Às vezes usamos palavras duras, que machucam o próximo e a nós mesmos. É como pai da canção de Cat Stevens, em um aparente choque de geração com o filho (Fathers e Sons).
O que o pai tenta dizer de maneira enfática e não é bem compreendido pelo filho, é que leve em conta um pouco a sua experiência.
O pai quer o melhor para o filho, mas este tem outra visão de mundop e insiste em seguir o seu próprio caminho.
O filho que ir para a guerra do mundo. O pai fala que há um outro caminho em que as coisas podem ser feitas com maior naturalidade.
O clipe da música é um velho fumando seu cachimbo e que joga xadrez com uma menina, que parece ser a neta.
Em contraponto com o diálogo intenso de pai e filho, o velho e a criança formam uma dupla harmônica onde não há mais choque. Aqui há o entendimento pleno entre o velho e o novo.
A fumaça do cachimbo e as rugas do velho diante da menina compenetrada.
Não há palavras. Há apenas a disputa do jogo de xadrez em que as peças não guerreiam apenas dançam, pacificamente.
O jogo não tem vencedor. Os vitoriosos são o velho e a menina que eliminaram o conflito.
Há uma atmosfera de amor e há paz porque há amor.
No conflito de pai e filho há aparentemente uma atmosfera de conflito, mas os conselhos do velho pai - indiferente ao certo ou errado do que diz - apesar do clima tenso, não consegue esconder o amor ao filho.
Ao retrucar, o filho também fala de suas verdades - indiferente ao certo ou errado -. São as suas verdades.
O velho diz: "Sou velho, mas não sou tolo".
E mais aionda: "Sou veloho, mas sou feliz".
Felicidade é só o que deseja para o filho.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
sexta-feira, 5 de março de 2010
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