Sexta-feira começa a vigorar a lei
Consultor técnico da concessionária Honda Hayasa Niterói comenta sobre o assunto
A lei (13290/16) que estabelece o uso obrigatório do farol baixo aceso durante o dia foi sancionada pelo presidente interino Michel Temer no dia 24 de maio. A proposta teve início na Câmara dos Deputados e foi aprovada pelo Senado em abril. A partir desta sexta-feira (08 de julho), quem descumprir a norma receberá multa de R$ 85,13 e vai somar quatro pontos na carteira de habilitação.
Estudos revelam que trafegar durante o dia com o farol baixo ligado pode reduzir em até 30% os riscos de acidente provocados por falta de atenção. Para Pedro Gavinho,
consultor técnico da concessionária Honda Hayasa Niterói, a luz desperta a atenção dos motoristas que trafegam no sentido contrário, podendo ser visualizado a uma distância estimada de até três quilômetros.
“Para as motocicletas essa medida já é obrigatória e reduziu significativamente os acidentes. A mudança também facilita a visualização dos automóveis de cores escuras no asfalto. Com maior visibilidade os motoristas terão mais tempo para reagir e evitar acidentes”, explica Galvino.
O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete. Algumas pessoas começaram a deixar o farol do carro ligado para se acostumarem com a nova medida, porém, em alguns veículos, não se pode esquecer as luzes ligadas ao sair do carro, pois a bateria pode descarregar.
Há um sistema conhecido como DRL (Daytime Running Lamp/Light – farol/luz de circulação diurna), equipamento adicional presente em alguns modelos fabricados no Brasil, com lâmpadas diurnas localizadas no farol que não dependem do condutor para acionamento.
“Ao ligar o veículo essas luzes já acendem e não é possível desligar. O CRV 2016, por exemplo, é equipado com esse sistema em leds”, ressalta Galvino.
O Ministério das Cidades e a Polícia Rodoviária Federal já se pronunciaram, informando que o DRL pode ser usado em substituição aos faróis baixos. Para o assessor de comunicação da PRF, Diego Brandão, os condutores não vão ter dificuldades em se adaptar à nova regra.
“É uma mudança cultural. É importante que o motorista seja sensibilizado que, adotando essa medida, além de fugir das penalidades impostas pela lei, ele contribui para a diminuição de acidentes, que é o mais importante”.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quinta-feira, 7 de julho de 2016
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