Sala Lilás faz 126 atendimentos em três meses
Desde dezembro do ano passado, a mulher vítima de estupro e violência que vai ao Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML), na Leopoldina, encontra um ambiente acolhedor, onde uma equipe está preparada para atendê-la. A Sala Lilás fez 126 atendimentos de 7 de dezembro de 2015 a 11 de março de 2016. Entre as vítimas de violência estavam 47 adolescentes e 35 crianças. Foram 48 procedimentos entre exames e testes para diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis.
Para a juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) Adriana Ramos de Mello, a Sala Lilás tem proporcionado maior visibilidade dos casos de violência para os profissionais de saúde e permitido a articulação com as unidades de atenção primária em saúde, garantindo a continuidade do atendimento. O projeto de humanização do acolhimento às mulheres no IML, segundo a magistrada, qualifica o atendimento com a implantação dos protocolos de atenção à vítima de violência.
O local conta com uma equipe formada por enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. E é equipado com uma maca ginecológica para o atendimento à mulher, incluindo crianças (vítima de abusos sexuais), adolescentes e idosas. Também há quadros explicativos com a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e uma relação dos órgãos de proteção aos quais a mulher deve recorrer em caso de violência.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça, a Polícia Civil, as secretarias estadual e municipal de Saúde, além da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM RIO) e do Rio Solidário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário