- Muito se tem falado, nesses momentos em que não se tem do que falar, da ausência de mulheres no governo Temer. Assim como de negros. E isso nos leva a concluir o quê? Nada! Ali não estão representados, igualmente, os albinos e ruivos. Achar que, só por ser mulher, negro, albino ou ruivo, estaria garantida a qualidade da escolha, nos remete a um filme que acabamos de assistir, já que a primeira mulher presidente acabou de ser removida, deixando para seus herdeiros, nós, os resultados negativos com os quais teremos de viver por alguns anos. Isso, no caso dos ativos recuperáveis.Um governo se faz e se se qualifica através das suas políticas públicas. Se acertadas, beneficiarão homens, mulheres crianças, sem exceção. Jamais se deve deixar de enxergar que o governo Temer, por sua excepcionalidade, é de transição. Uma prótese depois que a amputação precisou ser realizada. E que, diferentemente do arsenal de que dispunha a presidente afastada, Temer recebeu uma garrucha com apenas duas balas.
O tempo é multiplicador de desafios, e este´é um governo de meio período. Terá que demonstrar competência e objetividade. Devemos dar a ele, nós os racionais, espaço para governar. Porque o inimigo de Temer é o nosso inimigo. Uma dívida astronômica, da qual se vê apenas parte do corpo, gerada por uma gestão criminosa das contas públicas. Dívida esta que será cobrada de nós, com aumento de impostos e CPMF (isso é indiscutível). Temer deverá implementar as bases da reforma da Previdência Social (nos moldes atuais, o sistema é inviável) e a reforma tributária (como um todo), cuja efetivação passará para o novo governo. De nossa parte, aqueles que pagam o pato, devemos repelir os gritos histéricos dos que jamais protestaram contra a gatunagem. Qual grupo de artistas se posicionou, aqui e no exterior, contra a dilapidação do maior símbolo nacional, a Petrobras? Por qual motivo as ditaduras, de perto e de longe, unem-se em defesa de um governo que não representa seu povo? Serão deles que devemos receber aulas de democracia? Por que grupos, que se identificam como sem-teto e os sem-terra, após mais de uma década de governança tão competente, ainda existem? Por que, diante de um desemprego avassalador, que não começou agora, CUT não foi para as ruas, antes, mas o faz agora, não para exigir mudanças, mas para exigir continuidade. Como os fanáticos, na ânsia de manter o que retiram de nós, não podem discutir a realidade ou penitenciar-se por ela, tentarão nos jogar uns contra os outros. Mas serão desmentidos, como já vêm sendo, pela operação que lavou nossa alma, determinando o lugar apropriado para os ladrões que se tornaram políticos. Em 2018, com ajuda de Deus, as ruas tornarão a ser pintadas de verde e amarelo. De olhos postos no Progresso, brasileiros de ambos os sexos, de todas as etnias, credos e ideologias, escolherão entre a Ordem e a baderna.
* Carlos Ney é jornalista e escritor
O tempo é multiplicador de desafios, e este´é um governo de meio período. Terá que demonstrar competência e objetividade. Devemos dar a ele, nós os racionais, espaço para governar. Porque o inimigo de Temer é o nosso inimigo. Uma dívida astronômica, da qual se vê apenas parte do corpo, gerada por uma gestão criminosa das contas públicas. Dívida esta que será cobrada de nós, com aumento de impostos e CPMF (isso é indiscutível). Temer deverá implementar as bases da reforma da Previdência Social (nos moldes atuais, o sistema é inviável) e a reforma tributária (como um todo), cuja efetivação passará para o novo governo. De nossa parte, aqueles que pagam o pato, devemos repelir os gritos histéricos dos que jamais protestaram contra a gatunagem. Qual grupo de artistas se posicionou, aqui e no exterior, contra a dilapidação do maior símbolo nacional, a Petrobras? Por qual motivo as ditaduras, de perto e de longe, unem-se em defesa de um governo que não representa seu povo? Serão deles que devemos receber aulas de democracia? Por que grupos, que se identificam como sem-teto e os sem-terra, após mais de uma década de governança tão competente, ainda existem? Por que, diante de um desemprego avassalador, que não começou agora, CUT não foi para as ruas, antes, mas o faz agora, não para exigir mudanças, mas para exigir continuidade. Como os fanáticos, na ânsia de manter o que retiram de nós, não podem discutir a realidade ou penitenciar-se por ela, tentarão nos jogar uns contra os outros. Mas serão desmentidos, como já vêm sendo, pela operação que lavou nossa alma, determinando o lugar apropriado para os ladrões que se tornaram políticos. Em 2018, com ajuda de Deus, as ruas tornarão a ser pintadas de verde e amarelo. De olhos postos no Progresso, brasileiros de ambos os sexos, de todas as etnias, credos e ideologias, escolherão entre a Ordem e a baderna.
* Carlos Ney é jornalista e escritor
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