INFORME DA DIREÇÃO DA ECO
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ
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