Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

TEMER QUER INVENTAR A RODA DA EDUCAÇÃO

Ensino Profissionalizante

Todos sabemos que a Educação é a mola segura estratégica para o crescimento econômico de um país. Não se trata apenas de simples retórica, mas de fatos comprovados. Foi isso, com o Japão arrasado na II Guerra Mundial, inclusive com duas bombas atômicas detonadas em seu território pelos norte-americanos. Foi assim, mais recentemente com a Coreia do Sul, que antes dos fortes e criteriosos investimentos em Educação tinha um Índice de Desenvolvimento Econômico e Social inferior ao do Brasil, mas de há muito nos ultrapassando em todos os quesitos ligados à qualidade de vida.
Vários estudiosos, entre eles, um prêmio Nobel, Theodore Shultz, exaustivamente demonstraram que investimentos em recursos humanos são mais significativos para o crescimento dos países do que os feitos em equipamentos em geral. O próprio Japão e Israel que não possuem território adequado são exemplos disso, entre outros.
Por isso, quando o ministro da Educação do governo Temer que está se transformando de interino em definitivo, deputado federal (DEM) e engenheiro Mendonça Filho coloca como meta da pasta e do próprio governo a implantação do ensino médio profissionalizante por meio de projeto a ser enviado ao Congresso para que se torne norma, mais uma vez verificamos que a Educação brasileira segue o caminho do improviso.
A implantação por decreto do ensino profissionalizante no país foi uma das tentativas em Educação malograda da ditadura militar. Na ocasião, não precisava nem de aval de ninguém. Foi introduzido na marra para todo o ensino médio inclusive nas escolas privadas.
Resultado: como o ensino técnico é caro e requer muitos investimentos, o Brasil acabou tendo como nunca espalhado por todo território milhares de cursos de secretariado que na ocasião exigia apenas uma sala com meia dúzia de antigas máquinas de escrever e um instrutor, ensinando a garotada a colocar carbono no papel para tirar cópias. (Mauricio Figueiredo)



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