Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sábado, 17 de setembro de 2011

Jornalismo e fantasia

Circula entre muitos jovens, em especial, análises pouco consistentes sobre as ações empreendidas pelo governo estadual no combate ao tráfico de drogas. Essas críticas repetem um velho e desgastado modelo na apresentação de supostos fatos, sem que os mesmos sejam acompanhados de provas contundentes. Em relação aos relatos não há praticamente novidades entre o que é comum em conversas de botequim. Sempre se falou em acordos de governos com a criminalidade desorganizada. Isso vem desde o tempo do onça. Falava-se em acordos com o jogo do bicho, etc e tal. Para alguém escrever de forma confiável sobre o tema, no entanto, é preciso algo mais: o papel aceita tudo. Muitas vezes, o velho repórter lança um panfleto para agradar a garotada que dá os primeiros passos na crítica política. Escreve bonito e ao mesmo tempo massageia o próprio ego, se intitulando o Colombo de suas denúncias e ainda pede royalties para o seu bla,bla, bla. O jornalismo exige informações consistentes. Exige provas contundentes sobre o que se está escrevendo. Não é impossível que tenha ocorrido esse tipo de acordo, mas da mesma forma tudo também pode estar no reino da fantasia. No passado, presente e futuro, o jornalismo deve ser uma atividade calcada em fatos. Fora disso foge aos seus verdadeiros objetivos.

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