Quando o Brasil era terra de ninguém, na qual os índios já tinham, praticamente, sido postos para correr ou iludidos no troca-troca desvantajoso de espelhos por produtos economicamente mais valiosos, para melhor exploração da nova terra foi dividido em capitanias hereditárias.
Em pleno século XXI, recentes acontecimentos dão mostra que muito de nosso passado colonial continua arraigado em nossa sociedade, na qual as coisas públicas são tratadas como bens particulares.
Nessa política esdrúxula a que somos submetidos, há até namorados se arrogando no direito de conquista de cargos públicos, sob a alegação de que o país (leia-se Senado) acabará sendo beneficiado por seu brilhantismo acadêmico.
Antes limitado ao mundo dos parentes, o nepotismo atual consegue se superar em matéria de cara de pau.
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