Um país racista como o Brasil — maior país em número de negros fora da África, mas com participação insignificante em diversas áreas importantes —, não é de se estranhar — não intencionalmente, pois o racismo já está introjetado na mente de muitos, que um locutor de canal fechado, transmitindo jogo de uma seleção africana, ironizasse um atleta pelo simples fato de usar trancinhas coloridas, no estilo Vagner Love. O negro ainda é visto como um ser exótico, em um país de negros. Para completar, o comentarista disse que um outro jogador parecia o Toró do Flamengo, não explicando se era pela posição, pelo estilo de jogo ou pela visão racista de que todos negros são iguais ( o que serve para japonês, chinês e outros desafortunados).
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
sexta-feira, 2 de julho de 2010
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