Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

domingo, 21 de junho de 2009

A Marcha: uma leitura instigante

Nada contra os bestsellers e o ranking dos livros mais vendidos na temporada. Muitas vezes é preciso sair um pouco do chamado lugar comum e garimpar em outras fontes, fugindo do pensamento único que acaba ocorrendo entre os que lêem as mesmas coisas, ouvem as mesmas músicas e frequentam os mesmos ambientes.

Fora dessa ordem é que se situa A Marcha, mais uma obra prima do escritor norte-americano E. L. Doctorow, autor de Ragtime (que virou filme) entre outros clássicos. Sobre o livro vale o registro consagrador de John Updike, no The New Yorker, para quem A Marcha, romance vencedor do Prêmio PEN/Faulkner 2006, é um livro “Esplêndido...Doctorow aparece não tanto como um reconstrutor da História, mas como um visionário que consegue extrair poesia do passado.”

Já o The Economist frisa que “A escrita de Doctorow em A marcha é magnífica... Deixa um prolongado gosto metálico na boa — como saborear um projétil.”

Para o crítico Michiko Katunani, do The New York Times, A Marcha é “Um retrato de guerra que se assemelha à Ilíada, em que o conflito é apresentado como uma angústia humana primeva... Consegue unir o pessoal e o mítico em uma emocionante e comovente história.”

E você, o que anda lendo? Envie o seu comentário...

Nenhum comentário:

Postar um comentário