Um dos graves problemas do sistema educacional tem sido a de dar ênfase ao caráter formativo do ensino (formar pessoas), negligenciando aspectos fundamentais como a ênfase à criatividade, imaginação e capacidade de tomar decisões.
Quando uma instituição fundamental como a escola falha nessa área, grande parcela da sociedade acaba sendo robotizada.
Em um sábado, depois de percorrer com a família o corredor cultural da Praça XV, no Centro do Rio, um senhor parou em uma padaria da Rua Primeiro de Março, onde o grupo ocupou os banquinhos do balcão para fazer um lanche. O atendente rispidamente declarou que era preciso tirar ficha na caixa. O senhor ponderou que a padaria estava vazia e o mais sensato era que ele servisse o grupo, anotando o que fosse consumido, gradativamente. "Não sabemos ainda o que vamos consumir e não faz sentido toda hora termos de ir tirar uma ficha". Regras são regras e o atendente recusava-se a servir o grupo. Quando a família se preparava para se retirar, com o senhor argumentando que era melhor procurar um vendedor ambulante na área, o gerente fez a intervenção e pediu para que continuassem no local, suspendendo a infeliz regra que só deveria prevalecer - se fosse o caso - em dias de casa cheia.
Assim como o antendente de padaria, vários funcionários de empresas - muitas delas conceituadas e que gastam fortunas na mídia - não possuem a capacitação necessária para analisar os problemas que surgem e acabam tomando decisões equivocadas.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
sexta-feira, 19 de março de 2010
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