Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
Santo do Dia
Domingo, dia 10 de Julho de 2016
15º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Festa da Igreja : Décimo Quinto Domingo do tempo comum (semana III do saltério)
Santo do dia : Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162, Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727
Décimo Quinto Domingo do tempo comum (semana III do saltério)
|
| |
![](http://media.evangelizo.org/images/artists/b/Baro_Jose_Tapiro/large/The_Good_Samaritan.jpg)
A liturgia deste Domingo procura definir o caminho para encontrar a vida eterna. É no amor a Deus e aos outros – dizem os textos que nos são propostos – que encontramos a vida em plenitude. O Evangelho sugere que essa vida plena não está no cumprimento de determinados ritos, mas no amor (a Deus e aos irmãos). Como exemplo, apresenta-se a figura de um samaritano – um herege, um infiel, segundo os padrões judaicos, mas que é capaz de deixar tudo para estender a mão a um irmão caído na berma da estrada. “Vai e faz o mesmo” – diz Jesus a cada um dos que o querem seguir no caminho da vida plena. A primeira leitura reflecte, sobretudo, sobre a questão do amor a Deus. Convida os crentes a fazer de Deus o centro da sua vida e a amá-lo de todo o coração. Como? Escutando a sua voz no íntimo do coração e percorrendo o caminho dos seus mandamentos. Na segunda leitura, Paulo apresenta-nos um hino que propõe Cristo como a referência fundamental, como o centro à volta do qual se constrói a história e a vida de cada crente. O texto foge, um tanto, à temática geral das outras duas leituras; no entanto, a catequese sobre a centralidade de Cristo leva-nos a pensar na importância do que ele nos diz no Evangelho de hoje. Se Cristo é o centro a partir do qual tudo se constrói, convém escutá-lo atentamente e fazer do amor a Deus e aos outros uma exigência fundamental da nossa caminhada.
Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162
|
| |
Felicidade foi martirizada em Roma durante o reinado de Marco Aurélio, depois de ter animado e exortado ao martírio seus sete filhos, Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vital e Marcial.
A respeito da heróica matrona, assim escreveu Pedro Crisólogo: "No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa".
Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727
|
| |
![](http://media.evangelizo.org/images/santibeati/V/Santa_Veronica_Giuliani_Vergine/Santa_Veronica_Giuliani_F.jpg)
Nascida em Itália no ano de 1660 recebeu o nome de Úrsula e era uma menina normal, de temperamento vivo. A jovem Úrsula sempre teve liberdade religiosa em casa e assim cresceu o seu amor a Nossa Senhora e a sua devoção à Paixão e Morte de Jesus. Com 17 anos entrou para a Ordem das Religiosas Capuchinhas da cidade de Castelo e mudou seu nome para Verónica em tributo à Verónica que enxugou o rosto do Cristo; já dentro da comunidade, aprofundou tanto a sua devoção que começou a ter experiências místicas com a Virgem Maria e com o Menino Jesus. Com o pedido do bispo diocesano, um prudente sacerdote foi estudar de perto os acontecimentos sobrenaturais e êxtases, submetendo-a a diferentes exames, além de a fazer escrever tudo ao ponto de preencher 44 volumes. Santa Verônica uniu-se perfeitamente ao Cristo sofredor, ao ponto de receber numa sexta-feira santa as marcas da paixão do Cristo, que perduraram até à sua morte com 67 anos: na autópsia percebeu-se no seu coração um lado aberto, sinal de sua fé e total oferta pela salvação das Almas.
|
|
|
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário