Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Desenvolvimento do setor de games no Brasil


Seeduc participa de debate 

Colégio Estadual José Leite Lopes é exemplo de sucesso na formação de jovens na área


A Secretaria de Estado de Educação participou, nesta semana, do debate sobre o potencial, as oportunidades e as vocações do Estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento do setor de games. O encontro ocorreu no auditório da Câmara Setorial de Economia Criativa, no Centro do Rio.  Na ocasião, foram discutidas as propostas e as ações que fomentam o desenvolvimento do setor.
O objetivo do debate foi repercutir uma pesquisa realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que mostra o cenário da indústria de jogos digitais no Brasil. O estudo apontou o Estado do Rio como o terceiro maior produtor de games no Brasil. São Paulo, na primeira posição, representa 54% do total, e o Rio Grande do Sul é o segundo estado com a maior quantidade de empresas (10,74%).
De acordo com a pesquisa, o destaque das regiões Sul e Sudeste no setor de Jogos digitais deve-se, principalmente, ao maior acesso à internet, às ferramentas de desenvolvimento e às oportunidades de negócios. Essas regiões também têm maior oferta de cursos preparatórios e de graduação para desenvolvimento de jogos.
O Colégio Estadual José Leite Lopes (Nave), na Tijuca, foi citado como exemplo de sucesso na formação de jovens para atuar com as novas tecnologias do mundo contemporâneo. Fruto de uma parceria da Secretaria de Estado de Educação com o Instituto Oi Futuro, a unidade oferece cursos técnicos em Programação de Jogos Digitais, Multimídia e Roteiros para Mídias Digitais.  

Diretora Ana Paula Bessa                                                          
A diretora da escola, Ana Paula Bessa, explicou que o colégio foi construído sobre três pilares: escola estadual de Ensino Médio (integrado ao profissionalizante), núcleo de pesquisa e inovação, e centro de disseminação, com o objetivo de replicar práticas inovadoras para a rede pública de ensino. Atualmente, a unidade conta com 415 alunos.
- Ao ingressar na escola, por meio do processo seletivo, o aluno não escolhe de imediato o curso técnico que deseja estudar. Eles têm a oportunidade de conhecer as três áreas de formação. O Nave é uma escola eficiente no que se propõe, que é formar bem o estudante. Além de oferecer um ensino de qualidade, trabalhamos para que esses jovens tenham sucesso na vida futura – disse a diretora.
Segundo Ana Paula Bessa, os estudantes são estimulados a aproveitar o aquecimento dos diversos segmentos do mercado de jogos.
- O panorama mundial e as políticas públicas adotadas para incentivar a indústria de jogos digitais tem tornado o mercado promissor. O Brasil precisa de jovens que estimulem o crescimento e a competividade das empresas no cenário internacional – ressaltou. 

Fotos: Cris Torres/Seeduc.


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