Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Educação-RJ

Plano Estadual de Educação
Conferências Regionais serão realizadas nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril


A Secretaria de Estado de Educação reuniu, na última terça-feira (12/01), no auditório da sede, os diretores Regionais Pedagógicos e Administrativos para orientação quanto às próximas etapas do processo de revisão do Plano Estadual de Educação. O documento é uma ferramenta norteadora na política educacional em todo Estado, para as redes pública e privada, abrangendo desde a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) à Educação Superior.
Nesse momento, o documento-base, com diagnóstico, indicadores, metas e estratégias, já está sendo analisado pelo Fórum Estadual de Educação – FEE. Paralelamente, as 14 Regionais estão se organizando para as Conferências Regionais que acontecerão, simultaneamente, em todo Estado, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril. Nesta etapa, um dos principais momentos de mobilização e discussão do processo de adequação do Plano, as 20 metas estabelecidas no documento serão amplamente analisadas e debatidas por oito grupos de discussão e, posteriormente, encaminhadas para plenária final. Todas as contribuições de cada Regional serão levadas para análise e aprovação no Congresso Estadual de Educação.
O secretário de Estado de Educação, Antonio Neto, está conduzindo e acompanhando cada etapa do processo de revisão. Segundo ele, o Rio de Janeiro foi pioneiro na construção do Plano Estadual de Educação.
- Desde 2009, o Estado já conta com o Plano. O documento foi construído após amplo debate com a sociedade e as instituições. Hoje, estamos revisando e fazendo as adequações conforme o Plano Nacional. Nossa meta é, até o final do ano, contar com o documento totalmente revisado – afirma.
De acordo com a Lei nº 13.005/2014, o Plano deve ser do território e não da rede de ensino; deve ser construído coletivamente; deve tratar de todas as etapas e modalidades de ensino; deve prever formas de colaboração na oferta e a integração entre as políticas educacionais da União, do Estado e seus municípios; deve estar alinhado ao PNE; e deve considerar os insumos necessários para se alcançar as metas e vincular-se com outros instrumentos de planejamento.
Para a diretora Regional Pedagógica da Metropolitana I, Neide Aparecida de Oliveira, esse é o momento de mobilização, de envolver a sociedade e as instituições no debate.
- Nós vamos fazer essa interação, buscar as pessoas que hoje estão na Educação Infantil, discutir o Fundamental, buscar as universidades que a gente tem nos municípios, vamos discutir também o Ensino Médio numa perspectiva de Ensino Integral. Fazer com que os diferentes segmentos possam contribuir para que o nosso Estado tenha um plano que contemple a Educação no seu todo - destacou.
O diretor Regional Administrativo do Médio Paraíba, Marcos Dias Vieira, comenta sobre a relevância do documento para as futuras gerações.
- As propostas que estamos discutindo vão apontar para uma Educação do século XXI. Não tenho dúvidas que irá melhorar a vida dos nossos filhos e netos. Os jovens serão protagonistas nesse processo educacional – disse.
Foto: Marcia Costa/Seeduc-RJ.



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