TJRJ apresenta resposta rápida e bom atendimento para consumidores
A correspondente bancária Danuza Rodrigues tinha problemas com uma operadora de TV a cabo. O corretor de imóveis Rafael Coelho Dama precisava resolver pendências bancárias. Os dois ficaram sabendo por acaso, na rua, do mutirão de conciliação pré-processual promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais (Cojes). Ambos passaram em frente ao Fórum Central do Rio, onde estão instalados um ônibus da Justiça e uma tenda para atendimentos presenciais e, de lá, saíram animados com a possibilidade do acordo que pode ser feito de forma rápida.
“É muito bom o atendimento, principalmente para quem às vezes não tem tempo. Passar aqui para tentar resolver tudo rapidinho vale a pena”, afirmou Danuza, que protesta pela cobrança errada do serviço de instalação da TV que não foi oferecido corretamente.
Já Rafael tinha uma restrição em um banco. Ele aproveitou a oportunidade para ser atendido diretamente pela empresa, e embora ainda não tenha conseguido a resolução definitiva, foi para casa satisfeito com as informações e o prazo de dois dias apresentado pela prestadora de serviço. Rafael também comemorou a facilidade no atendimento.
“Me deram as coordenadas e pediram para aguardar os dois dias, e é por aí mesmo. Acho que esse projeto deve ajudar muitas pessoas a solucionarem seus conflitos”, disse.
Além de bancos e operadoras de TV, o mutirão também conta com atendimento presencial de empresas de telefonia, fabricantes de eletrodomésticos, serviços, lojas on-line, entre outras.
De acordo com a Cojes, a estimativa é que pelo menos mil pessoas sejam atendidas pelo evento até sexta-feira, dia 27, e o principal objetivo é evitar a judicialização de demandas. Os atendimentos são feitos das 11h às 17h.
O mutirão de solução alternativa de conflitos e conciliação entre consumidores e empresas, promovido pelo Tribunal do Rio, faz parte da Semana Nacional de Conciliação, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Acordos em processos judicializados passam de 80%
Em paralelo ao mutirão de conciliação pré-processual, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro realiza também um mutirão para conciliação em processos judiciais. O trabalho realizado no Centro Permanente de Conciliação da Capital pretende diminuir o número de processos nos Juizados Especiais Cíveis (JECS), cuja maior demanda é em direitos do consumidor. Somente no primeiro dia, o mutirão obteve 81% de acordos em 440 processos contra a empresa Telemar.
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