Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 14 de julho de 2016

14 DE JULHO: O DIA QUE O POVO CANSOU DE APANHAR


REVOLUÇÃO FRANCESA DE 1789:
A QUEDA DA BASTILHA - DIA
INTERNACIONAL DA LIBERDADE

Tem um dia que a casa cai. Que a paciência do povão chega ao fim e sai debaixo. É como no futebol, naquela base de perdido por 1 perdido de 7 e se parte para cima, embora muitos prefiram recuar e assistir a goleada sem qualquer reação.
A queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789, é o marco da Revolução Francesa. A fortaleza derruba pelo povão enfurecido era uma fortaleza construída em 1370, como prisão de criminosos comuns.
Contudo, na regência do cardeal Richelieu as coisas começaram a mudar, com o local também abrigando intelectuais e nobres, opositores do regime.
Por ocasião da invasão, no entanto, só tinham no local 7 presos.
A Revolução de 1789 marcou o fim do Absolutismo, com o povão passando a dar também as cartas e não apenas os deputados.
O povo revoltado jogou por terra o sistema legislativo francês - conhecido como os três Estados.
O primeiro Estado era formado pelos representantes da nobreza. O segundo compreendia o clero católico. O terceiro Estado era o povão.
Na prática, o Primeiro e o Segundo Estado votavam sempre de forma unida e com isso o Terceiro Estado vivia isolado, levando como se diz no bom português, somente ferro, não conseguindo mudar sua péssima situação de vida.
Enquanto o povão sofria, o Primeiro e Segundo Estado dilapidava os cofres públicos, aumentando os problemas econômicos da França, agravado pela participação do país na guerra de independência dos Estados Unidos.
Com a queda da nobreza, em virtude da revolta do povo, a burguesia assume o comando das reformas no país. Um dos marcos dessa Revolução é a proclamação em 25 de agosto de 1789 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

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