Encosto no balcão do Rei do Erva Mate e as duas únicas atendentes falam em celulares, anotando pedidos de fora. Espero pacientemente e elas começam a preparar os pedidos do exterior, sem me dar a menor atenção, enquanto o sanduba natural na vitrina me olha com olhares inquisidores dos que esperam ser consumidos, que é algo melhor do que ser jogado na lata do lixo ou acabar reciclado virando alguma outra coisa...
Cansado de tanta espera atravesso a rua e vou em direção a praia. De lá, ligo do celular. A menina do Rei atende o telefone e pergunta o que desejo. Pergunto se ainda tem o sanduba natural de cogumelos com camarão rosado. Ela responde que sim, pois acabou de sair do forno. Faço a encomenda. Me pergunta o endereço.
__ Pode deixar, em dois minutos mando o palhaço da casa ir aí buscar.
Mauricio Figueiredo
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
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