TJ do Rio e Emerj aderem oficialmente ao movimento HeForShe da ONU Mulheres
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, e o diretor-geral da Escola de Magistratura do Rio (EMERJ), desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, assinam nesta quinta-feira, dia 12, o termo de adesão ao movimento HerForShe (Eles por Elas) da ONU Mulheres. O evento contará ainda com a presença da diretora da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luiza Carvalho, e da representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman. Será realizado às 11h, no Salão Nobre do TJRJ, Av. Erasmo Braga, 115, 10º andar, Centro.
Ao fazer a adesão, o TJRJ e a EMERJ se comprometem a combater a desigualdade de gênero, a discriminação e a violência contra as mulheres. Continuarão a desenvolver ações em prol da igualdade de direitos e em benefício de todas e todos, como a garantia da ampliação do acesso à Justiça para as mulheres. Além da aplicação da Lei Maria Penha, da Lei do Feminicídio e toda legislação que contribui para punir a violência baseada no gênero, serão realizadas ações para a sensibilização e a capacitação de integrantes do Poder Judiciário.
As organizações que fazem parte do movimento se somam ao esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial. Além disso, auxilia homens e mulheres a modelarem, juntos, uma nova sociedade.
Pesquisas indicam que a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres têm um efeito catalisador para o alcance da paz contínua, dos direitos humanos e das relações sólidas entre o meio ambiente e as populações humanas. Até hoje, nenhum país do mundo conseguiu alcançar a igualdade de gênero. As mulheres, que correspondem a 50% da população mundial, permanecem sendo vítimas da desigualdade de poder com base no gênero. No ritmo atual, o mundo levaria mais de 70 anos para alcançar a igualdade de gênero. Em linha com a agenda 2030 da ONU, a ONU Mulheres estabeleceu uma meta para alcançar a igualdade de gênero em 15 anos.
O Rio de Janeiro é o quinto estado brasileiro, ao lado do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina, selecionado para iniciar o processo de implementação de diretrizes nacionais que têm a finalidade de investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres. O documento foi desenvolvido pela ONU Mulheres em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres, a Secretaria Nacional de Segurança Pública, e por um grupo de trabalho interinstitucional formado por profissionais capacitados na aplicação da Lei Maria da Penha e na investigação e processos de homicídios.
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