Você já teve oportunidade de bater um pênalti? Mesmo nas peladas de rua ou nos jogos da escola?
A pergunta vale também para as meninas,nessa época de crescimento do futebol feminino e que a nossa Marta figura três vezes seguida como a melhor do mundo.
Quem nunca bateu pênalti na vida é só dar uma chegada a um campo de futebol e mesmo que imaginariamente, colocar a bola na marca do pênalti. É fácil de mais. É mais difícil errar do que perder o gol. Mesmo que na sua frente esteja o Iashin (o aranha negra, tido como o maior goleiro do mundo de todos os tempos).
Em condições normais de temperatura e pressão, pênalti é algo imperdível. E tem mais, se você der uma paradinha ou até duas (por enquanto é permitido), é só esperar o goleiro cair para um lado e mandar a bola para o outro canto. É fácil de mais.
Mas, na realidade pênaltis são perdidos com grande frequencia. Muitas vezes por mérito do goleiro, que acaba advinhando o canto em que a bola vai. Outras - na maioria das vezes - por falha do cobrador.
Muitos afirmam que pênalti é loteria, uma questão de sorte. Pura bobagem. Pênalti é treinamento. Nesse caso, seria correto se afirmar que basquete é um jogo de loteria. Que a Rainha Hortência pontuava na base da sorte.
Nada disso, como o jogador que lança a bola na cesta, o pênalti exige muita concentração. Nessa hora você não pode tremer. Não pode ouvir a gritaria da torcida, nem as provocações do adversário. É você sozinho no mundo. É preciso uma atitude Zen de tranquilidade total.
Perder pênalti é o que também ocorre na hora de uma prova. Justamente, na questão mais fácil, a que achamos barbada, acabamos resolvendo-a sem muita concentração e sem querer cometemos falha imperdoável.
Na hora da prova, os especialistas recomendam que comecemos a resolução pelas questões mais fáceis. Contudo, é preciso nessa hora muita atenção e concentração total. Errar uma questão difícil pode fazer parte do jogo, mas errar uma fácil é como perder pênalti.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
sexta-feira, 19 de março de 2010
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