Dados são do Índice de desenvolvimento Estadual (iRS), lançado pela
PUCRS e Zero Hora
O
Estado do Rio de Janeiro foi um dos que mais avançaram em Educação
entre os anos de 2005 e 2012, de acordo com o resultado do Índice de
Desenvolvimento Estadual – RS (iRS), que compara o desempenho do Rio
Grande do Sul com os demais estados brasileiros. Realizada
pelo Jornal Zero Hora e a Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS), a pesquisa, que também considerou outras duas
dimensões (padrão de vida e longevidade), revelou que o Rio passou do
16º para o 6º lugar.
Nesse
período, houve uma melhora de 29,38% na Educação (0,473 para 0,612). Os
indicadores adotados para avaliar esse quesito foram o
desempenho dos alunos - séries iniciais do Ensino Médio - na Prova
Brasil (Português e Matemática) e o grau de distorção idade-série.
Segundo a pesquisa, para avançar, o segredo é melhorar o aproveitamento
nas escolas. Além de aumentar as aprovações, é preciso ampliar a
qualidade do ensino e garantir que os estudantes obtenham bons
resultados na avaliação nacional.
-
O resultado da pesquisa reflete o comportamento da rede estadual após a
implantação de uma série de ações voltadas à resolução de graves
problemas. Em 2009, a rede apresentava uma das maiores taxas de
distorção-idade/ano do país. Esse problema está ligado, principalmente,
aos baixos níveis de aprendizagem dos alunos e às altíssimas taxas de
reprovação e abandono – afirmou o subsecretário de Ensino da Secretaria
de Estado de Educação, Antônio Neto.
No
último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), cujo
resultado foi divulgado em 2012, a rede estadual do Rio subiu 11
posições, saindo da 26ª para a 15ª colocação no Ensino Médio. O estado
foi o que alcançou o maior número de posições, ao lado de Goiás. O Ideb é
um indicador educacional que relaciona informações de rendimento
escolar (aprovação) e desempenho (proficiências) em exames padronizados,
como a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Em
relação à taxa de distorção idade-série, referente ao Ensino Médio, de
2007 a 2013, o estado obteve uma redução superior à média brasileira
(21,4% contra 13,6%), apresentando a sexta maior queda.
Em
maio deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as taxas de
distorção referentes ao ano de 2013. A rede estadual do Rio apresentou
continuidade na queda - segunda maior redução no período de 2012 a 2013
(4,1%). Se esse avanço se mantiver nos próximos anos, a expectativa é
que a taxa estadual se aproxime à média brasileira (em 2013, era de
39,3% e 33,0%, respectivamente).
Segundo
Antônio Neto, esse resultado foi alcançado graças a um conjunto de
ações estratégicas, colocadas em prática ao longo da atual gestão. Entre
as principais estão a adoção de um Currículo Mínimo para todas as
escolas, implantação de avaliações bimestrais, oferta de Reforço Escolar
para alunos com dificuldade de aprendizagem, Formação Continuada para
professores de Língua Portuguesa e Matemática em escolas com baixo
desempenho, além da introdução de metodologia de aceleração de estudos
para os alunos com distorção idade/série.
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Todas essas ações foram fortemente monitoradas pelas equipes de gestão
escolar para que realmente apresentassem efetividade. Com isso, o Estado
do Rio apresentou, já em 2012, a maior evolução em proficiência no
Saeb e a maior queda nos índices de distorção idade/ano do Brasil –
afirmou o subsecretário.
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