Em um desses constantes fechamentos do Maracanã, interditado para a realização de obras para o PanAmericano de 2007 (ó eternas obras com os seus maravilhosos legados para a população pobre e sofrida), em plena disputa do campeonato Carioca e do próprio Brasileiro, sem a opção do Engenhão, em 2005, os três grandes do Rio - Flamengo, Fluminense e Botafogo - com o aval da Petrobras, na ocasião ainda a prima milionária do cenário brasileiro, foi montado no Estádio da Portuguesa, o Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, a Arena Petrobras..
Lá foram realizadas diversas partidas, incluindo os clássicos regionais e o recebimento das grandes equipes do cenário nacional.
A capacidade do estádio foi ampliada sensivelmente, com estimativas de 18 mil a 30 mil lugares, com o Botafogo cedendo o conjunto de arquibancadas metálicas do Caio Martins. Construíram-se novas cabines para as transmissões pela televisão e rádios e camarotes. Foram introduzidas cadeiras em toda a arquibancada original do estádio e efetuadas outras melhorias.
O acesso à Ilha do Governador se dá pela Avenida Brasil e pela Linha Vermelha, mas também, o sistema de barcas, nos jogos foi acionado, permitindo a chegada de torcedores de fora da região.
Contudo, a própria Ilha com cerca de 211 mil moradores, em seus 14 bairros, é sinal de possibilidade de lotação rápida do estádio, sobretudo em grandes jogos.
Agora, em 2016, em que pese a falta de aval da Petrobras, o retorno da Arena da Ilha como opção para o Carioca e Brasileiro não pôde ocorrer.
De um lado, São Januário figura como inviável para o Fluminense, em briga com os Cruzmaltinos pelo espaço de suas torcidas no novo Maracanã. O Botafogo por sua vez continua sofrendo os efeitos do elefante branco que se constituiu o Engenhão. Mas, também encontra-se brigado com o Flamengo em uma desavença por causa da transferência do volante Arão para a Gávea.
Como os clubes do Rio não se entendem, o futebol Carioca acaba sendo o principal punido em competições como o Brasileiro, fazendo com a exceção do Vasco que disputa a série B, que seus torcedores do Rio fiquem afastados de suas equipes.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
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