Angola: Líder comunitário preocupado com proliferação de seitas religiosas
Luanda - O presidente da Comissão de Moradores do Sector 10 (bairro Golfe), Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi , Manuel Esperança , está preocupado com a proliferação de seitas religiosas na zona, admitindo que muitas estão a provocar insegurança social e espiritual nas famílias e no país.
Manuel Esperança, que falava à Angop depois de uma reunião, domingo, com lideres de denominações religiosas da área, disse que a população está a se queixar do modo de actuação e práticas de muitas seitas.
Informou que "na área há muitos imigrantes ilegais que chegam ao país, principalmente, da África Ocidental e se escondem em igrejas, mas os cidadãos não denunciam ao Governo".
Sublinhou que tendo em conta o que está a acontecer em muitos países Mulçumanos e islâmicos, os angolanos não podem aceitar que este tipo de situação aconteça no país, por isto devem trabalhar a partir de agora com os militantes de base.
Disse que têm notado que muitos cidadãos muçulmanos quando chegam ao país procuram logo casar-se com angolanas e se tiverem filhos do sexo masculino, uns anos depois do nascimento, são enviados para outro lugar e os moradores receiam que eles apareçam depois a reclamar a nacionalidade angolana, porque não sabem aonde vão e que educação recebem.
Indicou também que tem informações que muitos cidadãos angolanos com problemas com a Justiça fogem da prisão e se escondem em igrejas, porque se sentem inseguros em casa de familiares.
Para Manuel Esperança , a proliferação de seitas religiosas no bairro está a causar insegurança social. "Numa comunidade muito pequena existem mais de 50 denominações religiosas, das quais apenas uma é reconhecida pelo Estado", enfatizou.
A população, segundo o líder comunitário, reclama devido a poluição sonora, afirmando que os moradores quase não conseguem dormir, porque muitas igrejas realizam cultos a partir da 0H00.
Disse que o barulho incomoda os moradores e dificulta a vida dos estudantes e trabalhadores, principalmente , dos munícipes com problema de saúde.
“Se nós os responsáveis da comunidade não fizermos esforço para estancar este mal, vamos ter a vida comprometida e vai afectar também o desenvolvimento do pais”, admitiu.
Considerou que muitas seitas estão a provocar instabilidade espiritual nas famílias. Alguns líderes que dizem ter poder para desvendar pessoas com feitiço, acusam crianças de feiticeiras, provocam a destruição de lares, separação da população e das famílias.
Contou o caso de um casal, com oito filhos, que coabitaram 20 anos, que se separou porque um suposto pastor de uma igreja afirmou a um dos conjuges, no caso a esposa, que "teve uma visão de Deus que lhe revelou que o marido dela não era o esposo ideal para ela". Depois da revelação, a mulher mudou de comportamento que levou à separação do casal.
O líder questionou-se se esta igreja é para o mal ou para o bem, sublinhando que recebe estas informações da população e como responsável pretende que as igrejas revejam a forma de actuação para a conformar com a Constituição.
Informou que durante a reunião deu a conhecer aos líderes religiosos, as informações que recebem da população e os apelou para mudar a forma de actuação.
”O Governo de Angola é laico e não é contra a actuação das igrejas, mas contra a má actuação. As igreja devem ser legalizadas ,” observou.
Pediu aos líderes religiosos que reduzam o som durante a realização de cultos, para acabar com a poluição sonora que provoca muitos transtornos a saúde dos moradores, incluído os crentes e responsáveis da igreja que assim procedem.
Agência Angola Press
Informou que "na área há muitos imigrantes ilegais que chegam ao país, principalmente, da África Ocidental e se escondem em igrejas, mas os cidadãos não denunciam ao Governo".
Sublinhou que tendo em conta o que está a acontecer em muitos países Mulçumanos e islâmicos, os angolanos não podem aceitar que este tipo de situação aconteça no país, por isto devem trabalhar a partir de agora com os militantes de base.
Disse que têm notado que muitos cidadãos muçulmanos quando chegam ao país procuram logo casar-se com angolanas e se tiverem filhos do sexo masculino, uns anos depois do nascimento, são enviados para outro lugar e os moradores receiam que eles apareçam depois a reclamar a nacionalidade angolana, porque não sabem aonde vão e que educação recebem.
Indicou também que tem informações que muitos cidadãos angolanos com problemas com a Justiça fogem da prisão e se escondem em igrejas, porque se sentem inseguros em casa de familiares.
Para Manuel Esperança , a proliferação de seitas religiosas no bairro está a causar insegurança social. "Numa comunidade muito pequena existem mais de 50 denominações religiosas, das quais apenas uma é reconhecida pelo Estado", enfatizou.
A população, segundo o líder comunitário, reclama devido a poluição sonora, afirmando que os moradores quase não conseguem dormir, porque muitas igrejas realizam cultos a partir da 0H00.
Disse que o barulho incomoda os moradores e dificulta a vida dos estudantes e trabalhadores, principalmente , dos munícipes com problema de saúde.
“Se nós os responsáveis da comunidade não fizermos esforço para estancar este mal, vamos ter a vida comprometida e vai afectar também o desenvolvimento do pais”, admitiu.
Considerou que muitas seitas estão a provocar instabilidade espiritual nas famílias. Alguns líderes que dizem ter poder para desvendar pessoas com feitiço, acusam crianças de feiticeiras, provocam a destruição de lares, separação da população e das famílias.
Contou o caso de um casal, com oito filhos, que coabitaram 20 anos, que se separou porque um suposto pastor de uma igreja afirmou a um dos conjuges, no caso a esposa, que "teve uma visão de Deus que lhe revelou que o marido dela não era o esposo ideal para ela". Depois da revelação, a mulher mudou de comportamento que levou à separação do casal.
O líder questionou-se se esta igreja é para o mal ou para o bem, sublinhando que recebe estas informações da população e como responsável pretende que as igrejas revejam a forma de actuação para a conformar com a Constituição.
Informou que durante a reunião deu a conhecer aos líderes religiosos, as informações que recebem da população e os apelou para mudar a forma de actuação.
”O Governo de Angola é laico e não é contra a actuação das igrejas, mas contra a má actuação. As igreja devem ser legalizadas ,” observou.
Pediu aos líderes religiosos que reduzam o som durante a realização de cultos, para acabar com a poluição sonora que provoca muitos transtornos a saúde dos moradores, incluído os crentes e responsáveis da igreja que assim procedem.
Agência Angola Press
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