Nos anos 60, a letra J imperava na política brasileira. O principal nome era Juscelino, mas também tinha-se Jango (de João Goulart) e até Janio Quadros, despontando em São Paulo, e como dizia a marchinha carnavalesca até pintava como governador da Bahia com Juraci Magalhães. Agora, no século XXI a letra da moda parece ser a M, com um Michel desbancando do cargo sua antiga aliada e no Rio, o próximo prefeito chamando-se Marcelo. Mas o Jota ainda não perdeu o prestígio, com São Paulo emplacando João Dória no primeiro turno, e em Minas, o goleiro João Leite cotado pra assumir Belo Horizonte.
"Meu filho vai ser jota
Custe o que custar
Ê, ê, ê
Ê, ê, ê
Já vi que a letra jota
É que não é de azar
Ê, ê, ê
Ê, ê, ê
Ê, á.
II
Letra jota é presidente
Deputado e senador
Quando jota passa rente
Ainda faz governador
Na Bahia
De Iaiá e de Ioió."
"A leta jota", samba de Armando Cavalcanti e Ivo Santos, com Bill Farr, Continental: 17.844-B, Carnaval de 1961.-
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