Fiscalização proíbe pedidos de votos em TVs e Igreja Universal
A coordenadora estadual da fiscalização, juíza Daniela Assumpção de Souza determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) não realize cultos religiosos com pedidos de votos e promoção da imagem do candidato do PRB. Também as emissoras de televisão Record e CNT estão proibidas de veicular a propaganda dissimulada nos cultos da Igreja, que fazem parte da sua programação regular. A multa por desobediência é de R$ 500 mil por dia.
A proibição foi motivada por um "pedido urgente de providências", formulado pela coligação "O Rio em 1º Lugar". Como prova da irregularidade, foram juntadas cópias de vídeos que seriam dos cultos transmitidos nas emissoras de televisão, em que pastores da IURD pedem votos. Na decisão, a juíza explica que os atos religiosos eram realizados "em grandes templos e com enorme concentração de público, constatando-se que todos os fiéis responderam em coro o nome do candidato".
A IURD, as duas emissoras e o candidato podem responder por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e propaganda irregular em bem de uso comum, no caso, os templos religiosos. O relatório detalhado das diligências realizadas pela fiscalização será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, responsável por ajuizar as ações cabíveis.
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