A sociedade não dignifica o luto das mulheres que perdem um filho ainda no ventre. É uma dor solitária que destrói vidas. Depois de sofrer dois abortos espontâneos, Maria Manuela Pontes fundou, em Portugal, uma associação que apóia as mulheres vítimas de perda gestacional e publicou o livro Maternidade Interrompida – o drama da perda gestacional, lançado em 2009 pela Editora Ágora. Entre os dias 20 e 28 de março, ela estará no Brasil para tentar encontrar colaboradores e um espaço físico para criar aqui um núcleo de seu projeto.
A Associação Projecto Artémis nasceu como um grupo de apoio na internet, com o intuito de ajudar as mulheres vítimas de perda gestacional. “Em questão de dias, uma enorme quantidade de mulheres entrou em contato comigo”, conta Manuela. A partir daí, a Artémis começou a crescer e é hoje uma das maiores organizações não governamentais na área. Possui uma sede física em Braga e núcleos espalhados em Portugal onde é oferecida terapia de grupo.
Maria Manuela Pontes nasceu em Chaves, Portugal, em 1971. Licenciada em Humanidades no ano de 1999, passou a lecionar Português e Latim em várias instituições públicas e privadas, profissão que exerce ainda hoje. Casou-se em 1997 e travou uma luta pela maternidade durante três anos. Para coroar sua luta, Manuela deu à luz Vitória, em 2002, e Mateus, em 2006.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quinta-feira, 11 de março de 2010
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Maurício, parabéns. Excelente matéria.
ResponderExcluirUm abraço,
Rafael