Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Meu filho vai ser M custe o que custar


Nos anos 60, a letra J imperava na política brasileira. O principal nome era Juscelino, mas também tinha-se Jango (de João Goulart) e até Janio Quadros, despontando em São Paulo, e como dizia a marchinha carnavalesca até pintava como governador da Bahia com Juraci Magalhães. Agora, no século XXI a letra da moda parece ser a M, com um Michel desbancando do cargo sua antiga aliada e no Rio, o próximo prefeito chamando-se Marcelo. Mas o Jota ainda não perdeu o prestígio, com São Paulo emplacando João Dória no primeiro turno, e em Minas, o goleiro João Leite cotado pra assumir Belo Horizonte.

"Meu filho vai ser jota
 Custe o que custar
  Ê, ê, ê
   Ê, ê, ê
    Já vi que a letra jota
     É que não é de azar
      Ê, ê, ê
       Ê, ê, ê
        Ê, á.
                    II
              Letra jota é presidente
             Deputado e senador
            Quando jota passa rente
           Ainda faz governador
          Na Bahia
         De Iaiá e de Ioió."

"A leta jota", samba de Armando Cavalcanti e Ivo Santos, com Bill Farr, Continental: 17.844-B, Carnaval de 1961.-

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