Justiça nega liberdade para PMs acusados de forjar cena de crime
O juiz Jorge Luiz Le Cocq D’Oliveira, da 2ª Vara Criminal da Capital, negou pedido de liberdade na segunda-feira, dia 9, para os policiais militares acusados de alterar a cena do crime, colocando uma arma na mão de Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, encontrado baleado no Morro da Providência, no Centro do Rio. Toda a ação foi gravada em vídeo por moradores.
Segundo o magistrado, neste caso, a prisão faz-se necessária. “De acordo com o até aqui apurado, os cinco réus (e não apenas os quatro requerentes) - todos policiais militares - concorreram para o homicídio de um rapaz de apenas 17 anos e, em seguida, procuraram adulterar a cena delituosa, em episódio que revestiu-se de gravidade concreta e causou indignação na coletividade, já que os imputados são justamente aqueles profissionais credenciados pela sociedade para protegê-la - e não para afrontá-la”, afirmou o juiz na decisão.
Segundo os autos, os PMs Eder Ricardo de Siqueira, Paulo Roberto da Silva, Pedro Victor da Silva Pena, Riquelmo de Paula Geraldo e Gabriel Julião Florido realizavam uma operação policial de repressão ao tráfico de drogas na parte alta do Morro da Providência, quando entraram em confronto com três homens armados.
O caso será julgado por uma das varas do Tribunal do Júri da Capital.
Processo: 0403855-89.2015.8.19.0001
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