As escolas adotaram a quarentena para prevenir o aumento dos casos de alunos acometidos pela gripe suína. A garotada não está nem aí. Na volta do mercado, carregando duas bolsas esbarrei em milhares de guris e gurias concentrados em frente ao clube, em plena tarde de fim de semana, para curtirem a uma apresentação de Claudia Leite. Desatualizado pensava que se tratava de uma cantora gospel. Depois fiquei sabendo que era uma concorrente, mais nova (o tempo não perdoa) de Ivete Sangalo (preciso urgentemente ler mais as colunas sociais).
E concentrados em shows (consumindo litros de tequilas, uísque e outras cositas mais), os jovens trafegam por entre policiais indiferentes (os jovens é claro e os policiais também, no que tange ao policiamento) a qualquer lei que os proíba de consumirem álcool ou outros produtos devido a pouca idade. Chegam a pé, de ônibus, de moto, de carro, em grupos ou mesmo sozinhos prontos para o que der e vier.
Os jovens não estão nem aí para a gripe. As escolas fecham, mas eles continuam
ativos como sempre. Como se deve ser. “Não temos tempo de temer a morte”.
E como já dizia uma banda do século passado (The Who): “Don’t mind other guys dancing with my girl” – em uma tradução livre: não me importo que outros caras dancem com minha garota -.
E como concluía Peter Townshend: “The Kids Are Alright” – Os garotos estão certos -.
E, por entre eles, vou passando com as minhas compras do dia.
Muito boa matéria, Maurício. E nessa atitude, se arriscam a pegar a gripe suína e sair espalhando ela por aí, piorando ainda mais a situação desse seríssimo problema de saúde pública.
ResponderExcluirUm abraço,
Rafael