Com cerca de 11 milhões de desempregados no país, é natural que também os meios de comunicação acabem sendo afetado pela chamada crise. Aliado a isso há também a explosão da internet que abalou sensivelmente a área do impresso, esvaziando o mundo dos jornais e revistas.
Mesmo o audiovisual sofre com a crise e impacto da internet. A multiplicação de número de canais de televisão, diluindo com isso a publicidade, e, também o espaço ocupado por televisões e rádios ocupando o espaço virtual ocasiona um tumulto na área das empresas de comunicação.
O rádio não está livre dessa transformação. Muitas demissões ocorrem de maneira acentuada e também atingindo consagrados nomes, inclusive em termos de audiência. Nas transmissões esportivas a ida aos estádios, sobretudo em outros estados ou cidades fora do âmbito das rádios acaba ocorrendo em estúdios com um reduzido número de participantes. Os custos são cortados à medida em que a publicidade também cai.
Como sempre ocorre, a folha salarial da empresa é uma das mais afetadas pelos cortes. Com a saída de um veterano, o espaço é ocupado por um outro duplicando a carga horária ou funções - uma espécie de motorista de ônibus que também atua como cobrador. A utilização de estagiários e novos profissionais com salários infinitamente mais baixos que os profissionais antigos passa a ser a norma. Outros profissionais trocam de empresas, recebendo também salários menores que os antigos.
É difícil em um clima tenso como o atual pedir paciência aos que da noite para o dia encontram-se desempregados. Mas, recobrar o crescimento econômico e abrir novos caminhos de comunicação pela internet parecem caminhos a ser seguido. (Mauricio Figueiredo)
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
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