Justiça do Rio estende medidas cautelares para mais oito acusados
A juíza Juliana Leal de Melo, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos aceitou a denúncia e estendeu, na sexta-feira, dia 9, a aplicação de medidas cautelares aos demais oito acusados de participar da venda ilegal de ingressos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os acusados deverão comparecer na sede do Juizado, especificamente no dia 20 de cada mês, para justificar suas atividades, respeitar o recolhimento domiciliar a partir das 22 horas, estando, também, proibidos de acessar as competições no período dos jogos paralímpicos.
“Considerando que foram denunciados ao todo dez pessoas e que apenas em relação a duas delas foram aplicadas medidas cautelares, tenho por bem, em conformidade com as decisões proferidas pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e pelo Superior Tribunal de Justiça, unificar essas medidas cautelares. Desta forma, aplico a todos os réus as mesmas medidas cautelares diversas da prisão impostas ao réu Kevin James Mallon”, determinou a magistrada.
A Justiça já havia determinado o cumprimento de medidas cautelares para os irlandeses Kevin James Mallon, diretor da empresa britânica THG, e Patrick Joseph Hickey, presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI). A decisão desta sexta-feira atinge, entre membros do COI, funcionários e diretores das empresas Pro 10 e THG, os britânicos Marcus Paul Bruce Evans e Martin Studd, o holandês Maarten Van Os, os irlandeses David Patrick Gilmore, Michael Glynn, Ken Murray e Eamonn Collins, e a brasileira Barbara Zancope Carnieri.
A magistrada também manteve retido os passaportes dos acusados, que estão proibidos de sair do país. Em caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares será decretada prisão preventiva.
Processo nº 0010850-16.2016.8.19.0207
JM/SF
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