Mas, não é só em infraestrutura que deveremos concentrar nossos esforços. Precisamos de um salto qualitativo em termos educacionais. É preciso criar maiores perspectivas para as crianças e jovens, principalmente em termos de futuro profissional.
As escolas e universidades podem servir de base para o crescimento desse novo Brasil, que desponta com a possibilidade de se tornar, em breve, a quinta economia mundial. A Educação continua sendo o instrumento básico para esse salto qualitativo, mas sozinha não faz milagre. A geração de empregos e melhoria das condições de vida do brasileiro (saúde, habitação, lazer e esperança em torno da vida) são fundamentais.
Uma criança que nascer no Brasil de 2009 terá 7 anos em 2016. O Brasil não pode falhar em relação a ela. Da mesma forma, a criança que hoje tem 6 anos terá 13 em 2016 e o jovem que hoje tem 16 contará com 23 anos, podendo ser um potencial competidor olímpico. É preciso preparar o país para a competição, não apenas para ganhar medalhas (elas são apenas resultado de um trabalho), mas, principalmente, para que sejamos de fato um país democrático em que prevaleça a justiça social. Por enquanto, isso tem sido apenas um sonho olímpico.
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