Há horas em que as pessoas devem estar preparadas para a mudança. Ela se torna difícil, sobretudo, quando o trabalho que vem sendo realizado é feito com um relativo sucesso. O jogador de futebol Fábio Luciano é um dos exemplos mais recentes de um caso de quem teve de decidir a hora certa de parar.
Ele pendura as chuteiras justamente no auge de sua carreira, quando se consagra como tricampeão pelo Flamengo. Houve pedido de dirigentes, de torcedores e dos próprios colegas para que continuasse jogando. A decisão já tinha sido tomada, mas a pressão para que continuasse era grande.
Muitos em seu lugar decidiriam prolongar um pouco mais a carreira, com a alegação tradicional de que “se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico”.
Mas Fábio Luciano não repetiu o gesto de Dom Pedro I. Levou sua promessa adiante e parou de vez como jogador profissional. Terá agora mais tempo para curtir a família, para viajar e para começar uma nova profissão, talvez ligada ao esporte, no qual adquiriu uma larga experiência, entre elas, o bom senso de saber parar. De saber que o estado do corpo – que declina com a idade – não pode ser comandado pela emoção do coração. Tomar decisões, como sair de um emprego, mudar de profissão, trocar de curso na universidade é um ato de coragem. Fábio Luciano é um exemplo para muitos.
Ele pendura as chuteiras justamente no auge de sua carreira, quando se consagra como tricampeão pelo Flamengo. Houve pedido de dirigentes, de torcedores e dos próprios colegas para que continuasse jogando. A decisão já tinha sido tomada, mas a pressão para que continuasse era grande.
Muitos em seu lugar decidiriam prolongar um pouco mais a carreira, com a alegação tradicional de que “se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico”.
Mas Fábio Luciano não repetiu o gesto de Dom Pedro I. Levou sua promessa adiante e parou de vez como jogador profissional. Terá agora mais tempo para curtir a família, para viajar e para começar uma nova profissão, talvez ligada ao esporte, no qual adquiriu uma larga experiência, entre elas, o bom senso de saber parar. De saber que o estado do corpo – que declina com a idade – não pode ser comandado pela emoção do coração. Tomar decisões, como sair de um emprego, mudar de profissão, trocar de curso na universidade é um ato de coragem. Fábio Luciano é um exemplo para muitos.
Muito boa a matéria, Maurício. Sem dúvida, o Fábio Luciano soube parar por cima.
ResponderExcluirUm abraço,
Rafael
Que bom ver que, em tempos onde os jogadores são manchetes por seus escândalos ou suas opções pessoais, um deles é notícia porque tomou uma decisão acertada. Sem dúvida, a decisão deve ter levado em conta as questões sobre "a hora certa de parar", mas duvido que também não tenham ocorrido os conflitos emocionais. Temos sorte quando a razão, pacífica e equilibrada, vence dentro de nós! Ela trará benefícios para ele ao longa da vida, por ter a memória preservada como um bom jogador.
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