(Um olhar sobre o cenário municipal) - Partindo do princípio de que o novo governo já começou a ser construído, aguardando apenas que o resultado das urnas o confirme, algumas palavras, se transformadas em ações, exercerão papel fundamental na implantação desse projeto: MUDANÇA! TRANSPARÊNCIA*! PLANEJAMENTO! AUSTERIDADE! ACESSIBILIDADE! SERIEDADE!
Mudança é sentimento popular expressado pelo voto da maioria que, não se sentindo representada, decidiu pela troca do gestor. Mudar, todavia, requer discernimento para que, em nome da vaidade, não se ignorem os acertos de administrações anteriores.
Transparência é a garantia dada ao cidadão de que ele não está, e jamais será excluído das decisões tomadas em seu nome. Ao abrir suas portas, e suas contas, o novo governo mostra o que faz e o custo daquilo que faz.
Planejamento é a base do projeto de governo. A ponte que aproxima o problema da solução. O que fazer, como fazer e quando fazer.
Austeridade é o respeito colocado em prática. O servidor municipal, braço do prefeito, tem que ser qualificado para o exercício do cargo, compreendendo-se como parte da transformação que está alicerçada no respeito pelo que é público.Investindo na valorização pelo critério de mérito, estarão sendo premiadas a honestidade e competência. Não existe outra forma que não essa, para acabar de vez com o curral eleitoral em que se transformaram prefeituras e tirar do prefeito o título de patrão.
Acessibilidade é o padrão comportamental a ser imposto às secretarias, como regra de governo, garantindo atendimento rápido e eficiente a quem tem direito.
Seriedade é a cara da mudança. Mas para tornar-se marca do novo governo, vai exigir que todas as outras palavras tenham se tornado ações.
IMPORTANTE - A TRANSPARÊNCIA exige como primeira ação de governo, que sejam auditadas as contas da gestão anterior e divulgado resultado dessa perícia contábil. Muito mais produtiva do que mera caça às bruxas, a medida tem por finalidade a medir o grau de qualidade (custo-benefício) de cada secretaria. Evidentemente que, em se percebendo qualquer improbidade, o assunto sai da área administrativa e passa para a jurídica. Sempre no interesse do contribuinte, é claro.
*Carlos Ney é jornalista e escritor
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