Em sua Crônica no jornal O Dia, Jaguar critica o uso de uma de suas charges, publicada no Pasquim, logo após a vitória do Brasil na copa de 1970, em uma prova do Enem (Exame Nacional de Estudo Médio). Ao contrário do gabarito oficial imposto pelos especialistas do MEC a garotada (letra B), Jaguar marcou como resposta a letra A, enquanto sua mulher indicou a letra D. Para o cartunista todas as respostas fazem sentido, com exceção da letra E, e corresponderiam à verdade.
Não é a primeira vez, que ocorre discordância entre um artista e a interpretação que bancas examinadoras tentam dar aos testes propostos aos alunos. Ainda, como repórter do Escolar-JS ,do Jornal dos Sports, acompanhei a celeuma causada em um Exame Supletivo, quando a resposta oficial da banca, em uma das questões de Interpretação, não coincidia com a de muitos candidatos e de professores da área.
Tratava-se de um texto de Paulo Mendes Campos (A Mudança). Conseguimos entrevistar o escritor que também discordou da resposta oficial da banca examinadora. Resultado: como na piada, um dos coordenadores declarou que a partir daí só usariam autores mortos.
Eis aí uma dica para os técnicos do Enem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário