Grupo Tecendo Contos do Colégio Leopoldina da Silveira | Fotos: Cris Torres/Seeduc-RJ |
Escola da Zona Oeste promove evento
O
Colégio Estadual Leopoldina da Silveira, em Bangu, se antecipou ao
debates sobre a Semana da Deficiência, que acontece entre os dias 21 e
28 de agosto. O objetivo é sensibilizar os estudantes em relação ao
respeito às diferenças. Uma programação especial foi desenvolvida para
alunos com necessidades especiais, como parte do projeto “Tecendo
contos”.
A
última quarta-feira (06/08) foi movimentada no colégio da Zona Oeste.
Durante a manhã, foi promovido um encontro de jovens com necessidades
especiais de colégios da região que também possuem projetos de inclusão
socioeducativas. Estudantes com deficiência visual da 1ª série do Ensino
Médio do Colégio Estadual Albert Sabin, em Campo Grande, abriram a
programação com uma apresentação musical. Marcio da Costa, de 16 anos,
tocou bongô e cajón, enquanto Jeanderson Raposo, de 20, preparou um
acústico com voz e violão.
Alunos Janderson e Márcio, do Colégio Albert Sabin |
- A vida nos derruba, mas o poder de levantar está em nossas mãos – disse Jeanderson durante a apresentação.
A
professora do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (Napes), Vânia
Ismael, falou sobre o intercâmbio de jovens com necessidades especiais
promovido no projeto.
-
Muitos dos que estiveram aqui já haviam se comunicado pelas redes
sociais, mas só hoje tiveram a oportunidade de se conhecer pessoalmente –
comentou.
A
docente afirmou, ainda, que a programação desta quarta-feira foi apenas
a primeira de muitas outras ações que acontecerão em função da Semana
da Deficiência.
Professoras Valéria Gonçalves e Vera Lúcia |
Criadora
do teatro de bonecos “A vida do Buda” e uma das organizadoras do
evento, a animadora cultural, Valéria Gonçalves, que se tornou contadora
de história após participar de uma oficina no município, manifestou seu
objetivo com a apresentação teatral.
- Minha intenção foi incentivar os alunos a participarem de uma futura oficina na escola – destacou.
A deficiente visual, Carolina Reis, de 19 anos, aluna da 3ª série do Ensino Médio, falou sobre o teatro de bonecos.
- A maneira como contaram a história me chamou atenção, pois dava para imaginar e entender tudo muito bem – observou.
O detalhamento de espaços e personagens, os sons e o ritmo da voz deram asas à imaginação do jovem Jeferson de Souza.
-
Eu achei a peça bem explicativa. Mesmo sem poder enxergar, dava para
ter noção do tempo, do cenário e todos os detalhes que têm um conto –
concluiu o aluno da 3ª série do Ensino Médio.
Alunos do Colégio Estadual Albert Sabin, em Campo Grande |
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