Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

domingo, 18 de dezembro de 2011

Barcelona: aula de bola


Categoria: Esporte

Time de Messi incorpora o velho futebol brasileiro e argentino 
 ‎"Nós brasileiros precisamos aprender a jogar bola como o Barcelona". A frase é do Neymar no fim do jogo no Japão. Ela é sintomática e verdadeira. Um recado para os técnicos e dirigentes cabeça de bagre do futebol brasileiro que vivem priorizando jogadores medíocres em detrimento dos que jogam bola. É o chamado futebol-resultado, futebol-pegada e outros chavões. Caminhamos rumo a um desastre em 2014 se não mudarmos nossa mentalidade.
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Tenho visto alguns jogos do sub-20 e outros de jogadores iniciantes. A garotada e os técnicos adotam os mesmos vícios do futebol dos grandões. Muita marcação, muita violência, muita raça e pouco futebol. O goleiro ou o zagueiro de posse da bola dá chutão para a frente, devolvendo a bola para o adversário. Os técnicos impunemente assistem tudo isso sem qualquer reação...
 
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Brincadeira à parte acho que o Corinthians ou o Vasco se sairiam melhor contra o Barcelona. O problema é que o Santos abandonou o Campeonato Brasileiro e perdeu o ritmo de time competitivo. Ficou olhando o Barcelona dar chocolate...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Barcelona não é o bicho-papão

Barcelona não é imbatível
e confronto com o Santos
pode provar isso

Equipe espanhola também tem motivos para temer os brasileiros


É inegável que o Barcelona, comandado pelo argentino Messi, seja o time sensação do momento. O toque de bola da equipe chama a atenção de quem gosta de um bom futebol. Mas, também é fato que a equipe espanhola vem jogando junto há muito tempo, permitindo o aperfeiçoamento do conjunto. O futebol brasileiro não fica nada a dever a tudo isso, principalmente, em relação a nossas melhores equipes como o Santos. Nossa maior dificultade tem sido a de reter os principais jogadores. O Santos conseguiu isso com as suas entrelas máximas Neymar e Ganso e também, de certa forma, tem uma base sólida.

O fiasco da Seleção Brasileira de Mano Menezes, na Copa América, pode ter trazido a Ganso e Neymar um maior amadurecimento. Certamente, os dois craques serão mais objetivos na decisão provável com o Barcelona, no domingo dia 18. Trata-se de uma mata-mata e tudo pode ocorrer nos 90 minutos de jogo. Recentemente, o Barcelona ao enfrentar o rival Real Madrid sofreu um certo sufoco no primeiro tempo da partida, com a equipe madrilhenha perdido, no mínimo, duas grandes oportunidades nos pés de sua estrela Cristiano Ronaldo. Isso é o que não poderá ocorrer em relação ao Santos. Certamente, será um jogo em que as oportunidades não poderão ser desperdiçadas.

Quando se fala na maravilha do toque de bola dos jogadores do time espanhol, é preciso se dar um desconto pela excelência do estádios em que a equipe atua. No caso do futebol brasileiro, mesmo nos melhores estádios, o campo é agredido pelo excesso de jogos e montagem de espetáculos fora do âmbito futebolístico, como apresentação de artistas, etc.

Outro fator é que no campeonato espanhol, a anos duas equipes são mantidas na hegemonia: o Real Madrid e o próprio Barcelona. Não há grandes surpresas nesses campeonatos, como também, de certa maneira, ocorre com o italiano e o inglês. Já no Brasil, o nosso longuissimo campeonato é disputado por no mínimo oito times com plenas condições de se sagrarem campeãs antes do início da competição, sem falar em outras que acabam surpreendendo (Figueirense, em 2011).

São estilos diferentes, em termos de experiência futebolística. Se der Santos, não deve ser visto como surpresa, por mais que o futebol do Barcelona venha nos encantando. Antes de tudo seria necessário ver como seria o desempenho de um Barcelona, Real Madrid, Milan, etc, caso participassem de um Campeonato Brasileiro. Ou se fosse o Santos ou outro grande time brasileiro disputando o campeonato espanhol.

Nos anos 60, era comum a excursão de equipes brasileiras a Europa, participando de competições ou amistosos e na ocasião os brasileiros sempre levaram a melhor. O mundo do futebol na atualidade passou a ser gerido pelo aspecto econômico, com as equipes dos maiores centros tendo condições de contratarem os melhores atletas. O Brasil, como a Argentina, ganham por serem duas grandes escolas de futebol. Agora, cabe ao Santos mostrar em que estágio estamos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dr. Sócrates: um craque além da bola

Falar de craques do futebol brasileiro é algo bastante comum e fácil de se fazer. Com cinco títulos de Campeão Mundial, o país é verdadeiro celeiro de craques. Por isso, não é a habilidade futebolística o mais marcante no Dr. Sócrates que o mundo esportivo perdeu no início do domingo, sem ver o seu Corinthians sagrar-se pentacampeão Brasileiro. A lição do doutor está justamente em ter expandido como poucos a sua área de atuação, não só profissional como pessoal. Há pessoas que se confundem com suas profissões e pouco deixam escapar de outras áreas de suas vidas, como pais, filhos, irmãos, amigos, colegas. Mas não o doutor Sócrates, cujo título tanto pode servir para o seu enorme talento no mundo da bola, como pelo seu envolvimento no mundo da Medicina, mas também da Política e da Cidadania. Idealizador da Democracia Corinthiana — em pleno período da ditadura —, ele mostrava a possibilidade de mostrar a seus pares caminhos e conquistas em um ambiente da liberdade. Fora do esquema do politicamente correto viveu sua vida com a máxima intensidade e lutou pela vida com a máxima dignidade. Não se abateu e não se deixou esmorecer. Na roda de uma mesa esportiva ousou apresentar planos para o futuro e falou de projetos que desenvolveria com os amigos Fagner e Zéca Baleiro. Foi muito mais que um craque de futebol. Foi um craque indignado com a situação geral do Brasil e esperançoso de um futuro melhor para todos os brasileiros. (Recado do Repórter)
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sábado, 19 de novembro de 2011

Zumbi: que feriado é esse?


"Quando fui para África do Sul, me perguntaram como nós brasileiros fomos capazes de criar um modelo de racismo tão sofisticado que a vítima não se sente atingida e o agressor não sabe que agride. Por isso a discussão das cotas é legal. Porque expôs o racismo embutido". A declaração do professor de Ética Carlos Alberto Santos, da Universidade de Brasília ( UnB) é prova cabal de uma situação interna em nosso país, que, pelos mais diversos motivos, grande parte das pessoas, mesmo as letradas, com acesso a estudos, documentos e avaliações, preferem não enxergar o escamotear em nome de uma propensa política racial brasileira que serve de modelo para o mundo.

Mais a dura realidade, como na história infantil do menino da corte que teve a coragem de mostrar a todos que "o rei está nu", o racismo é um forte componente da sociedade brasileira, e a visão vinda da África do Sul também pode ser verificada por muito mais especialistas que estudem a fundo a realidade do negro em nosso país. Aqui o negro é maioria absoluta nas prisões e nos bolsões de miséria, juntando-se à massa da população pobre proveniente do Norte e Nordeste em busca de melhor oportunidade de emprego e melhoria de renda nos grandes centros como São Paulo e Rio. Aos negros marginalizados somam-se os pardos da miscigenação - orgulho nacional - e de alguns poucos brancos que não conseguiram ascender socialmente.

Quando o brasileiro vê o sistema de casta da Índia, no estilo daqueles que não olham o próprio nariz, acreditam que em nosso país não há esse tipo de discriminação. E estão certo, só a força do poderio econômico, do enriquecimento pode fazer que o negro se torne um homem de "alma branca". Embora sejamos a segunda maior nação em número de negros do mundo, só perdendo para a Nigéria, a visibilidade do negro no Brasil é mínima. Quem sintoniza em uma TV por assinatura a transmissão de nossa corte maior, o Supremo Tribunal Federal (STF) se depara com um ministro negro ladeado por seus pares brancos ou quando muito amorenados. Tal fato ocorre em diversos outros segmentos do estrato social, tais como, as igrejas, partidos políticos, universidades, magistério (principalmente o de nível superior), medicina, direito, meios de comunicação (em especial a televisão) e demais profissões consideradas nobres. O espaço cativo do negro tem sido o samba, o futebol e a mão de obra barata do mercado de trabalho (em especial a informalidade e o mundo produtivo da marginalidade).

De acordo com várias pesquisas, um jovem branco de 25 anos tem, em média, mais 2,3 anos de estudo que um jovem negro da mesma idade, e essa intensidade da discriminação racial é a mesma vivida pelos pais desses jovens – a mesma observada entre seus avós. Isso também ocorrem em relação a renda, na qual um trabalhador negro percebe remuneração inferior a um branco com o mesmo nível de escolaridade.

A desigualdade racial brasileira, marcada pela exclusão social, foi objeto de recriminação por entidades internacionais, quando praticamente exigiu-se providências do governo brasileiro em relação ao assunto. A partir daí surgiram alguns projetos de lei no Congresso Nacional, destacando-se também a implantação nas universidades das ações afirmativas para os negros.

O feriado de Zumbi - 20 de novembro - desse modo se incorpora a tentativa de se colocar um representante negro no panteon dos grandes heróis nacionais. Mas para muitos, a luta de Palmares nada tem a ver com o Brasil embranquecido por anos e anos por práticas racistas tão bem observada por comentaristas da África do Sul, ao citarem a sutileza de nosso "apartheid". 

Conforme escreveu o antropólogo Darcy Ribeiro, "Palmares podia ganhar e ganhou mil batalhas sem consolidar jamais sua vitória - dada a inviabilidade histórica de um socialismo extemporâneo. Mas não podia perder nenhuma. Perdeu".

E ainda hoje, que perde é o próprio Brasil ao não enxergar em seu racismo o eixo perverso de todas as suas mazela: Do Oiapoque ao Chuí passando pelo enigmático mundo da Rocinha carioca, a partir de nossa população pobre da qual o negro é a grande matriz.

Bandeira do Brasil, ninguém te manchará

Após a proclamação da República no Brasil, no ano de 1889, criou-se uma nova bandeira para representar a nova fase da história brasileira. A bandeira do Brasil Império (1822-1889) foi substituída pelo projeto de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, mas a inspiração dos autores para produção da nova bandeira continuava sendo a bandeira do período imperial desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret. Já o Hino à Bandeira brasileira apareceu pela primeira vez em 1906, com letra do poeta Olavo Bilac e música de Francisco Braga.  O início da letra diz: 
 
"Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!"
 
A Bandeira brasileira também é exaltada em um hino do Exército "Fibra de Herói", com letra de Teófilo de Barros Filho e música do maestro Guerra Peixe. Um trecho da letra diz:
 
" Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar"
 
 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

República: Deodoro perdeu a paciência


No dia 14 de novembro, o Marechal Deodoro estava muito mal de saúde. Muitos temiam pela sua morte. Benjamin Constant inclusive depois de visitar o velho marechal declarou que se ele não amanhecesse vivo o golpe da República iria por terra. Deodoro era o único em condições de fazer a Proclamação sem gerar um racha no Exército.

O velhinho, no entanto, acordou firme e lépido no 15 de novembro, embora tivesse passado muito mal à noite, surpreendendo Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant que foram visitá-lo nas primeira shoras da manhã. A Casa de Deodoro fica alí na Praça da República (perto do Campo de Santana) na quase esquina com a Presidente Vargas. Dalí, o marechal partiu de carro (sua condição de saúde não permitia que montasse a cavalo, como aprendemos nos textos heróicos em nossas escolas) rumo ao Palácio do Exército (é aquele prédio imponente nas proximidades da Central do Brasil, conhecido por quem mora ou conhece bem o Rio de Janeiro). A distância é bem curta. Deodoro, Quintino e Benjamin foram ao encontro da tropa que se descolara de São Cristóvão.

O objetivo de Deodoro era o de depor o Gabinete Ouro Preto. É bom não esquecer que o marechal tinha um grande apreço pelo Imperador Pedro II. Tanto que ao chegar ao Palácio do Exército resolveu subir em um cavalo e tirando o boné deu um "viva o imperador!", mas seu grito enfraquecido foi logo abafado pelas salvas de artilharia, com disparos ordenados por Benjamin Constant.

Ainda enfraquecido pelo seu mau estado de saúde, Deodoro ao entrar no quartel-General procurou de imediato o Visconde de Ouro Preto, a quem queria derrubar do cargo. Ao encontrá-lo noticiou que o mesmo estava demitido sob a acusação de perseguir os oficiais ou mesmo de dissolver  o Exército. O bate boca foi áspero, com Deodoro dizendo que tinha sacrificado sua saúde nos pântanos do Paraguai em benefício da pátria.

A resposta de Ouro Preto foi a gota d'água para a derrubada do Império: __ Maior sacrifício, general, estou fazendo, ouvindo-o falar.

O tempo fechou e Deodoro ordenou a prisão de todo Gabinete.

A derrubada do Gabinete Ouro Preto, contudo, não significou a Proclamação da República. Ainda, à noite, de volta a casa Deodoro continuava em cima do muro, embora pressionado por Benjamin Constant a tomar uma decisão. Isso só ocorreu quendo recebeu notícias de que Pedro II convocara Silveira Martins para organizar o novo Gabinete. Ora Silveira Martins, hoje uma rua da zona sul do Rio, era nada menos que um dos maiores inimigos de Deodoro. O marechal perdeu a paciência e o Imperador Dom Pedro II dançou de vez.
Artigo publicado na www.agenciareporterdigital.com.br

sábado, 5 de novembro de 2011

O crescimento das milícias


  Os governantes abandonaram a educação pública e o ensino privado ocupou o espaço, principalmente, no ensino superior e nos níveis anteriores voltados para a classe média. Abandonaram a saúde e proliferaram clínicas, hospitais e planos de saúde privados. Por isso, com o abandono da segurança, o surgimento das milícias - que se espalham pelo território nacional - é algo mais do que previsível.
A raiz de tudo isso está nos baixos salários que o poder público oferece a seus servidores - professores, médicos, policiais, entre outros -, obrigando o profissional a se desdobrar em mais de uma atividade na tentativa de aumento de renda. No caso dos policiais, nem sempre o caminho se volta para atividades lícitas e o problema também se agrava pela má qualidade dos cursos de formação da Polícia Militar, com os efetivos não recebendo a preparação adequada tanto em termos de duração do aprendizado, como da especificidade do serviço a ser executado.
O efetivo aumenta a cada ano, com a convocação de concursos, quando ao mesmo tempo cresce o número de profissionais expulsos ou condenados devido a conduta inadequada no exercício da profissão. A Polícia - em especial a Militar - passa a não ter o nível técnico e intelectual desejável para a atuação em um Estado democrático.
A estratégia do poder público, como no Rio de Janeiro, é a da criação de Unidades Pacificadoras que se multiplicam nas áreas empobrecidas da cidade. Um remédio que apenas ameniza os efeitos da grave doença que toma conta de todo tecido social. (RECADO DO REPÓRTER)

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lambança

Antes pegar ônibus era uma moleza... A gente identificava as 


linhas pelas cores diferentes de cada uma. Cores alegres, 


parecendo alegorias de escolas de samba. Agora - como tudo 


funcionava bem - um gênio resolveu que todas linhas da zona


 norte devem ser pintadas iguais de um verde cor


desbotada. Confunde as pessoas que não sabem ler e 


também os que possuem problema de visão... Os anarquistas

estão certos: "se tem governo 


sou contra". Só fazem lambança.

Hotel das Estrelas


Feriado de 2 de Maio - Jards Macalé na vitrola: "Dessa janela


 sozinha. Olhar a cidade me acalma. Estrela vulgar a vagar. 


Rio e também posso chorar..." (Jards Macalé-Duda) - No 


Hotel das Estrelas o pensamento voltado a todos os queridos 


que já se foram...

Problemas no trabalho

"Não estou aguentando mais as reclamações da montoeira de chefes no meu trabalho. Estou para explodir e acabar largando tudo. Só não fiz isso ainda porque dependo do salário e não tenho nada em vista. Não sei o que fazer?" (Paulo D. Cancela - Nova Iguaçu)


Resposta - Paulo trabalho sempre é problema. Possivelmente você seja um cara novo, com pouca experiência no mercado de trabalho. Por isso, mais tarde verá que tudo servirá de 
aprendizado tanto para o local em que já atua ou até mesmo para um outro no futuro ou até mesmo para um empreendimento pessoal... Vá com calma... Muitos podem te aconselhar a chutar o balde. Isso, no entanto, seria válido se você tivesse outra fonte de renda (mesada dos pais, poupança, etc). Mas, como você mesmo diz o salário atual é necessário e não há nenhum outro em vista. Se a insatisfação não tiver solução, o jeito é que você aos poucos vá sondando outras oportunidades. Quem sabe um concurso público?


Como diz a canção do Paulinho da Viola "Faça como o velho marinheiro que durante o nevoeiro leva o barco devagar". Boa sorte

sábado, 22 de outubro de 2011

Filosofia Prática e a Prática da Filosofia



Livro é oportunidade para se pensar de
forma global e consistente


O livro "Filosofia Prática e a Prática da Filosofia – Guia de Estudo para o Ensino Médio", do professor Antônio Bonifácio Rodrigues de Sousa, será lançado no dia 28 de outubro, sexta-feira, a partir das 15h30, na Livraria Paulus, Rua México, 111b, Castelo, no Centro do Rio. A obra foi concebida pelo autor com base em sua experiência pedagógica, com o intuito de divulgar a educação filosófica, ética e cidadã não somente aos estudantes, mas também ao grande público. São 157 páginas e o preço proposto pela editora é de R$ 15.
 O autor propõe um plano de voo filosófico para aqueles que precisam ou desejam conhecer os fundamentos do vasto mundo da Filosofia sistemática. Serve também como ferramenta para todos os que queiram estimular sua curiosidade, consciência crítica e visão global da realidade, de forma a alcançar um modo de vida mais autêntico, leve e feliz. É também de sua autoria o livro “Ética e Cidadania na Educação”, igualmente publicado pela Editora Paulus.
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sábado, 15 de outubro de 2011

Magistério: profissão do abandono


Em qualquer época da História da Humanidade, a Educação tem feito a diferença entre os povos. Em seu sentido amplo ela significa a garantia plena de cidadania à população. No mundo moderno há muitos exemplos da importância da Educação, desde a disputa na Guerra Fria entre a antiga União Soviética e os Estados Unidos, tando na corrida armamentista como na corrida espacial. Ao ver que a América do Norte estava sendo superada pelo rival, o então presidente Kennedy cobrou dos auxiliares a ampla reforma do sistema educacional norte-americano e se comprometeu em colocar o mais breve possível um homem na Lua. Outros países fazem da educação a base de sua arrancada para o desenvolvimento. O exemplo clássico é o do Japão, destruído na II Guerra Mundial por duas bombas atômicas e pelos bombardeios incessantes em Tóquio e outras cidades, que fez da Educação a mola propulsora para dar a volta por cima.

Também em épocas mais recentes há o exemplo dos Tigres Asiáticos, em particular, a Coreia do Sul, país há poucos anos em condições inferiorizadas em comparação ao Brasil, mas que o ultrapassou em termos educacionais. Mesmo o Chile, que possui Educação de melhor qualidade que a brasileira, vive grande efervescência estudantil com apoio da população com manifestações de rua em defesa da educação de qualidade. No Brasil, estamos muito longe de fazermos da Educação uma bandeira exigindo-se dos governantes que ela figure como prioridade.

Um dos motivos do caos da educação brasileira está justamente no abandono do magistério como profissão. Ele que deveria ser carreira de ponta no processo de desenvolvimento e crescimento sustentável do país é colocado como profissão de segunda categoria. Nos vestibulares as carreiras ligadas ao magistério são as de mais baixa procura e registram as médias mais baixas entre os classificados. Em termos salariais o magistério figura entre as profissões de salários mais baixos, fazendo com que seja elevada a evasão de profissionais da área.

Nos discursos, o magistério sempre foi destacado por muitos governantes. Dom Pedro II, o imperador, dizia que gostaria de ser "mestre escola" caso não fosse monarca. Getúlio Vargas exaltou a figura do professor alegando que a "educação é matéria de salvação nacional", mas de verdade, a educação nunca conseguiu ser — de fato — colocada como instrumento de transformação nacional.

Fazer da Educação — com a valorização do magistério — continua sendo o grande desafio para o Brasil do século XXI.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

UPA-Maré: "Perdeu playboy!!!"

Napoleão, o imperador francês e considerado um gênio militar, afirmava em relação aos seus exércitos que o estômago deveria ser colocado acima da cabeça. Isso significa que para se obter sucesso em uma ação contra um hipotético inimigo deva se levar em conta antes de tudo o melhor planejamento. O famoso general francês referia-se a necessidade de se dar ênfase à Logística antes de se entrar no campo de batalha.

E o que é a Logística: nada menos que dar condições na retaguarda para suprir o exército em suas ações. Conta-se que o soldado de Napoleão marchava sempre com uma reserva de pão no embornal. Ou seja: “o estômago colocado acima da cabeça”.

Por isso, o fechamento da unidade 24 horas que atendia diariamente 290 pessoas por dia na Favela da Maré, a primeira do estado, inaugurada em 2007, por tempo indeterminado, a pedido da Polícia Militar, tem o simbolismo de uma derrota do Poder Público diante da marginalidade.

Se o terreno não tinha as condições adequadas para o funcionamento da UPA, apesar de no local existir um Batalhão da Polícia Militar, a unidade não deveria ter sido instalada. Houve falha de Planejamento e de Logística.

Muitas especulações são feitas, em relação ao assunto, entre as quais a da falta de pessoal nas UPAs, com atraso de pagamentos, em virtude da terceirização dos serviços, expondo também o caos do estado na área de saúde.

Por ter sido a unidade pioneira no estado, o fechamento da UPA da Maré, como resultado da violência, representa um atentado aos cidadãos de bens, como são a maioria dos moradores do Complexo da Maré e a toda população em geral. É como se os bandidos orgulhosos declarassem o seu tradicional: “Perdeu playboy!!!”

PS: Felizmente, o governo voltou atrás e decidiu reabrir a UPA da Maré.

sábado, 17 de setembro de 2011

Jornalismo e fantasia

Circula entre muitos jovens, em especial, análises pouco consistentes sobre as ações empreendidas pelo governo estadual no combate ao tráfico de drogas. Essas críticas repetem um velho e desgastado modelo na apresentação de supostos fatos, sem que os mesmos sejam acompanhados de provas contundentes. Em relação aos relatos não há praticamente novidades entre o que é comum em conversas de botequim. Sempre se falou em acordos de governos com a criminalidade desorganizada. Isso vem desde o tempo do onça. Falava-se em acordos com o jogo do bicho, etc e tal. Para alguém escrever de forma confiável sobre o tema, no entanto, é preciso algo mais: o papel aceita tudo. Muitas vezes, o velho repórter lança um panfleto para agradar a garotada que dá os primeiros passos na crítica política. Escreve bonito e ao mesmo tempo massageia o próprio ego, se intitulando o Colombo de suas denúncias e ainda pede royalties para o seu bla,bla, bla. O jornalismo exige informações consistentes. Exige provas contundentes sobre o que se está escrevendo. Não é impossível que tenha ocorrido esse tipo de acordo, mas da mesma forma tudo também pode estar no reino da fantasia. No passado, presente e futuro, o jornalismo deve ser uma atividade calcada em fatos. Fora disso foge aos seus verdadeiros objetivos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Feira de Leitura: a escola que não consta nos rankings oficiais


Apesar dos baixos índices obtidos pelas escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro, no último Enem, onde os resultados mostraram um desenvolvimento abaixo do índice esperado pela Secretaria Estadual de Educação. O Colégio Estadual Frederico Azevedo, em, Itaúna, São Gonçalo, apresentou a sua segunda Feira de Leitura, provando que, com boas ações é possível melhorar o quadro caótico da educação no estado.

Como parte do programa, Visita às Escolas, a presidente da UPPES, professora Teresinha Machado da Silva, acompanhou de perto as atividades realizadas pelos alunos. Para a educadora, são realizações como essas que fazem a diferença no ensino dos alunos, apesar dos baixos salários e da falta de condição de trabalho, muitos professores conseguem desempenhar atividades importantes para a formação dos estudantes. “Mesmo sem a valorização adequada, o professor ainda consegue desempenhar realizações importantes, por amor e dedicação ao magistério”, disse. Para a presidente, eventos dessa magnitude deveriam ter um maior apoio do governo. “Se o governo incentivasse estes eventos em todas as escolas da rede estadual, talvez o resultado nas avaliações fosse outro”, frisou.

O evento que mudou a rotina dos alunos, contou com stands de leitura, montados na quadra da escola e com diversos títulos de autores nacionais e internacionais. Para a presidente o incentivo a leitura deve ser uma prática constante para todos, pois, segundo ela, a leitura é uma forma de desenvolvimento intelectual, não só dos estudantes, mas de todo ser humano. O convite para o evento foi enviado pelo diretor geral da escola, professor Luiz Carlos Caldeira Delgado. 

domingo, 11 de setembro de 2011

Missão dada é missão cumprida

       O bordão do Bope celebrizado no filme Tropa de Elite dá, também, em outros setores uma visão clara do que se espera do chamado profissional de ponta. Ele é como na versão de Pitigrilli, o soldado enviado para Cuba com o objetivo de levar uma carta presidencial a Garcia, líder dos rebeldes na luta contra a separação da Espanha. Ele pega a carta do presidente McKinley e não pergunta como fazer, qual o caminho a seguir, quais os recursos que disporia, se contaria com ajuda, etc e tal. Simplesmente pega a carta e cumpre a missão. Pitigrilli diz que o soldado em questão deveria ter uma estátua erguida em frente de cada escola nos Estados Unidos. Essa seria a estátua em homenagem a todos os indivíduos que sabem tomar iniciativa.
                  
      No mercado de trabalho há grande reclamação pela falta de profissionais que saibam tomar iniciativa. Por isso, quando esse profissional aparece é visto como joia rara. É uma espécie de Nilton Santos, chamado a Enciclopédia do Futebol. Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, ao ver um enorme espaço à sua frente, apesar de ser defensor, e naquela época, o normal era o defensor só defender, o lateral não titubeou foi em frente conduzindo a bola em direção ao gol adversário, enquanto, conta-se que desesperado o técnico gritava do banco para ele retornar. Mas, Nilton foi adiante e marcou um gol consagrador. Conta o folclore do futebol, que do banco Feola, o treinador, gritava: "Volta Nilton para me dar um abraço".

      Cumprimento da missão, vista como meta, como objetivo, como o gol é fundamental em qualquer atividade. A tomada de iniciativa, por isso, se faz necessária. O importante é a realização da obra. Muitas vezes, quando ela não é obtida, partimos para algum tipo de desculpa como falando do prazo pequeno, da falta de colaboração da equipe, da espera do sinal verde por parte de algum diretor, etc e tal. Mas, nada se justifica. O fundamental é o cumprimento da meta. Isso diferencia o profissional com capacidade de iniciativa dos demais.

Para www.agenciareporterdigital.com.br

domingo, 4 de setembro de 2011

Comuna de Paris é tema de evento na UFRJ



Nos dias 14 e 15 de setembro, será comemorado, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, os 140 anos da Comuna de Paris. O evento, que recordará o primeiro governo operário da História, será marcado por uma série de debates e atividades culturais relacionados a esse grande fato histórico.
A programação conta com pessoas importantes do meio como Claudine Rey, daAssociation les Amis de La Commune de Paris, e Carlos Nelson Coutinho, da UFRJ. Nas mesas com participações internacionais, haverá tradução simultânea para o português.
O evento será realizado no 2º andar do Palácio Universitário, no salão Pedro Calmon. A conferência de abertura será às 13h30 e a entrada é livre e gratuita, sem a necessidade de ser feita uma inscrição prévia.
A programação completa e outras informações podem ser encontradas no seguinte site: http://www.amigosdacomuna1871.blogspot.com/

sábado, 3 de setembro de 2011

Bienal do Livro vai até 11 de setembro

Mais de seis mil alunos da rede estadual de ensino estão tendo a oportunidade de se aproximar um pouco mais do mundo dos livros. Desde a inauguração da XV edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (01/09), as escolas públicas estaduais estão organizando visitas à feira que acontece até o dia 11 deste mês, no Riocentro. No total, 141 escolas da rede estadual serão contempladas.
No dia da abertura, alunos de 13 escolas foram à Bienal. Para a diretora da Escola Estadual Castro Alves de Belford Roxo, Selma do Carmo Ribeiro, a visitação foi uma experiência muito produtiva.
— Os alunos compraram livros, participaram de atividades, puderam utilizar os tablets e ainda ganharam brindes. Eles adoraram – contou.
No total, 6.345 alunos da rede estão cadastrados para participar do evento, acompanhados de diretores e professores. Além de terem gratuidade na entrada, todos recebem um vale de R$ 5 para comprar um livro.
A aluna Rebeca Ribeiro, do 7º ano, aproveitou a oportunidade e saiu do evento com oito livros.
— Comprei para mim e para a minha irmã. Também vi palestras, escritores famosos e gostei muito dos livros em 3D. Deu tempo para fazer muita coisa – revelou.
A professora de História do Colégio Estadual Fidélis Medeiros, de Duque de Caxias, também destacou a importância do evento:
— Os alunos compraram muitos livros. Alguns saíram de lá com dois ou três. Eles passaram muito tempo nos estandes procurando livros. Até os de matemática foram consultados – observou.
      

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Governos inoperantes

A inoperância de governantes, em relação aos direitos dos cidadãos de ir e vir, é a melhor contribuição que um Estado democrático fraco dá para o surgimento de regimes fascistas e ditatoriais em geral. Esse descompromisso com a população faz com que cresça no imaginário popular a visão da necessidade de um Estado de força...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dilma Coragem




                                                   Dilma Coragem, pois Chicago não aguenta

                    O ministro da Agricultura pediu demissão (10 de agosto). A presidente Dilma promete que não vai compactuar com a corrupção. As velhas raposas da política acham que haverá pressão de partidos para que ela minimize a faxina. Será uma briga árdua. Contudo, o grande aliado da presidente-presidenta será conseguir apoio da população e da própria mídia. É preciso que todos os setores democráticos se aliem ao lado dos que não aceitam mais o assalto aos cofres públicos. Mas para isso, a própria Presidente da República terá de dar demonstração nítidas de que deseja realmente mudar o quadro e a maneira de se fazer política no Brasil. Duas providências são essenciais: 1 - a diminuição drástica do número de ministérios e órgãos inoperantes da administração pública; 2 - diminuição drástica do número de cargos de confiança, muitos dos quais criados para alimentar a política de empreguismo.

                  Há ainda uma outra que não se trata de medida, mas apenas de respeito ao artigo 37 da Constituição. Vagas públicas só podem ser preenchidas por meio do concurso público democrático.

                 Como se disse de Al Capone, "assim dessa maneira Chicago não aguenta".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Em defesa dos concursos


Raízes da corrupção


Concursos são saída contra empreguismo


Depois do Ministério dos Transportes, 
ocasionando o afastamento do ministro, 
diversos outros órgãos da administração 
pública são alvos de denúncias de corrupção, 
fraudes, irregularidades, obrigando 
a presidente Dilma Rousseff a promover 
uma "limpeza" da casa. 


Até que ponto essa faxina terá 
a profundidade necessária, com o objetivo 
de fazer com que o dinheiro público seja 
realmente utilizado nos interesses da 
população, é a dúvida que fica. 


Uma coisa é certa, esse mar de lama já 
vem atravessando diversos governos, às 
vezes transbordando em demasia e em 
outras ficando próximo da superfície. Ele
tem a sua raiz justamente na utilização da 
máquina pública como instrumento de
barganha política. 


O Brasil tem excessivo número de cargos 
de confiança, onerando a máquina pública 
sem torná-la eficiente. Um exemplo disso 
são as agências governamentais, com 
exceções, campeãs em ineficiência. 


O próprio governo alimenta em seu 
redor 37 ministérios, muitos dos 
quais que não resistiriam sequer a função 
de simples secretarias. Esse inchamento 
da máquina administrativa faz com que 
haja um descompasso, pois, setores 
prioritários são deixados de lado, sem 
contar com número de servidores em
número adequado para um bom 
funcionamento.


 Esse é o caso da Polícia Rodoviária
 Federal (PRF) e tantos outros órgãos 
públicos. A própria Previdência Social 
está em vias de aposentar cerca de 
13 mil servidores, que precisarão ser 
repostos. É importante que o governo 
conte com um eficiente quadro de 
servidores, mas para que esse ideal 
seja cumprido só há uma saída: 
a realização de concursos públicos 
democráticos, no qual prevaleça a 
competência. O atual quadro tem sido 
uma fonte constante de corrupção. 


A presidente Dilma só irá, efetivamente, 
solucionar o problema, se tiver a coragem, 
de em seu governo priorizar os concursos 
públicos, acabando de vez com o nefasto
reinado do favoritismo político.

Receita realiza seminário de Educação Fiscal para o Terceiro Setor



A Superintendência da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, através de sua Divisão de Interação com o Cidadão - DIVIC, está organizando o "I Seminário de Educação Fiscal para o Terceiro Setor", que ocorrerá no dia 11 de agosto, no Auditório do Ministério da Fazenda,  na Avenida Presidente Antonio Carlos, 375 - 13º andar, Castelo,  no Rio.
 
A comissão organizadora do evento decidiu 

prorrogar o prazo de inscrições até o dia 10 
de agosto. As inscrições deverão ser feitas
 exclusivamente através do
 e-mail educacaofiscal@receita.fazenda.gov.br.
 Os interessados deverão enviar mensagem com os 
seguintes dados: nome completo, CPF, nome do
 Conselho ou Entidade que representa, município/UF, 
telefone e e-mail para contato. A confirmação será 
feita pela organização do evento, também por e-mail. 
 
Mais de 100 instituições do Terceiro Setor já tiverem 

suas inscrições confirmadas !
 
Contamos com sua participação !
 
Evento inteiramente gratuito. Vagas limitadas. 
 
Atenciosamente,
RFB/SRRF07/Divic - Educação Fiscal
e-mail: educacaofiscal@receita.fazenda.gov.br
Tel: 55 (21) 3805-2313
 
  
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ronaldinho Gaúcho: a arte da invenção

                                                 
                      Muita gente já falou e escreveu sobre o magistral Santos e Flamengo jogado na quarta-feira (27 de julho) naquela Vila famosa. Como um casado e solteiros as duas equipes entraram em campo, como se combinassem apenas fazerem um confronto, no qual a palavra de ordem fosse a diversão. O espetáculo foi belo porque o que prevaleceu foi a arte de jogar futebol e não o de se visar a canela dos adversários. Com isso o futebol de todos cresceu. Alguns afoitos falam em falha das defesas. Mas, não é isso que vem ao caso. Quando se tem pela frente craques iluminados, livres para jogar o futebol, é fatal que alguns erros aconteçam. O que se viu foram dois times sem medo de ser felizes. O Santos de saída marcou três gols, logo no início do primeiro tempo. O normal, o comum, o habitual o que estamos cansados de ver, seria o Flamengo recuar e armar um ferrolho com o objetivo de evitar a inevitável goleada que muitos já vislumbraram.
                     
                     Mas, como nos velhos tempos do Santos de Pelé e de Garrincha do Botafogo, o compromisso dos atletas era com o espetáculo. Era com a brincadeira de jogar bola. E em noite iluminada, o Flamengo não melou o espetáculo. Pelo contrário, inventou de partir para cima com o objetivo de reverter o marcador que lhe era desfavorárel.

                     Essa lição do futebol é também uma lição de vida. Mostra a importância de não sentirmos a derrota, quando há ainda possibilidade de se mudar a situação.

                     Há dois lances memoráveis no espetáculo: Neymar, no estilo Pelé, driblando vários adversários para marcar o seu gol de placa.

                     Contudo, a perfeita tradução do jogo foi a falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho. 99% dos jogadores fariam a jogada tradicional de procurar encobrir a barreira e dar um efeito na bola para que ela entrasse em um ângulo indefensável para o goleiro. Mas, na quarta-feira, os deuses do futebol estavam em busca do diferente, do criativo, do incomum. Ele simplesmente rolou a bola por baixo da barreira que, como marionetes, saltava para tentar impedir a passagem de uma bola invísivel que vinha pelo alto. Mas, enganando a todos a bola correu rasteira pela grama por baixo de todo mundo, estufando a rede santista. Foi uma jogada que ele já tinha feito no Barcelona e aproveitou a ocasião exata para repetí-la.

                     A arte da invenção é um exemplo para todos nós, que muitas vezes continuamos presos a rotina de sempre em nossas vidas: no amor, na política, na família, nas amizades, repetindo sempre as velhas e desgastadas jogadas, quase sempre marcadas por carrinhos desleais na canela do próximo; em jogadas de esperteza nos atirando ao chão com o objetivo de cavarmos pênalti a nosso favor, iludindo o juiz.

                     E a vida só nós pede uma jogada simples, que por isso mesmo pode fazer aflorar toda nossa genialidade.

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Movimento pede transparência com gastos da Copa

Marcha por uma
Copa do Povo

Atividade acontecerá no Largo do
Machado,dia 30 de julho a partir das 10h

“Você pensa que a Copa é nossa?” – essa é a pergunta proposta pelo Comitê Popular Rio da Copa e das Olimpíadas. O objetivo é fazer a população refletir sobre as mudanças que já vem acontecendo em todo o país devido aos eventos esportivos de 2014 e 2016.

Além dessa, existem muitas outras perguntas: para quem são direcionados os benefícios desses grandes eventos?; o conjunto da população terá acesso a esse benefícios ou os grandes empresários do esporte, da especulação imobiliária e de diversas outras áreas lucrarão?; as contas e os orçamentos das grandes obras chegarão à população brasileira? A partir desses questionamentos, o Comitê pretende incentivar o debate entre o povo brasileiro. Trata-se de um convite à luta por direitos, como no caso das remoções que tem ocorrido em toda a cidade do Rio, em nome de obras como a Transcarioca.

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) tem feito diversas exigências ao Brasil para a realização da Copa do Mundo. Uma delas, por exemplo, é o fim da meia entrada para venda dos ingressos dos jogos. O Congresso Nacional flexibilizou a Lei de Licitações no Brasil com o objetivo de “acelerar as obras da Copa”. A iniciativa dá margem a eventuais negociatas com empresas, e ao superfaturamento do orçamento. É emblemático que tenha ocorrido na mesma semana em que se divulgou que a FIFA envia “sugestões” de empresas às cidades sede da Copa. A mesma FIFA que foi vítima, no último mês, de seguidas denúncias de compra de votos e de corrupção.

O humorista Marcelo Adnet fez, na semana passada, um vídeo satirizando o comportamento da FIFA nas cidades-sede de Copas do Mundo. A música é uma paródia do grupo de funk Avassaladores. Na letra, Adnet fala sobre os “segredinhos” escondidos pela FIFA e pela CBF para enriquecer seus dirigentes. Veja o vídeo AQUI.

Diante das tentativas claras de impedir a população de ter acesso às informações sobre as obras realizadas nos estádios e do silêncio da mídia corporativa com relação às remoções, o Comitê está organizando um ato por uma Copa do Povo. A atividade acontecerá no Largo do Machado,dia 30 de julho a partir das 10h, indo em direção à Marina da Glória.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sepe: professores tentam negociar com governo

Antes da liderança do movimento grevista comandado pelo Sepe ser recebida pelos secretários de Educação, Wilson Risolia, e Planejamento, Sérgio Ruy, um grupo de professores,  cansado de esperar proposta significativa do governo às reivindicações da categoria, invadiu o quinto andar da secretaria no Centro do Rio, onde fica o gabinete do secretário Risolia, mas foi expulso do local pela PM, que utilizou gás de pimenta para reprimir os manifestantes. Com o fracasso das negociações que serão retomadas na quinta-feira, 14, os professores decidiram manter a greve que já dura 35 dias e montar acampamento em frente ao local.

O encontro dos dirigentes do Sepe foi com os secretários estaduais de Educação, Wilson Risolia, e de Planejamento, Sérgio Ruy, e diante do insucesso deverá contar na quinta-feira com a presença do secretário estadual de Governo, Wilson Carlos. O coordenador geral do Sepe, Danilo Serafim, disse que a reunião não surtiu qualquer resultado e o secretário Wilson Risolia, disse em nota que está "aberto à negociação e ao entendimento", sendo esta a quarta vez que recebia o sindicato.

Os dirigentes do Sepe cobram reajuste emergencial de 26%, incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015), e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos.

A próxima assembleia dos profissionais de educação será nesta sexta, dia 15, às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca. Em seu site, o sindicato registrou que "enquanto a audiência ocorria hoje na Seeduc", centenas de profissionais faziam manifestação na rua em frente ao prédio da Seeduc. No momento da ocupação, PMs do Batalhão de Choque chegaram a jogar gás de pimenta nos educadores.
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Sepe: professores tentam negociar com governo

Antres da liderança do movimento grevista comandado pelo Sepe ser recebida pelos secretários de Educação, Wilson Risolia, e Planejamento, Sérgio Ruy, um grupo de professores,  cansado de esperar proposta significativa do governo às reivindicações da categoria, invadiu o quinto andar da secretaria no Centro do Rio, onde fica o gabinete do secretário Risolia, mas foi expulso do local pela PM, que utilizou gás de pimenta para reprimir os manifestantes. Com o fracasso das negociações que serão retomadas na quinta-feira, 14, os professores decidiram manter a greve que já dura 35 dias e montar acampamento em frente ao local.

O encontro dos dirigentes do Sepe foi com os secretários estaduais de Educação, Wilson Risolia, e de Planejamento, Sérgio Ruy, e diante do insucesso deverá contar na quinta-feira com a presença do secretário estadual de Governo, Wilson Carlos. O coordenador geral do Sepe, Danilo Serafim, disse que a reunião não surtiu qualquer resultado e o secretário Wilson Risolia, disse em nota que está "aberto à negociação e ao entendimento", sendo esta a quarta vez que recebia o sindicato.

Os dirigentes do Sepe cobram reajuste emergencial de 26%, incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015), e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos.

A próxima assembleia dos profissionais de educação será nesta sexta, dia 15, às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca. Em seu site, o sindicato registrou que "enquanto a audiência ocorria hoje na Seeduc", centenas de profissionais faziam manifestação na rua em frente ao prédio da Seeduc. No momento da ocupação, PMs do Batalhão de Choque chegaram a jogar gás de pimenta nos educadores.
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sábado, 9 de julho de 2011

Cabral: "Eu hoje vou mudar minha conduta"

Ano passado foi o ano do centenário de nascimento de Noel Rosa. O governador Sérgio Cabral, cujo pai é jornalista e crítico musical, certamente, como milhares e milhares de sua geração, cresceram embalados pela música e versos de Noel, na voz de Araci de Almeida ou qualquer outra musa que colocava o poeta da Vila em seu repertório. Por isso, em sua mente deve ter ficado os versos "Hoje eu vou mudar minha conduta. Eu vou pra luta, pra poder me modificar".

Mudar a conduta, querer se modificar é sempre um gesto louvável. Mas no caso do governador Cabral essa modificação, talvez, venha em hora tardia. Como ele mesmo reconheceu houve excesso de sua parte no episódio com os bombeiros, quando classificou os rebelados como vândalos. Há quem ache ter ele perdido dividendos políticos, enquanto outros afirmam que o "povão" não está muito ligado para esses melindres e não há nada que uma boa obra de efeito visual não volte a melhorar a imagem do governador.

O grande fato é que nessa mudança de conduta, as coisas ficam meio difíceis, quando surge a grave denúncia de que Cabral tenha beneficiado o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, recordista em obras públicas no estado, através de contratos. Na rádio CBN (29 de junho), o governador declarou que nãot omou "qualquer decisão que envolva dinheiro público por conta de amizades pessoais", mas propôs a adoção de um código de conduta para ele próprio cumprir, assinalando que "quero assumir o compromisso de rever minha conduta".

A questão a ser melhor explicada, no entanto, é o fato de o governo estadual já ter, nos últimos quatro anos, concedido benefícios fiscais que somam 50 bilhões de reais, enquanto o estado alega dificuldades para melhorar os salários dos servidores públicos, entre os quais, médicos, professores e profissionais da área de segurança, como os bombeiros, que após um movimento reivindicatório que culminou com a própria invasão do quartel central da corporação acabaram conseguindo a antecipação das parcelas referentes aos meses de agosto a dezembro do reajuste salarial de 5,58%, junto com os policiais e agentes penitenciários, sem, no entanto, conseguirem a aprovação da emenda que propunha um piso salaria maior. Na mesma situação estão os professores que emplacam greve de mais de dois meses.

Só a Delta do "amigo" Cavendish obteve desde 2007, contratos no estado que chegam a 1 bilhão de reais, sendo que 58,7 milhões conseguidos no primeiro semestre deste ano com dispensa de licitação. O empresário Eike Batista, por sua vez (outra amizade de Cabral), recebeu 75 milhões de reais em incentivos fiscais para as suas empresas, desde o início da gestão de Cabral, em 2007. O deputado Marcelo Freixo (Psol) dencuncia que Eike doou 750 mil reais para a campanha de Cabral, ou seja, 1 do que deixou de pagar em impostos.

Nem a ex-mulher de Cabral, Adriana Ancelmo escapou das relações consideradas estranhas no âmbito do governo do Estado do Rio. O escritório de advocacia Coelho, Ancelmo & Dourado, do qual a ex-primeira-dama, é sócia-proprietária, conseguiu para quatro clientes (Metrô, Supervia, Telemar e Facility) benefícios fiscais de 1 bilhão.

Por outro lado, os professores aposentados, com direito ao pagamento de R$ 5 mil, determinado pela Justiça, receberam proposta do Rioprevidência para assinarem, quase que obrigatoriamente, a renúncia ao dinheiro a que tem direito, aceitando o recebimento de R$ 1.600 para quitação definitiva da dívida. Na base do pegar ou largar, os velhinhos que já foram a bandeira eleitoral de Cabral terão de aceitar o "estranho acordo" ou quem sabe amargarem mais 14 anos a espera de uma nova decisão judicial.

É, pelo visto, o governador precisa ouvir muito Noel Rosa.

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domingo, 26 de junho de 2011

Educação perde ministro Paulo Renato

 
O grande legado do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que morreu no sábado à noite, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, foi o de durante o governo Fernando Henrique ter praticamente assegurado a obrigatoriedade da matrícula na rede escola de todas as crianças brasileiras. O salto quantitativo, conforme admitia o próprio ministro, com quem este repórter teve oportunidade de conversar na redação da Folha Dirigida, onde trabalhava, seria o de elevar a qualidade de nosso ensino. Essa difícil meta continua sendo o grande desafio para professores e responsáveis pela educação brasileira. 
 
Formado em economia, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Ele foi o criador do Enem e do Saeb, cujo objetivo é o de avaliar o desempenho dos estudantes brasileiros. Atuou, também, como gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, e como secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986. Ainda na área educacional, foi secretário estadual de Educação de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro. Já de 1987 a 1991 ocupou o cargo de reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
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sábado, 25 de junho de 2011

Educação: uma calça azul e desbotada

                                                                       
Para a leitora Bruna Santos

Houve um tempo em que a escola pública brasileira era movida por quadro negro, apagador e giz. Esse era o máximo da tecnologia educacional. Era o bastante para a formação de excelentes estudantes sob o comando de magistrais professores. Essa era a época em que a escola pública fazia a diferença e pejorativamente, em alguns casos, injustamente, o ensino privado era apelidado de "PPP" (Papai pagou passou).

A rede escolar pública, sobretudo no que hoje entendemos como segundo segmento do nível fundamental (antigo ginasial) e ensino médio (científicou ou clássico), no entanto, era constituída por um pequeno número de estabelecimentos de ensino. Acontece que no Rio de Janeiro e Brasil do século passado, o caminho natural das crianças e jovens das famílias pobres era ao fim do antigo curso primário (quatro a cinco anos de escolaridade) partir para o mercado de trabalho. As vagas do ginasial e científico eram disputadas arduamente por meio de concursos de admissão.

Resultado: os alunos dos colégios públicos estaduais eram, com essa filtragem, de nível elevado. Idem os professores — que por serem em pequeno número — eram altamente selecionados. As antigas escolas normais, comandada pelo Instituto de Educação do Rio de Janeiro eram ilhas de excelência, com a garantia de acesso imediato ao mercado de trabalho ao término do curso. Ou seja, ingressar na escola normal garantia, de imediato, a menina sua vaga na rede de escolas estaduais, como funcionária pública. O Brasil, por sua vez, possuia um elevado número de analfabetos e grande concentração de sua população no campo.

Uma poesia de Drummond de Andrade serve de exemplo desse quadro: "Estou sozinho nessa cidade de dois milhões de habitantes". Hoje o Rio com seu entorno, incluindo a Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, etc, forma um conglomerado humano de milhões e milhões de pessoas.

Que esse crescimento vertiginoso das cidades acarretou queda da qualidade de vida é inegável. Por sua vez, o poder público pressionado expandiu desordenadamente a rede de escolas públicas. Houve um período de falta de professores, com o surgimento das professorandas (alunas das escolas normais chamadas a dar aulas sem ainda estarem formadas). As imponentes escolas públicas do passado passaram a se juntar construções de blocos escolares construídos à toque de caixa, sem o cuidado necessário. As escolas passaram a figurar como verdadeiros depósitos de estudantes, iniciando a queda da qualidade do ensino.

Com o golpe militar, várias regalias foram abolidas, sendo a principal delas o acesso direto das alunas das escolas normais ao mercado de trabalho como funcionárias públicas. Estabeleceu-se o concurso para o magistério, com o intuito de recrutar em massa novos professores. A qualidade na formação dos professores foi sensivelmente abalada. A profissão perdeu status e com o passar dos anos, caiu em importância no ranking das profissões preferidas pelos jovens. Verificou-se nos vestibulares que os cursos ligados ao magistério atraiam poucos alunos e entre esses, os de mais baixo rendimento acadêmico.

Hoje, a escola pública — no quadro geral de sucateamento dos serviços públicos — passou a ser a escola dos pobres. As escolas dos "filhos dos outros". A classe média direcionou suas crianças para creches particulares e escolas privadas. Houve uma inversão da pirâmide, em termos qualitativos. Os rankings mostram os pífios resultados da escola pública nos diversos exames de avaliação. Constituiu-se apenas "ilhas" para atendimento de alguns poucos, como são as escolas técnicas, colégios de aplicação e colégio Pedro II.

Nessa desimportância da escola pública, de tabela caíram os salários dos professores. O gestor público — bem ou mal intencionado — vê a escola pública como um grande campo para priorizar outros projetos, deixando de lado a questão da formação de recursos humanos. A aposta começa a ser no instrumental de massa: programa uma tv em cada escola; laptop para alunos e professores (muitos dos quais não sabem como operar equipamentos que em pouco tempo se tornam defasados ou em outros casos a escola não possui estrutura física para receber o material); climatização das salas de aula, antes mesmo de uma ampla revisão dos prédios escolares e de sua infraestrutura; e por fim, a vara de condão do milagre educacional brasileiro: a meritocracia.

O grande problema da escola pública está ligado ao próprio modelo de país que desejamos construir: uma sociedade formada por cidadãos conscientes, produtivos, criativos e com amplo desenvolvimento do pensamento crítico. Ou outra formada por massas humanas aptas a um consumo crescente de bens, mesmo que no fundo não passem de uma calça azul e desbotada apelidada de liberdade.

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domingo, 19 de junho de 2011

Francílio lança chapa de oposição no Sinpro-Rio

Categoria: Sindical
Sinpro-Rio: Francílio forma chapa de oposição
Veja o Manifesto contra o atual presidente do sindicato
18/06/2011 10:22:45
Descontente com os rumos que o atual presidente do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), Wanderley Quedo, vem dando ao sindicato que representa os professores da rede privada do Rio,  o vice-presidente da entidade, Francílio Paes Leme, lançou chapa de oposição para as eleições que ocorrerão em agosto.
Anteriormente, Francílio exerceu, durante vários anos,
 a presidência do sindicato, tendo cedido, posteriormente,
o cargo ao seu vice e atual presidente do sindicato,
Wanderley Quedo, ao qual acusa de ter implantado
um sistema antidemocrático na entidade. Com o apoio
do movimento Articulando Educadores, que conta com
vários dos atuais diretores do sindicato, Francílio afirma
 que "o sindicato precisa voltar a ser um espaço democrático
 que respeite as diversas correntes de opinião"
Manifesto às Professoras e Professores 
do Ensino Privado
QUEM SOMOS NÓS?
Somos membros da atual Diretoria do Sindicato dos
Professores do Município do Rio de Janeiro e Região
(Sinpro-Rio) e, como militantes, nós nos construímos
durante o processo de lutas da nossa entidade nos últimos
30 anos.
Ao abrir este primeiro número do boletim Articulando
Educadores ou ao visitar nosso blog
(www.articulandoeducadores.blogspot.com), você verá
rostos e pequenas biografias de gente que, como você,
não desistiu de lutar. Pessoas que estão nas salas de aula,
nos movimentos sociais, nas associações de classes, nos
organismos estatais de educação, na CUT, na nossa
Confederação (Contee), na Federação de Sinpros do
Estado do Rio (Feteerj)... enfim: no mundo, transformando-o
junto com outras pessoas reais. Estamos no Sinpro-Rio
 porque sabemos do valor estratégico que tem a
educação na construção de um Brasil livre e soberano;
porque entendemos que o sindicato é um espaço
privilegiado de luta pela valorização da nossa profissão;
e porque nós, signatários deste manifesto, construímos,
ao longo dos últimos anos, junto com a categoria, um
Sindicato Forte. No sentido original do termo, somos -
e queremos ser sempre - utópicos, por acreditarmos que
o lugar da felicidade que brota da justiça ainda não existe,
 mas existirá. E cabe a nós construí-lo!
.Votar e ser votado nas eleições do Sinpro-Rio
O movimento Articulando Educadores está divulgando
em seu blog (http://articulandoeducadores.blogspot.com/)
 o calendário eleitoral do Sinpro-Rio. Estamos fazendo-o,
já que o presidente do Sindicato está ocultando-o da categoria,
 pois foi aprovado em reunião de Diretoria realizada em fevereiro.
Como o presidente do Sinpro-Rio, até agora, continua sem fazer
tal divulgação, prestamos novos esclarecimentos às professoras
e professores associados(as).
Procedimentos para poder votar e ser votado nas eleições
de agosto no Sinpro-Rio.
Candidatos: Filiados até 20 de junho de 2010; na categoria,
pelo menos, desde junho de 2009; e em dia com as contribuições
sociais até 20 de junho de 2011.
Eleitor: Filiados até 20 de dezembro de 2010; e em dia com as
contribuições sociais até 20 de junho de 2011.
Formas de regularização de débitos:
- Para quem está atrasado até 18 meses:
Computar o débito correspondente e pagar, dividindo-o em
até seis vezes com cheques ou cartão de crédito. 
- Para quem está atrasado mais que 18 meses: pagar
 R$ 306 (correspondentes aos últimos 18 meses) em até
 seis vezes (6 parcelas de R$ 51) com cheques ou cartão de crédito.
Os possíveis débitos só devem ser quitados no início de junho,
observando a data de 20 de junho de 2011, como prazo final (http://articulandoeducadores.blogspot.com/2011/05/votar-e-ser
-votado-nas-eleicoes-do.html).
Articulando Educadores exige na Justiça direito de resposta
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