Mesmo que o Banco Central continue a fazer cortes na taxa básica de juros, a Selic, o spread bancário continuará alto. A principal razão é o risco de inadimplência apontado pelos analistas dos bancos, segundo o entendimento dos economistas Maílson da Nóbrega, José Márcio Camargo e Marcos de Barros Lisboa. Eles participaram na tarde de quinta-feira (12 de março) de um debate sobre crédito e taxas de juros em audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) com a Comissão de Acompanhamento da crise financeira e da Empregabilidade. Também esteve presente à reunião o economista Luiz Guilherme Schymura de Oliveira.
Um dos principais objetivos dos presidentes da CAE, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), e da Comissão da Crise, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), é encontrar uma fórmula para diminuir o spread, a diferença entre as taxas de juros pagas aos aplicadores e aquelas cobradas de quem pega empréstimos, hoje na casa dos 40%.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
sábado, 14 de março de 2009
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