TRE-RJ dá início a série de palestras sobre participação das mulheres na política carioca
A Escola Judiciária Eleitoral do Rio de Janeiro (EJE-RJ) e a Secretaria de Proteção às Mulheres da Prefeitura do Rio (SPM-Rio) realizaram na segunda-feira (29 de junho), no plenário do Tribunal Eleitoral, o primeiro encontro do seminário "Cariocas na Política: Mulher, Democracia e Poder". "O TRE, por meio da sua Escola Judiciária, tem sido um fórum para debates de temas relevantes sobre a política, e, sem dúvida, a inclusão feminina é primordial para nossa democracia", declarou o presidente do TRE-RJ, desembargador Edson Vasconcelos, na abertura. O evento também contou com a presença do desembargador Wagner Cinelli, diretor da EJE-RJ, e do corregedor eleitoral Marco Couto.
Ainda serão realizados mais quatro encontros, sempre às segundas-feiras. Ao iniciar a aula inaugural, com o tema "Desafios para a Participação Política das Mulheres", a secretária da SPM-Rio, Ana Rocha, explicou que o curso procura promover a capacitação e a reciclagem de conhecimento das mulheres interessadas em trilhar novos caminhos e alcançar a política. "Assim, vamos estimular o surgimento de novas lideranças femininas", disse a secretária.
Em seguida, as deputadas federais Clarissa Garotinho (PR), Jandira Feghali (PC do B) e Soraya Santos (PMDB) fizeram suas apresentações, sendo unânimes em destacar a necessidade urgente de se criar uma lei que garanta um número mínimo de vagas nas cadeiras do Congresso Nacional para as mulheres ("cotas nas cadeiras parlamentares"). "A regra eleitoral que prevê a cota de 30% e 70% para cada sexo apenas no momento das candidaturas já não é mais suficiente. Seis estados brasileiros não têm representação feminina no Congresso. Estamos lutando para conquistar esse novo direito, mas enfrentamos muitas resistências. Por isso precisamos participar ativamente e melhorar a nossa inclusão no poder e na política", declarou Soraya Santos.
"Em média, apenas 17% dos cargos são ocupados por mulheres nos parlamentos do mundo. O Brasil está em 121º lugar no ranking mundial de participação feminina na política, sendo um dos piores índices. No Rio de Janeiro, dos 70 deputados estaduais, apenas oito são mulheres, o que representa 11%", afirmou Clarissa Garotinho. "Hoje temos o governo, mas não temos o poder", complementou Jandira Feghali.
Ainda serão realizados mais quatro encontros, sempre às segundas-feiras. Ao iniciar a aula inaugural, com o tema "Desafios para a Participação Política das Mulheres", a secretária da SPM-Rio, Ana Rocha, explicou que o curso procura promover a capacitação e a reciclagem de conhecimento das mulheres interessadas em trilhar novos caminhos e alcançar a política. "Assim, vamos estimular o surgimento de novas lideranças femininas", disse a secretária.
Em seguida, as deputadas federais Clarissa Garotinho (PR), Jandira Feghali (PC do B) e Soraya Santos (PMDB) fizeram suas apresentações, sendo unânimes em destacar a necessidade urgente de se criar uma lei que garanta um número mínimo de vagas nas cadeiras do Congresso Nacional para as mulheres ("cotas nas cadeiras parlamentares"). "A regra eleitoral que prevê a cota de 30% e 70% para cada sexo apenas no momento das candidaturas já não é mais suficiente. Seis estados brasileiros não têm representação feminina no Congresso. Estamos lutando para conquistar esse novo direito, mas enfrentamos muitas resistências. Por isso precisamos participar ativamente e melhorar a nossa inclusão no poder e na política", declarou Soraya Santos.
"Em média, apenas 17% dos cargos são ocupados por mulheres nos parlamentos do mundo. O Brasil está em 121º lugar no ranking mundial de participação feminina na política, sendo um dos piores índices. No Rio de Janeiro, dos 70 deputados estaduais, apenas oito são mulheres, o que representa 11%", afirmou Clarissa Garotinho. "Hoje temos o governo, mas não temos o poder", complementou Jandira Feghali.
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