Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

terça-feira, 7 de julho de 2009

Caderno de Notas

Petrobras: transparência

Ninguém discute a importância da Petrobras no cenário brasileiro. No entanto, é evidente que a empresa não pode ser tratada como "um cidadão acima de qualquer suspeita". Na área de recursos humanos, o grande número de terceirizados por ela utilizado necessita de melhores explicações. Em outras áreas, a mídia está em cima da empresa. A mais nova denúnica é sobre o gerente de RH, Diego Hernandes, sob a alegação de ele ser sócio de uma empresa beneficiada com a doação de um terreno pela prefeitura de Jales (SP), sob o comando do PT. Jales é a segunda cidade do ranking entre as beneficiadas com verba da Petrobras ao Fundo da Infância e Adolescência.
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Dilma: transparência

Uma situação que precisa ser melhor explicada. Descobriu-se que a ministra Dilma Rousseff não é mestra nem doutora. O bicho pega pelo fato de ela ter assinado a regra de adesão ao sistema de currículos do CNPq, sujeitando-se a punições em virtude de declarações falsas.

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Prefeitura e o xixi

A Prefeitura do Rio quer encontrar mecanismos para punir mais severamente as pessoas que urinam na rua. Deveria, para começar, fazer uma inspeção na Rua Pedro Lessa, no Centro do Rio, imediações da Cinelândia, onde em frente ao prédio do INSS estão acampadas famílias (crianças, grávidas) expulsas de um prédio do instituto e que acamparam no local para protestar, disputando lugares com os tradicionais moradores de rua. Para completar, o carro de som dos grevistas da Previdência inferniza o pessoal que trabalha nos escritórios dos prédios vizinhos.

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PUC e a maconha

O ideal seria que o campus de uma instituição de ensino estivesse livre de qualquer tipo de questões paralelas. Contundo, não é o que ocorre com a PUC-Rio. A universidade pretende fotografar alunos que fumam maconha no campus para melhor combater o uso da droga no local.

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E tome nepotismo

Notícia ruim para o lado do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A mulher do ministro, Maria Margarida de Oliveira, trabalha no gabinete da deputada federal Cida Diogo (PT-RJ), enquanto uma funcionária da deputada foi contratada como assessora especial de Minc (gerente de projetos), configurando o chamado nepotismo cruzado. Margarida ganha R$ 4.020 mensais, fora as gratificações, para um trabalho de terça a quinta-feira.

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UFRJ: desvio de verbas

O Conselho Curador da UFRJ está de olho na denúnica de desvio de verrbas no Projeto Praça Onze da universidade, onde funciona o centro de pesquisa sobre a Aids. O desvio pode chegar a R$ 5 milhões.

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Dona Leopoldina abandonada

A Estação da Leopoldina é um entre muitos exemplos do descaso das autoridades com o patrimônio público. Além do prédio em péssimo estado de conservação, com pichações e vidraças das janelas quebradas, a estação e todo o seu entorno está coberta pelo matagal, com pneus expostos as chuvas, trilhos destruídos, acúmulo de lixo e focos de mosquitos.
Esse é o retrato do Brasil, no que se abandona o já existente para colocar em prática novos projetos, como novas estações do metrô ou remodelação do Cais do Porto.
Já tivemos inclusive governo com projeto de derrubada do Estádio Mário Filho (Maracanã).

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Grávidas e a gravidade

É evidente que o médico do Miguel Couto que mandou três grávidas procurarem outra unidade por conta própria, merece a recriminação geral. No entanto, isso não exime a responsabilidade de nossas autoridades, pois a maternidade do Hospital, na Gávea, zona sul do Rio, teve 11 dos seus 43 leitos interditados por causa de obras. Outro problema grave é a falta de pessoal, principalmente de médicos.

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