Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Suporte telefônico ajuda no controle do diabetes

Por Marcela Baggini, do Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto
imprensa.rp@usp.br

Os resultados dos telefonemas foram mais significativos, em relação às cartas
 
Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostra que ligar para pessoas que possuem diabetes e passar orientações sobre a doença auxilia no controle do problema. O estudo contou com 63 participantes de Ribeirão Preto, que foram divididos em dois grupos.
“Nós ligamos para 36 pacientes e, para o restante, enviamos cartas com os resultados dos exames”, conta a enfermeira Tânia Alves Canata Becker, autora do estudo. Ela aponta que os resultados dos telefonemas foram mais significativos. “Foram 16 ligações em 4 meses. Nelas, explicamos o que é o diabetes mellitus, o tratamento medicamentoso, a importância da atividade física e do planejamento alimentar.”
A pesquisa foi resultado da tese de doutorado O uso do suporte telefônico no controle metabólico de pessoas com diabetes mellitus no Distrito Oeste de Saúde do município de Ribeirão Preto-SP orientada pela professora Carla Regina de Souza Teixeira e defendida em agosto de 2014.
O diabetes
Dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF) revelam que a cada 10 segundos, uma pessoa morre devido a causas relacionas ao diabetes. Atualmente, existem 250 milhões de pessoas com a doença no mundo. Em uma estimativa feita pela IDF, o número chegará em 380 milhões em 2025.
Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 poderia ser evitado com atividades físicas e novos hábitos alimentares. Mesmo depois de adquirir a doença, a maioria dos diabéticos não pratica o autocuidado recomendado pelos profissionais da saúde. Essa é a conclusão de outro estudo realizado na EERP: Maioria dos diabéticos está acima do peso.
A escola também divulgou outros estudos sobre o diabetes, que apontaram que as mulheres aderem melhor ao tratamento medicamentoso e que as leis trabalhistas não atendem as necessidades profissionais dos diabéticos.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

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