Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Angolano registra assalto nas Olimpíadas Rio



Chefe da delegação angolana neutraliza assaltante em Copacabana

Rio de Janeiro (do enviado especial) - O chefe de Missão angolana aos Jogos Rio2016 viu segunda-feira surrupiado, em Copacabana, o seu telemóvel, quando saía de uma barbearia, mas reagiu e conseguiu reavê-lo porém, danificado.


Pelo visto, a imagem do Rio também não anda boa para os lados de Angola, segundo registro da Agência de Notícias do país africano, em relação às Olimpíadas do Rio, em 23 de agosto.
Tudo se passou quando em plena luz do dia, lia um jornal sobre o pós Jogos encerrados domingo. Um ciclista passou e tomou-lhe o telemóvel da mão, ao que Mário Rosa reagiu e perseguiu a bicicleta conseguindo alcança-la. Com apoio de outros transeuntes. Em desespero, o rapaz da bicicleta jogou o aparelho ao chão danificando-o.
“Ao princípio desta tarde (segunda-feira) protagonizei uma cena dantesca numa das ruas em Copacabana, ia a sair do barbeiro, e a ler uma notícia sobre as peripécias nocturnas do velocista Jamaicano U Bolt, quando, de repente, sou surpreendido por um jovem ciclista ou de bicicleta que me puxa da mão o telemóvel”, descreve no seu perfil nas redes sociais.
Prosseguindo, conta que o tal iniciou uma fuga, ao que “ainda assustado, com o rápido desenrolar dos factos”, fez, aos gritos de ladrão! um sprint e pouco depois já tinha neutralizado a bicicleta. Por conta da sua habitual criatividade e do característico sentido de humor, referiu que fez um sprint de 100 m em nove segundos.  
“O rapaz, para se libertar da minha fúria (sentiu pela forma que segurei na bicicleta e no rasgão nos calções) e das pessoas que saíram em meu socorro, atirou com raiva o telemóvel para o chão e continuou a fuga”.
Habituado a viajar pelo mundo, desde que integrava a federação angolana de andebol, a maior ganhadora das modalidades angolanas e também agora como vice-presidente do Comité Olímpico Angolano, reconhece que a sua atitude não foi a mais aconselhada.
“A minha reacção podia custar-me a vida, bastava que o assaltante estivesse. Enfim, acabei sendo mais uma das vítimas do turbilhão e banditismo brasileiro”.
O telemóvel, parcialmente danificado e sem funcionar, vai agora procurar, até a partida da caravana na próxima quinta-feira, consertar.
“Era muito chato ter perdido o telefone, tem coisas muito interessantes fotografadas e filmadas aqui no Rio”, justifica-se, antes de reconhecer: Obviamente que fui imprudente ao estar de telemóvel na mão em pleno Copacabana; pior que isso, perseguir o homem para resgatar o que é meu… mas foi o meu instinto animal que falou mais alto".

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