Meu sindicato faliu. Gastaram 200 mil réis na defesa de um dirigente pego em algum tipo de tramoia (que perdeu o acento - assento durante a reforma do gabinete da diretoria). Auditoria Cunha Independente propôs vender sala do sétimo andar e jogar acervo e toda velharia com os funcionários pela janela, colocando a grana da sobra para render em algum trust mais ou menos honesto e seguro.
Pego o elevador e vou com o velho colega Gustavo tomar um café no boteco da esquina do Bola Preta, que não existe mais. Esse cara ao meu lado é mesmo o Gustavo ou outro companheiro que não lembro o nome? Pensando bem, o Bola Preta continua firme e forte, só mudou de endereço. O boteco é que acho que nunca existiu. MAURICIO FIGUEIREDO
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