Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sábado, 10 de julho de 2010

Dicas para futuros profissionais

 “Prezado Maurício – Estou cursando Administração. Trata-se de um curso com muitas opções para ingresso no mercado de trabalho, inclusive na área de RH. Gostaria de saber a sua opinião sobre o perfil ideal de um profissional do futuro...” (Germano Arturo)

Resposta – Estamos em um mundo em constante evolução tecnológica. Em muitas empresas e no mercado de trabalho, em geral, tem sido importante o domínio dessa tecnologia. No entanto, Germano há outros atributos tão ou mais importante que este. No contato e no trabalho de orientação de novos profissionais, na área de Comunicação, tenho verificado que muitos procuram ingressar no mercado de trabalho sem levar em conta princípios básicos a ser adotado em uma entrevista.
É comum, jovens falarem mal do estágio anterior ou não se apresentarem adequadamente, em termos de vestuário, para a entrevista. A influência do ambiente universitário, em muitos casos com característica comportamental de ensino médio, impede que o candidato tenha consciência da nova fase que irá seguir.
Adequação ao ambiente de trabalho é um fator de grande valia. Como diz o ditado: “em Roma como os romanos”. Se o ambiente corporativo é formal, com exigência, no caso dos homens, do terno e da gravata ou da camisa social, etc, ou das moças de blazer, etc, o estagiário deverá se adequar ao meio.
Escritórios de Advocacia são precisos em relação ao tema. Em outros ambientes, a informalidade é a diretriz adotada. De qualquer forma é preciso boa percepção do assunto.

Qual a importância dos Conhecimentos Gerais para quem procura um emprego? Estar apto a realizar a tarefa é o bastante? (Lucia Maria Santos)

Resposta – No tempo da antiga Fundação João Goulart, no Rio. Um executivo pediu à secretária novata para que ligasse para a fundação, passando-lhe o número do telefone. Ela retornou e ,em tom de espanto, disse ao executivo que pediu para falar com o Dr. João Goulart, mas que do outro lado da linha responderam que ele já tinha morrido.
Uma secretária – talvez de nível médio – não pode desconhecer os grandes personagens da História do Brasil. Como se diz modernamente, ela acabou pagando um enorme “mico”, que poderia custar-lhe o emprego e ainda expôs a própria empresa para que trabalhava ao ridículo.
Outro exemplo foi de estagiária em Comunicação Social que ao ouvir referência ao Pasquim, não sabia do que se tratava. Apesar da pouca idade, quem deseja seguir a carreira de Comunicação Social não pode desconhecer os grandes veículos de imprensa e de comunicação não só brasileiros como estrangeiros. Trata-se de uma deformação a ser corrigida com um bom estudo da História do Brasil e, principalmente, da própria História da Imprensa.

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