Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Dilma Coragem
Dilma Coragem, pois Chicago não aguenta
O ministro da Agricultura pediu demissão (10 de agosto). A presidente Dilma promete que não vai compactuar com a corrupção. As velhas raposas da política acham que haverá pressão de partidos para que ela minimize a faxina. Será uma briga árdua. Contudo, o grande aliado da presidente-presidenta será conseguir apoio da população e da própria mídia. É preciso que todos os setores democráticos se aliem ao lado dos que não aceitam mais o assalto aos cofres públicos. Mas para isso, a própria Presidente da República terá de dar demonstração nítidas de que deseja realmente mudar o quadro e a maneira de se fazer política no Brasil. Duas providências são essenciais: 1 - a diminuição drástica do número de ministérios e órgãos inoperantes da administração pública; 2 - diminuição drástica do número de cargos de confiança, muitos dos quais criados para alimentar a política de empreguismo.
Há ainda uma outra que não se trata de medida, mas apenas de respeito ao artigo 37 da Constituição. Vagas públicas só podem ser preenchidas por meio do concurso público democrático.
Como se disse de Al Capone, "assim dessa maneira Chicago não aguenta".
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