dia-a-dia...

17:41
eu: É tudo um aprendizado. Mantenha o seu diário em dia, pois essa experiência pode ser utilizada no futuro.

17:42
ela:: rs, é, não está sendo fácil. Descobri algo sobre mim nisso tudo... sou muito diplomática e profundamente conciliadora, hahahahaha
outro, em meu lugar, sem sacanagem, tinha surtado

17:43
eu: O equilíbrio é fundamental. Você é uma excelente profissional e, certamente, o seu valor será notado e valorizado.
 ela: tomara, cara, tomara
 
rs
17:44
eu: Não vê o Ronaldinho Gaúcho? A namorada da infância achava ele dentuço e agora está arrependida.
ela: kkkkkkkkkkkkkkkk

17:45
ela: quem seria minha namorada de infância?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Greve dos rodoviários

Recado de Repórter



Rodoviários: greve oportuna

Motoristas do Rio não querem  cobrar a passagem


Independente do sucesso do movimento (que tem duração de apenas 24 horas), a greve dos motoristas do Rio de Janeiro é das mais sensatas já realizadas pela categoria e o bom senso, em relação à questão, deveria partir do próprio poder Público, caso não houvesse tanta regalias para as empresas de transportes da cidade. 
A greve dos motoristas e cobradores da cidade do Rio tem o objetivo de acabar com o cargo de motorista-júnior, na qual o motorista exerce a função de trocador, colocando em risco a sua própria segurança e a dos passageiros, pois grande parte circula dirigindo ao mesmo tempo que atrapalhada procura fazer o troco da passagem.  A decisão pela greve de 24 horas, foi tomada depois de uma assembleia no Sindicato dos Motoristas e Cobradores da Cidade do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio).
Já os membros do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro não devem aderir ao movimento, pois a entidade considera o Sintraturb  ilegítimo e vai realizar  assembleia no dia 15 de fevereiro. 
(www.agenciareporterdigital.com.br)