No Brasil, o assunto é tema controvertido. Muitas dificuldades existem para o ingresso de um menor no mercado do trabalho. A justificativa louvável é de que a prioridade deve ser dada para a colocação da criança em sala de aula. Na mágica dos números, afirma-se que o país conseguiu quase a universalização das matrículas de crianças em suas escolas. Na realidade, em grandes e médios centros, verifica-se grande número de crianças e adolescentes esmolando pelas ruas, realizando pequenas vendas ou o ainda mais grave, consumindo todo tipo de drogas, principalmente o crack. Elas, como um exército invisível (parecem fazer parte do cenário), espalham-se pelas portas de bancos, saída de restaurantes, supermercados, praças ou engrossam as quadrilhas criminosas nas mais diversas ações.
No outro lado do mundo, no qual o politicamente correto não tem espaço, Brooklyn Beckham, o filho mais velho do ex-astro futebolístico David Beckham e a cantora e atriz Victoria, começou a trabalhar no sábado passado sábado num café em Londres. O menino, de 15 anos, recebe 3,2 euros à hora.
Esse é o azar de não ter nascido no Brasil.
Fotografia © Reuters
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