DE AÇÕES E DE PALAVRAS
Vendo a troca de acusações entre ex-prefeitos, ambos com reconhecido cacife eleitoral, fico imaginando quem, senão um terceiro candidato, se beneficiaria com tais atitudes. Mais que isso, fico preocupado com a percepção, por parte do eleitor esclarecido, do perfil do novo prefeito (ou prefeita), sob a ótica de valorização da cidade. Porque, acredito ser isso inquestionável, Araruama vive seu pior momento. Inchada, se vê incapacitada de prover com os serviços públicos aos desfavorecidos que migraram para cá. Queda de arrecadação e falta de planejamento somam-se a outros ingredientes não menos perversos, cujos resultados se mostrarão no médio prazo, refletindo-se, principalmente, na Segurança Pública. Araruama não sobreviverá, íntegra, a novas experiências político-eleitorais. Precisará de alguém que conheça a cidade e seus problemas, mas não apenas isso. Alguém que saiba o exato limite das competências do secretariado e que, nos anos em que esteve afastado, tenha traçado um projeto de governo, considerando os erros e acertos de quem, como ele, foi prefeito.
* Carlos Ney é jornalista e escritor
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quinta-feira, 30 de junho de 2016
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