Secretaria Estadual de Educação do Rio distribuiu a seguinte nota sobre o movimento grevista dos professores da rede estadual:
A Secretaria de Estado de Educação lamenta a decisão do Sepe de, a partir de 02 de março, iniciar uma greve. Essa atitude, no atual e conhecido difícil momento econômico do Estado, somente prejudica os alunos dos professores que aderirem. Nesta quarta-feira (02/03), a adesão ao movimento foi de 3% do total de 82 mil servidores da rede estadual.
As soluções para as demandas apresentadas pelo Sepe não dependem exclusivamente da Seeduc; por isso, prejudicar estudantes e pais em um momento difícil para todo o governo e cidadãos não ajuda na melhoria educacional de crianças, jovens e adultos.
O governo do estado editou o novo calendário de pagamento do servidor – até o sétimo dia útil do mês – para se adequar à drástica queda na arrecadação de receitas. Em relação ao 13° salário, já foram pagos cerca de 70% do total: cabe destacar que, para aqueles que optaram pelo parcelamento, os valores estão sendo corrigidos, mensalmente, em percentuais acima da inflação, como forma de compensar o funcionalismo. Faltam apenas duas parcelas 13º a serem quitadas. Metade do benefício foi pago, integralmente, em julho do ano passado.
Já o projeto de lei com mudanças previdenciárias encaminhado à Assembleia Legislativa é uma das medidas para sanar, em caráter definitivo, o déficit da previdência. A proposta é implementar gradativamente, beneficiando o próprio servidor.
Qualquer reajuste salarial depende do aumento da arrecadação do Estado. Somente no ano passado, a arrecadação de royalties do petróleo caiu 39%. Já a de ICMS apresentou queda de 10% em termos reais. Ou seja: descontando a inflação. Também no ano passado, o estado aprovou 13 leis econômicas na Assembleia Legislativa para honrar com o pagamento do funcionalismo.
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