Como diz meu querido primo Gerson, os mais novos não conhecerão o barata voa. Mas, vamos ao que interessa. Com essas Olimpíadas, talvez mais ainda que as anteriores, por ser em casa, sinto-me perdido que nem a barata voa. Venho do século passado, quando a televisão resumia-se a três ou quatro canais em preto e branco e cuja transmissão começava no meio da tarde e por volta da meia-noite caia fora indo dormir como toda agente. Agora, e minha assinatura de canal pago é a mais modesta, deparo-me com mais de 50 canais apresentando todo tipo de jogos, muitos dos quais nunca tive oportunidade de assistir de perto. Nunca zapeei tanto na vida. Fiquei um bom tempo no tênis de mesa (os adeptos te matam se chamar de ping-pong) encantado com o gritinho da chinesa-norte-americana detonando uma nórdica com uns gritinhos marciais super estranhos (au au au au), cada bola que a adversária errava era au au au au por todo estádio, diga-se de passagem com apenas uma meia dúzia de torcedores. O ping-pong é tão rápido que vendo de casa quase não sei quem pontuou e para complicar as coisas a americana (de feições chinesas - que torça para que o Trump se vencer não a deporte) não parava com os seus grunhidos. Acho que irritava a nórdica (desculpe esqueci o nome do país) mesmo quando era ponto da adversária. Foi simpático no final, quando a china-americana venceu a partida e com uma caneta pilot assinava várias bolinhas, do vamos lá, tênis de mesa, jogando para a plateia, em especial a criançada, correndo entusiasta atrás da pelota. Depois falo de outros esportes pra quem quiser me ouvir.
PS: Ilustração com a Caroline-Kumahara, não sei se a tenista era essa. Desculpem nossa falha
(Mauricio Figueiredo, especialista em Olimpíadas doméstica)
PS: Ilustração com a Caroline-Kumahara, não sei se a tenista era essa. Desculpem nossa falha
(Mauricio Figueiredo, especialista em Olimpíadas doméstica)
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